41°Capítulo

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Vou matar o Romeu quando chegarmos em casa, arg que raiva!
Mônica: Hum... -esboço, revirando os olhos- Já me viu? Obrigada! Bota um balde de Bud ali pra mim. -peço logo.
Romeu: Já já vou pra casa. -comentou, fingi nem ouvir- Ah ê, leva um balde de Budweiser ali pra mim. -pediu apontando aonde eu estava.
Mônica: Qualquer coisa vou ficar ali. -aviso, dei um selinho rápido e saí andando.

Zero confiança para ele.
Voltei pra lá e meu balde já estava também, Amanda já estava com um lança no porte dela, maior tempão não uso essas paradas e pretendo continuar sem usar.
Fiquei como, na disciplina, agora ele está na minha de verdade e está doido para ir para casa e com certeza quer me arrastar também
Amanda: Ai amiga, tá com gostinho de menta, tá muito gostoso! Quer? Prova.
Mônica: Quero não viado, porra!
Ia me estressar com ela ali se continuasse a me jogar.
Ela parou.

Terminei de beber o balde, Amanda ficou doidona que eu tive que pôr ela dentro de casa, dar banho e pôr na cama. Onda pica!
Iam dar cinco da manhã quando voltei paro baile e dessa vez fui direto na direção do marido que estava só na água. Bem feito seu filho da puta! Está fodido? Chegar em casa vai ser pior, vai ouvir pra caralho.
Mônica: Mô, vamos pra casa? -agarrei nele, no maior lovelovy.
Romeu: Até que enfim né, já ia te chamar mesmo; e a Amanda?
Mônica: Mal! Tive que levar, ficou derramada. -contei.
Romeu: Hum. -cohichou com os dele e entrelaçou nossas mãos.
Fomos andando em meio ao baile, eu naquela onda de Budbud que só quem já teve sabe.

Já estava dentro do carro indo pra casa,  fiz a linha romantica, estava aos beijos com meu neguinho, meu vacilo, meu melhor erro! Bem apaixonada mesmo ou melhor, carente, bêbada.
Romeu: Ficou soltinha hein, humm... -Disse, naquele ar de deboche, tipo: Tô gostando de ver.
Mônica: Que nada, meu normal! -Digo naturalmente, dando de ombros- Mas viu que eu não vacilo? Não me drogo... Eu sei me controlar, tenho visibilidade do meu limite. -joguei, pega quem querrr.
Ele se calou.
Chegamos em casa e eu fui logo subindo e me jogando na cama, sem ânimo para fazer nada, tô bêbada!
Mônica: Amooor? -chamo por ela na maior manha- Mô, tira minha sandália aqui.
Deu só aquele alívio nos pés, ele tirando.
Romeu: Ué, num tem visibilidade dos seus limites?
Mônica: Sim, na frente dos outros eu sei me controlar, ao chegar em casa a parada é outra, tenho que sustentar minha onda, minha cachaça, mas na rua eu faço a linha, amô! Ao contrário de você eu sei fazer as coisas sem deixar transparecer, você faz e me deixa logo sabendo. -Digo aproveitando o embalo- Eu sei que tu encheu a cara de droga e de manhã não teve ânimo para fazer o prometido que tu tinha com teus filhos... Romeu, abre seus olhos e para de querer me esconder as coisas, você não notou que eu sou por você?
Bem sério estava, paralisado só me ouvindo meio assustado, o puxei e o abracei com raiva desse descarado.

Acordei tão bem...
Romeu dormia que nem um porco ainda, roncando todas. Eu levantei, e fui agilizar minha vida.

Fiz tudo e fiquei esperando o bonitå terminar o banho para termos uma conversinha séria, ele pensa que eu sou quem? Eu me amo meu amor, pode não parecer, mas antes de amar ele eu tenho o meu amor próprio.
Mônica: Quero que você me responda com sinceridade, pelo menos uma vez. -peço o encarando firme- Aquela Luana está mesmo grávida? É seu?
Foi horrível ter que dizer isso, para sair foi um custo.
Romeu: Que eu saiba não, pô! Ela quer te perturbar, tenho nada com ela há tempos cara. -resoondeu bem natural.
Mônica: Você vai ser capaz de fazer isso comigo, de novo? -pergunto, bem séria- Romeu, é d+++ pra mim!!! Eu não aguento mais!!! -berrava, explodindo; não consigo me segurar- Eu odeio essa vida, vida maldita, eu odeio amar um traficante!!! Por que Deus? Logo eu, como comigo?? Ahh...
Saí tacando tudo o que tinha em cima da cama nele.
Romeu: Para de bobeira, porra!!! Parô! -Falou, tentando me segurar- Você é muito cabeça fraca, essa filha da puta quer isso pô, deixar a gente assim em pé de guerra. -Disse, com a voz grossa, me segurando firme.
Mônica: Claro porra, você deu confiança! Tu comia ela seu filho da puta!!! Se ela faz para me atingir, ela consegue e muito.
Eu estava possessa, ódio definia meu estado.
Romeu: Para vai filha, esquece isso! Eu não tenho nada com ela desde que separamos.
Mônica: MENTIROSO!
Romeu: Eu vou resolver essa parada, ela vai se ver comigo. -Falou botando firmeza na voz, aí eu gostei.
Mônica: E pode avisar que se ela estiver grávida vai passar fome e se tiver bancando pseudo-gravidez eu vou matar ela, o dia dela está contado comigo. -Digo, num tom de aviso para ele também, exausta.
Romeu: E quem paga sou eu né? -Cruzou os braços e parou na minha frente.
Mônica: Paga! Claro que paga, que se não tivesse se envolvido com aquele lixo nada disso aconteceria, eu não passava nenhuma dessas humilhações. -Digo na raiva, dou costas- E agora eu vou botar pra foder, nem vem me segurar.
Romeu: Como assim? Qual foi.
Mônica: Verá com seus próprios olhos.
Saí do quarto para não dar ruim para mim.
Ele está fodido! E se essa piranha tiver realmente grávida eu vou largar tudo e viver minha vida com a minha filha!
Sérião.

REALIDADE NA PENHA. 💒💖 CONCLUÍDAOnde histórias criam vida. Descubra agora