Mais Akuma

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Mais tarde Alya ligou, e claro que ela queria saber o que ele tinha dito e se a Marinette tinha acreditado e perdoado, claro. Alya desconfiou da versão que Adrien deu para os fatos, mas a Marinette contou sobre o convite para o festival. Nesse ponto primeiro Alya pensou não ter entendido, depois achou que podia ter algo errado pediu que a Marinette enviasse uma imagem do convite e pelas marcas de autenticidade, teve que dar o braço a torcer, pois era verdadeiro.

Alya: -Sinceramente, não sei se ele foi enganado assim pela Chlóe ou se sabia o que ela estava fazendo, mas isso não importa! Se você está com esse convite, a melhor coisa vai ser aproveitar, quem você irá chamar?

Marinette: -Ah! Você e o Nino com certeza! Comigo somos três, ainda temos mais três lugares!

Alya: -Três lugares? Mas o Adrien não vai?

Marinette: -Ele disse que entenderia se eu não me sentisse a vontade e que não fazia questão de ir...

Alya: -Mas Mari... Eu acho que ele gostaria de ir. Mas você que sabe. Mas nossa! Você está com a TV ligada?? Tem um akuma... Tenho ver isso, Mari! Até mais!

Marinette ligou a TV apenas para saber para onde deveria ir.

[...]

Assim que chegou ao local, Ladybug notou que o parceiro já estava ali e uma grande quantidade de emoções a invadiu. Sentia-se menos preparada para ver Chat Noir do que estava para ter visto qualquer outra pessoa naquele dia.

Chat Noir: Boa Noite, Bugboo! Temos aqui uma fiandeira do destino, espero que ela não chegue ao final de nenhuma linha!

Ladybug: -Oh Chat, mais piadas? Você nunca cansa? – Pelo menos, as piadas sem graça ajudavam a evitar um clima estranho e silencioso que se formaria se dependesse dela...

Moira: -Meu nome é Moira! E eu vou garantir que nenhuma linha seja longa demais!

A akumatizada, descobriram depois da luta, era uma costureira de reparos e trabalhos menores, seu pequeno ateliê de costura ficava próximo dali. Uma cliente havia feito uma encomenda grande um vestido, e ela tirou as medidas corretas, mas a cliente ganhou um pouco de peso e saiu das medidas, e colocou a culpa da peça não ficar boa na costureira.

Ela controlava as peças de roupa como se vivas fossem, conseguia usar os casacos e calças para se moverem como se alguém os usasse, criando certo número de auxiliares fantasma.

E, algum momento conseguiu prender Chat Noir e Ladybug com as peças de roupas, mas roupas podem ser rasgadas então, antes que conseguisse um bom par de luvas para pegar os miraculous os heróis escaparam. A luta foi irritando Moira e ela resolveu usar ataques mais letais. Quando notaram um "enxame" de agulhas vindo à direção deles, Chat pulou na frente dela girando o bastão.

Chat Noir: -Merda! – Ele exclamou em algum momento.

Ladybug: -Olha a boca, Chat! O que foi?

Chat Noir: -Precisamos acabar com isso logo!

Ladybug: - Distraia ela, Ok Chaton?

Quando ela ia usar o "Lucky charm" notou uma enorme quantidade de agulhas serem lançadas na direção deles e pela primeira vez se desesperou pela possibilidade de Chat Noir se machucar, aquilo não foi racional. Ela entrou na frente dele girando o ioiô desviando a maior parte das agulhas não contendo um grito de dor e só depois usou o "Lucky charm" e surgiu um enorme imã. Ela logo percebeu qual seria um ótimo uso para ele e amarrando em seu ioiô começou a girar. Agora os ataques seriam evitados de forma muito mais eficiente, pois o imã impedia que todas as agulhas passassem.

Ladybug: -Chat usa o cataclismo na fita métrica do pescoço dela que eu te dou cobertura!

Após destruído o objeto a borboleta negra começou a se afastar, ela a purificou e lançando o imã para cima a nuvem de joaninhas reparou quase todos os danos causados. Eles se afastaram de lá, mas Chat a seguiu.

Ladybug: -Chat o que você está fazendo?

Chat Noir: -Eu quero saber quantas agulhas te acertaram e quero saber porque se jogou na minha frente depois de pedir que eu a distraísse. Você precisa de ajuda? – Ele estava preocupado.

Ladybug: -Umas sete, eu acho. Mas não foi nada, sério. – Disse tentando parecer bem, mas mal conseguia sustentar o peso, não conseguia apoiar em uma das pernas que foi atravessada por três agulhas.

Chat Noir: -Bugboo, o caramba que não foi! – Ele disse mostrando o ombro onde uma das agulhas tinha atravessado. – Parece que uma brasa atravessou meu ombro. Mostra! – Ele não aceitaria uma negativa, então ela sentou e mostrou os lugares difíceis de ver (as cores dos uniformes não ajudavam).

Chat Noir: -Como você conseguiu ficar em pé com essa perna machucada?! E precisamos levar você para algum lugar ver esse ferimento no abdômen isso ter causado alguma hemorragia interna.

Ladybug: -Eu vou para casa, você para sua e eu me viro, ou você ia cuidar desse ombro em algum lugar diferente?! – Era praxe algumas contusões das lutas, mas aquilo era diferente e mesmo assim, não havia como procurar um serviço médico... O que eles poderiam dizer de como se machucaram?

Enquanto Chat verificava os ferimentos dela, ela estendeu a mão para tocar o ombro dele pensando que queria ter evitado que ele se machucasse e lembrando-se da luta para determinar em qual momento aquilo tinha acontecido. Assim que seus dedos tocaram o local ela sentiu um formigamento na ponta dos dedos. Ele pareceu sentir algo também. A partir daquele ponto de contato um circulo de luz começou a se expandir envolvendo os dois. Ela sentiu uma leve ardência em cada um dos pontos onde havia sido machucada e logo a dor havia indo embora completamente.

Chat Noir: -O que você fez?! Como você fez isso, Bugboo?!

Ela até gostaria de ter ficado um pouco mais ali para entender melhor o que tinha acontecido, porém seus brincos que antes tinham quatro pintas ainda, depois daquele breve momento passaram a ter apenas uma. Como sua perna não doía mais ela simplesmente saiu dali em busca do primeiro lugar que pudesse entrar para se destranformar.

Ladybug: -Não me siga Chaton! Outra hora explico. – Pelo menos, poderia ouvir a explicação de Tikki antes...

Endless Miraculous LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora