Hawk Moth detalhes e vilões

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[...] Naquela sexta em que Executor foi akumatizado

Naquela sexta Mari foi para o curso, como nas duas sextas anteriores, porém desta vez estava morrendo de sono e totalmente perdida em pensamentos de como seria conversar com Chat Noir no dia seguinte. Durante toda a aula ela se esforçou para apenas prestar atenção ao que fazia ali, mas os pensamentos sempre escapavam para Chat Noir, em o que e como falar e Adrien... Mal sabia que sua introspecção não havia passado despercebida.

Durante o intervalo ficou na sala de aula e acabou cochilando sobre a pasta de desenhos, só notou que o curso recomeçou quando ouviu o silencio das conversas e o timbre mais alto da professora. Também brigou para prestar atenção a segunda metade da aula do dia. Depois do término sentia-se exausta não só do dia, mas da semana inteira e da tensão com Adrien e Alya lhe perguntando coisas, coisas que ela não poderia falar ainda, não sem falar com Chat primeiro. Decidiu tomar um café na cantina, antes de voltar para casa, pelo menos, amanhã poderia dormir até tarde...

Ela andava em direção ao ponto de ônibus quando ouviu o alarme do carro ao lado sinalizando que havia sido aberto e levou um susto.

Armand: -Princesa, por que não aceita uma carona? Vai chegar em casa muito mais rápido. – Só agora ela notou que estava entre Armand e o carro, como tinha andado até ali tão distraída?

Marinette: -Prefiro ir para casa de ônibus, não estou com tanta pressa.

Armand: -Pense bem, o ponto está vazio e a iluminação é fraca... – Disse abrindo a porta de trás do carro azul. Mas ela tinha certeza que não era uma boa ideia, preferia seguir o plano e voltar de ônibus, sem ter que se preocupar que alguém a estivesse seguindo e quisesse mandar fotos para Adrien dela entrando no carro ou saindo dele na frente de casa.

Mas Armand não estava acostumado a receber "nãos" de garotas de dezesseis ou a respeitá-los. Ela não esperava que ele fizesse algo assim, então o movimento dele a pegou desprevenida, quando notou ele a havia derrubado no banco de trás do carro e ele estava por cima dela.

Marinette: - Hei! Alguém! Me ajude! – Ela tentava de desvencilhar e gritava a plenos pulmões. Tinha escurecido a pouco, mas aquele bairro era comercial e a rua estava aparentemente deserta aquela hora. Mas logo sentiu a mão dele sobre a boca tapando para evitar que gritasse e sentiu a outra mão apertar um dos seios sob a camiseta. Uma das pernas dela estava presa sob o peso dele e ainda não havia conseguido apoio com a outra. E no instante seguinte estava livre. Como?

Lohan: -Eu disse para você não pegar carona com ele, Mari...

Lohan puxou Armand para fora do carro e ambos agora se estudaram por poucos instantes decidindo o que fazer. Armand tirou um canivete do bolso, porém não era um ladrão de rua e não estava acostumado a brigar armado, ainda assim aquilo era uma ameaça bem consistente. Marinette estava sentada dentro do carro, pronta para sair, mas Armand estava na rota de fuga mais óbvia e a porta do carro aberta impedia que fosse na outra direção sem que passasse pelo meio dos dois. Armand deu um golpe para frente passando a lâmina na altura do peito de Lohan. Os dois eram mais altos e mais musculosos que ela e sem estar como Ladybug, brigar não era tão simples assim. E tudo aconteceu muito rápido, Lohan tentou acertar um chute, mas Armand se desviou e já ia avançar com o canivete quanto foram pegos de surpresa com a Marinette chutando a lâmina para longe. Armand apenas encarou por um segundo, não conseguiria ganhar de Lohan desarmado sem que a garota fugisse de qualquer forma. Então, entrou no carro e saiu arrancando dali, deixando que o próprio movimento do carro fechasse a porta traseira.

Lohan: Você está bem? – Ela apenas assentiu, ainda estava meio em choque. -Onde você aprendeu a chutar assim?!

Marinette: -Ah eu ... não sei? Agi por impulso... – Lohan sabia que aquilo não fazia sentido, claro que Armand e ele não estavam prestando atenção nela, mas aquilo com certeza não foi um golpe de sorte. Uma garota como ela não conseguiria acertar Armand em um mero golpe de sorte...

Endless Miraculous LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora