Minha mãe me acordou falando que ja estava na hora, porra nem parece que dormir, fui direto pro banheiro e só joguei uma água no corpo, coloquei uma roupa do Matheus mais comportada, eu até tinha mas copo que ele, mas do nada comecei a emagrecer e agora as roupas dele ficam certinhas em mim.
Desci e minha mãe falou que tinha feito um café, fui direto pra cozinha, comi um pouco de tudo que tinha naquela mesa e depois levantei, fui no banheiro escovar os dentes e depois fui de encontro a minha mãe que tava na sala.- Pelo amor de Deus Micael, vai faz o negócio direitinho, porque nem eu e nem a mãe da Luiza vamos dessa vez - eu assenti, parece até que sou criança.
- Tenho dez anos mais não mãe, mania de me tratar igual criança, pode deixar que vou me comportar - falei e ela riu assentindo.
Me despedi da minha mãe e segui pra casa da Dona Paula, tava me aproximando e vi a outra parada na porta cheia de bolsa me esperando.
- Vambora que eu ja to chamando o uber, que daqui até lá na pista vai dar tempo dele chegar - falou de costas e depois virou, como ela sabe que eu tava chegando perto dela?
- Ih caralho, virou mãe diná agora? Como tu sabe que eu já tava aqui? - ela apenas deu um sorrisinho debochado - aquela cachaça que tu bebeu ontem te deu o sentido da adivinhação?
- Ih Micael, vai a merda vai - falou puta e a mãe dela saiu na hora.
- O que a Dona Yara falou ontem Luiza? Pelo amor em, vão logo que vocês ja estão atrasados. - a mãe da outra falou e a mandada saiu andando com algumas bolsas, eu peguei as que ela tinha deixado e segui a mesma.
Seguimos o nosso caminho em silêncio, assim que chegamos na pista o uber chegou, a Luiza foi até a janela do motorista e pediu pra abrir a mala e assim o filho da puta fez, fui com ela colocar as bolsas lá, fomos pra lados diferentes, eu sentei no banco do carona ao lado do motorista e ela sentou no banco de trás.
Seguimos pro terreiro o caminho foi tranquilo a pista tava tranquilinha e com isso chegamos rapidinho, assim que o uber parou nós saimos, a dona lá ja estava no portão esperando a gente, o cara abriu a mala eu peguei as bolsas, fechei a mala e ele meteu o pé, a mandada ja tinha pago.
Cumprimentei a dona depois da Luiza e enfim entramos pro terreiro, antes dela começar a preparar o bagulho ela chamou duas pessoas, uma mina levou a Luiza pra um lado e o cara me levou pro outro, o cara me deu uma camisa e uma calça branca e mandou eu vestir, tava entendendo porra nenhuma mas fiz o que o cara pediu, quando voltei ja estava tudo preparado e a Luiza também estava toda de branco.
Nisso a dona lá tava com uns panos na mas mãos, forrou três panos no chão e os outros três que haviam sobrado ela colocou na minha cabeça e mandou que eu pisasse em cima do pano, sem neurose nessa hora meu cu começou a trancar filho, ela pegou a tal galinha que tinha sido morta ontem e começou a dar com ela em mim.
Ela falava varias coisas que eu não entendia e vinha me dando várias porradas com aquela galinha e a cada porrada que ela dava eu olhava pra cara da outra ela tava me olhando com uma cara de riso, eu tava como com maior olhão arregalado.
E a coroa lá, batendo com aquele bagulho em mim e depois passava o troço no chão e depois volta a bater, comecei a focar somente no que estava acontecendo e nisso comecei a sentir um bagulho estranho, parecia que o peso que tava sobre meus ombros saiu ta ligado, comecei a me sentir mais leve bá.
Depois do bagulho da galinha a coroa deu uma vela na minha mão e acendeu, e continuava lá com as palavras que eu não entendia, depois começou a cantar uma músicas e do nada ela vem e quebra a vela na minha mão, nisso ja veio outro e jogou um pó em cima de mim e ficavam lá falando cantando eu não entendendo nada mas pelo menos eu tava me sentindo mais leve.
Depois disso me levaram pro banheiro, mandaram eu tomar um banho de ervas, depois que acabou tudo mandaram novamente eu colocar a roupa la e me levaram de volta pra mãe de santo, ela falou mais algumas coisas com nós dois e falou que tinhamos que dormir lá no barracão e que antes de nós irmos embora iamos ter que tomar outro banho de ervas...
Colocaram nós dois pra dormir num quarto lá de telha mané, nós deitamos na mesma cama mas um afastado do outro, cadê que o sono vinha, eu cheio de medo de aparecer alguém sei lá, deitei de costas pra ela e fiquei de olho fechado tentando buscar meu sono.
Quando finalmente consegui achar o bendito eu senti alguém encostando na minhas costas.
- Micael... ou acorda - ela sussurou me dando uma cutuvelada.
- Hm, quié mano - respondi no mesmo tom que ela mas de olhos fechados.
- Acho que tem alguém querendo entrar aqui
- Como cara? o bagulho aqui ta tudo fechado
- Pelo telhado, ai.. ai ta ouvindo? - ela sussurou e se encostou mais em mim.
- Chega pra lá cara ta me espremendo na parede. - falei e ouvi o barulho, me virei e olhei pro telhado.
Parecia que tinha alguém andando lá em cima, a outra virou rápido e jogou o pé e o braço em cima de mim e escondeu o rosto no meu pescoço.
- Viu como não é mentira minha, tem alguém lá em cima - ela falou levantando o rosto fizeram barulho e ela novamente escondeu o rosto e eu ri.
- Maior medrosa mané, pera ai que eu vou ir lá ver o que é - eu tentei tirar a perna dela de cima de mim mas ela me apertou mais. - calma ai cara deixa eu ir lá ver.
- Não, fica aqui comigo, você não ta vendo que eu to com medo? - falou me olhando e eu assenti.
- Então eu vou passar a noite toda assim com você? - ela assentiu sem nem olhar pra minha cara - abusadona.
- Sou tua mulher, então você tem que me proteger, eu hein.
- Então tá, bora dormir que eu ja to cheio de sono - falei fechando o olho, apaguei rápido.
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PROFISSÃO PERIGO 🔞🔫
General FictionLIVRO ÚNICO - CONCLUÍDO ! História de minha autoria, como qualquer outra história que tem aqui no meu perfil, essa daqui também é de morro, mas essa aqui é um pouco diferente, quem vem narrando é o homem, ou seja a história é contada pelo lado mascu...