43 ▪︎ Boa equipe

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P.O.V Annabeth Chase:

Me surpreendi ao ver Reyna sentada no restaurente que tínhamos combinado de nos encontrar 15 minutos antes do horário. Ela bebia um líquido transparente com gás, provavelmente água com gás ou refrigerante de limão, mas tinha certeza que era a primeira opção, enquanto lia alguns papéis e passava um marca-texto na folha.

Me aproximei e parei na frente dela.

-Boa tarde. - Ela me olhou surpresa, como se nem tivesse percebido minha aproximação.

-Ah, senhorita Chase...

-Annabeth, por favor. - Murmurei a interrompendo, pelo olhar dela a mesma não gostava de ser interrompida. Mas eu não me importava. - Posso? - Apontei para a cadeira.

-Fique a vontade! - Ela fez um movimento com a mão e eu me sentei. - Não esperava que chegasse tão cedo.

-Costumo chegar antes para os meus compromissos. - Murmurei e ela me avaliou como se tivesse admirada.

-Muito bem, prezo muito pela pontualidade. - Sorri. - Quer pedir o almoço? - Ela perguntou pegando os papéis e eu olhei ao redor, não estava com fome e percebi que olhei ao redor pra ter certeza de que ninguém prestava atenção na gente.

-Tomei cafê da manhã tarde, por isso estou sem fome. - Falei passando os dedos pelos desenhos da toalha da mesa. - Mas se você quiser pedir, não vejo problema. Vou tomar apenas um suco, por enquanto.

-Também não estou com fome. - Ela falou suavemente, e sentou com as costas encostada na cadeira, fez um sinal para o garçom que veio nos atender com um sorriso.

-Boa tarde, o que vão pedir?

-Apenas um suco de maracujá, por favor. - Pedi e ele anotou o pedido, olhando para Reyna que me estudava como se eu fosse uma caça e ela a caçadora que eu deveria temer. Mas não temia.

Por fim, ela sorriu para o garçom.

-Eu estou bem, obrigada. - Ele se afastou e ela postou os olhos em mim. - Então, me diga o que sabe...

-Não, me diz o que você sabe! - Ela levantou a sobrancelha.

-Eu sou a advogada aqui.

-Sim, a advogada do meu namorado. - Ela semicerrou os olhos. - Pelo que sei pessoas desse ramo muitas vezes são compradas, não confio em qualquer um.

Um sorriso brincou nos lábios dela perfeitamente pintados com um batom que quase tinha a tonalidade vinho.

-Muito bem, eu poderia me sentir ofendida com esse seu comentário, mas levando em consideração a situação do senhor Jackson, todo cuidado é pouco. - Ela observou o garçom, que veio de algum ponto atrás de mim, fazer o caminho dele até a nossa mesa, em silêncio. E, quando ele se afastou, ela colocou as duas mãos graciosamente na mesa, apesar de que eu tinha quase certeza que aquela mão não era nada graciosa dando um tapa em alguém. - Senhor Olympus me contratou, ele me explicou toda a situação e me disse que você, a nora dele, já estava investigando por si mesma e sem que o senhor Jackson soubesse, - Resisti ao impulso de revirar os olhos, qual é o problema dos homens em manter a boca fechada? - e quando eu falei com senhor Jackson ele me explicou a situação pelo ponto de vista dele e me contou quem sabia de toda a situação. Pelo que ouvi quando eu e ele conversamos, tive certeza de que ele tinha sido enganado, e pelo que vi isso também não é muito difícil. - Semicerrei os olhos.

-Ele é bem inteligente... talvez um pouco inocente, mas só isso. - Ela sorriu.

-Claro, não quis ofendê-lo. - Seu sorriso sumiu e seu olhar voltou a ser de uma caçadora na frente de sua caça. - O que você sabe, Annabeth Chase? - Ela colocou as papeladas novamente em cima da mesa, e então pude ver que tinha uma foto minha com meu nome e sobrenome ao lado.

Love For Contract - Percabeth ✔Onde histórias criam vida. Descubra agora