Capítulo 27

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A noite hoje está mais bonita que o normal aqui na corte noturna. Mais precisamente nas barreiras dela onde estou encostada atrás de uma árvore com um capuz na cabeça. Pelas sombras consigo sentir um movimento rápido pelos arbustos. Reviro os olhos com um sorrisinho.

— Ai!

Exclamo quando trombo de propósito com um homem forte e de estatura mediana.

— Não olha por onde anda?

Ele fala ignorante querendo me empurrar para passar.

— Ei, esquentadinho, deixou sua lâmina cair. — Digo girando a lâmina em minhas mãos e ele com irritação vem até mim. E dou uma risadinha não o deixando pegar.

— Me dê essa merda. — Ele pede irritadiço e chego mais perto dele.

— Se não o que? — Pergunto com um sorrisinho e tenho certeza que ele está perdendo a paciência, mas permanece ali.

— Eu arranco suas tripas.

Tenho que rir.

— Querido, arrancar as tripas não é tão divertido quanto queimar seu cérebro.

— O que? — Ele pergunta sem entender.

— Ah você é entediante por aqui, vamos tomar um café?

Ele fica confuso com o rumo da conversa e me empurra contra a árvore, chegando bem perto do meu ouvido e me apertando com força.

— Escuta aqui garotinha, eu não tenho paciência com criaturas como você quando estou em serviço, apenas quando estou trepando.

— Ah e é isso que você quer fazer agora? Trepar comigo. — Interrompo com um sorriso felino.

Ele fica mudo por um segundo mas me aperta mais contra ele. Suas roupas não permitem de ver muita coisa, principalmente o capuz que deixa escapar apenas algumas mechas loiras e seus olhos castanhos.

— Se eu tivesse tempo, eu estaria fodendo com você nessa árvore. — Ele rosna e tenho vontade de revirar os olhos, mas finjo que adorei.

— Acho que já estou te fazendo perder tempo. — Sorrio. — E suas mãos estão deixando marcas em mim nas quais eu não vou me importar de piora-las em você, então, vamos as apresentações, eu sou seu novo pesadelo e você é o cara que está dormindo.

— Como é que...

— Dormindo. — Repito e retiro boa parte da frequência sanguínea de seu cérebro fazendo ele escorregar aos meus pés e bater o rosto na grama molhada. — Ora que gentileza a sua se ajoelhar diante de uma princesa.

Aproveito e lhe dou um chute nas bolas.

— Isso foi por me assediar.

— Esse foi o melhor espetáculo da noite, parceira. — Azriel diz caminhando até mim e parando em frente ao novo prisioneiro. Nós batemos as mãos uma na outra comemorando. Az vira o rosto dele com a ponta da bota para observar melhor. — Cretino.

𝐋𝐮𝐚 𝐒𝐨𝐦𝐛𝐫𝐢𝐚 - 𝐀𝐳𝐫𝐢𝐞𝐥 Onde histórias criam vida. Descubra agora