Capitulo 80

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Abro os olhos lentamente sentindo os pulsos doloridos e a cabeça muito zonza

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Abro os olhos lentamente sentindo os pulsos doloridos e a cabeça muito zonza. Meus ouvidos zumbiam e me engasgo com minha própria respiração. A visão turva e a audição comprometida me fizeram demorar para enxergar a minha frente Aidan sendo espancado diversas vezes.

— NÃOOOOO. — berro alto e extremamente chocada em ver meu próprio pai fazendo aquilo.

Tudo bem que meu pai, até mesmo em nosso mundo, não era o maior fã de Aidan e tudo piorou quando éramos pequenos e nos beijamos sem querer, meu pai é muito ciumento comigo, mas nunca chegou a machucar Aidan como está fazendo agora.

Continuo gritando e estreito meus olhos tentando ajustar minha visão. Estamos na prisão do castelo, onde eu imaginava encontrar meu pai, mas não nessa situação.

— Ast eu estou bem. — Aidan chia, cuspindo sangue. Ele estava horrível.

— Que bom que acordou porque agora minha conversa é com você.

Meu corpo treme, mas não de medo e sim de raiva, muita raiva.

— Pois bem então. Eu não tenho medo de você encantador de sombras, se quer brigar com alguém então brigue com alguém como eu e duvido que não se impressionará. — ergo o queixo excluindo qualquer dor e sentimento de angústia do peito e substituindo pelo mais puro ódio. Eu era metade Roduan, eu podia ser bem cruel também.

Suas sobrancelhas se ergueram.

— Interessante, mas mesmo você sendo uma espiã, eu não vou lutar com você.

Solto uma risada sarcástica.

— Acha que eu não sou capaz de te derrubar? Ou está com medo de perder para uma fêmea como eu? — Desafio.

Escuto a risadinha de orgulho de Aidan ao longe enquanto as botas de couro fazem barulho no chão frio até o dono delas chegar até mim.

Meu pai... Azriel me mede com o olhar de forma desdenhosa e um pouco sinistra, mas então me solta e sinto o choque do chão frio contra meus ossos doloridos demais.

Eu era uma guerreira illyriana, mesmo sem forças eu poderia lutar uma batalha inteira sem abaixar minha cabeça.

Um brilho intenso e conhecido atrai os meus olhos e a antiga reveladora da verdade desponta das mãos dele.

— E então?

Posso ver que há uma guerra interna entre aceitar e me ajudar ou me matar. Mesmo ele não sendo meu pai aqui, eu o conhecia muito bem. Ele pode ser cruel com quem deve, mas ele deve enxergar em mim algo que toca seu lado paterno.

— O que é você? — questiona com a testa enrugada.

— Posso lhe dizer que não sou uma ameaça. Na verdade, estou mais aqui para ajudar do que para fazer algum tipo de mal.

Ele revira os olhos impaciente.

— Eu não sou idiota. Todo culpado sabe mentir.

— O que você quer que façamos então? Já não foi o suficiente espancar a gente até desmaiarmos de dor?

𝐋𝐮𝐚 𝐒𝐨𝐦𝐛𝐫𝐢𝐚 - 𝐀𝐳𝐫𝐢𝐞𝐥 Onde histórias criam vida. Descubra agora