Quando se trata de sacrifícios pelos que ela ama, nunca foi um desafio. Moon prometeu a si mesma que aguentaria tudo pela família e pelo seu povo, mas ela sabia que lá no fundo era medo. Apenas medo de perder a única pessoa capaz de lhe dar asas par...
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Capítulo bônus!
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— Mor por favor não exagera eu já sou bonita o suficiente para tanto arranjo.
— Isso não é para te deixar mais bonita, é para destacar sua beleza. — Ela fala enquanto termina de passar a cor em meus lábios. — E para de ser tão convencida, já basta ter que aturar Rhysand.
— Pode apostar que nada disso se compara ao que eu sofri com aquele casamento com Tamlin. — Feyre faz cara de nojo só de pensar e eu acabo fazendo o mesmo.
— A guerreira aqui é Feyre.
Concordamos e damos risada.
Vou me olhar no espelho e tenho de arregalar os olhos ao observar aquela imagem ali na minha frente. Meu cabelo está preso em uma coroa trançada em minha cabeça com mechas bem finas, soltas, e os pequenos enfeites em meus cabelos negros pareciam estrelas salpicadas num céu escuro. Meu vestido era num prateado ainda mais brilhante que o normal me lembrando as estrelas lá no céu com fundo branco, também com uma fenda lateral.
— Aonde comprou esse vestido? — Feyre pergunta e sorrio para ela pelo espelho.
— Não comprei. Minha mãe fez para quando eu me casasse. Ela já devia saber que meu noivo adoraria me ver num desses.
Tenho que rir e respirar fundo para não chorar. Sinto tanta falta dela, ela sempre quis me juntar com Azriel mesmo sabendo que meu pai odiaria a ideia, mas, sabia que nós dois tínhamos algo diferente. Eu fingia não acreditar, mas isso é notável hoje.
— Ela fez alguns vestidos pra mim e um enxoval para a futura noiva de Rhys. Ele te mostrou?
Ela acena com um sorriso.
— Nossa como está perfeito! Magnifico e encantador. — Rhys vem falando vindo até mim e sorrio. — Grão-Senhor essa noite! — Ele pisca para si mesmo no espelho.
— Claro, Grão-Senhor imbecil. — Bato em seu ombro, mas ele está rindo. Achei que estava falando do meu vestido.
— Está linda irmã. — Ele dá um beijo no alto de minha cabeça e os outros machos entram no quarto. — Só não mais que eu. — Ele sussurra em meu ouvido e lhe dou um tapa estalado no ombro.
Me viro para Az e ele está com as sobrancelhas levemente levantadas e com a boca entreaberta. Seus olhos estão numa mistura de cor que era quase raro, os olhos amarelados com faíscas douradas e castanhas, me lembrando pedras de âmbar.
— Tá uma grande gosto...
Cass não consegue terminar de falar, pois Azriel, dá uma cotovelada dolorosa e forte no estômago do irmão que uiva de dor caindo de joelhos no chão.
Az suspira como se tivesse tirado um peso das costas. Mas expressão não muda.
