Quando se trata de sacrifícios pelos que ela ama, nunca foi um desafio. Moon prometeu a si mesma que aguentaria tudo pela família e pelo seu povo, mas ela sabia que lá no fundo era medo. Apenas medo de perder a única pessoa capaz de lhe dar asas par...
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— Az? — O chamo deitada ao seu lado, sabendo que ele está mais que acordado e atento a qualquer coisa.
— Sim? — Ele se vira pra mim, mas uma de suas mãos estão para trás pronta para sacar a reveladora se precisasse.
— Azriel pode relaxar por um segundo? Ele não vai vir até nós. Eu coloquei uma barreira no quarto, já te disse isso mil vezes. — Reforço séria tocando seu rosto.
Quando o toco, ele instintivamente relaxa e tira a mão de trás do corpo, pousando-a em minha cintura e me puxa mais para si.
— Desculpe. — Ele sussurra e suspiro cansada, colando nossas testas.
— Me diga o que estaríamos fazendo agora se nada disso estivesse acontecendo, para eu me sentir melhor. — Peço fechando os olhos.
— Provavelmente iriamos ter nossa lua de mel. — Ele diz e demos risada. Uma risada sem preocupações, uma risada divertida.
Uma risada triste e bem disfarçada.
— Feyre e Rhys também não tiveram o dia deles de imediato, acho que conseguiremos mais cedo que eles. — Az tenta amenizar nossa situação e sorrio sentindo sua respiração em meu rosto. — Mas com certeza agora eu estaria pensando em várias formas de fazer amor com você.
Dou um sorrisinho e olho em seus olhos.
— Hmm, são tantas ideias assim, encantador? — Ronrono para aqueles olhos misteriosos.
— Você nem imagina quantas. — Ele provoca passando uma das mãos em minhas coxas e arfo baixinho. — Ainda não vimos o quanto aquela cama pode aguentar.
Dou uma risadinha malvada e subo em cima de Az, fazendo com que essa camisola que Malina me deu, suba um pouco. Ele pousa as duas mãos em minha cintura e espalmo as minhas em seu peito preguiçosamente indo beijar seu pescoço.
— Quando tudo isso acabar, quero que adicione mais uma ideia para seus pensamentos pervertidos. — Sussurro e mordo o lóbulo de sua orelha.
— Diga e quem sabe vejo se chega aos pés das minhas. — Ele se convence e gargalho o fazendo sorrir.
Fico séria rapidamente e olho em seus olhos.
— Quero fazer amor numa praia. — Digo baixinho. — Não sei como, mas quero. Numa praia ou num rio... O rio Sidra. — Demos uma risadinha pela menção daquele rio.
— Parece uma boa ideia. — Ele diz apertando minha cintura.
— Mas essa não era minha ideia principal... — Começo a falar e ele franze a testa. Chego mais perto de seu ouvido tendo que inclinar o corpo para frente. — Quero testar minhas resistências...
Silêncio.
Ele examina minhas palavras antes de responder.
— Quer que eu faça isso por você? — Ele pergunta com um brilho nos olhos e um sorriso. — Tem certeza? Não sou de facilitar, sou um torturador, posso acabar com suas resistências o mais rápido possível.
