𝐋𝐮𝐚 𝐒𝐨𝐦𝐛𝐫𝐢𝐚 - 𝐀𝐳𝐫𝐢𝐞𝐥

Capítulo 87

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Assim que entro em meu quarto, não se passa mais que dois minutos e Aidan está entrando como um furacão. E minha calcinha está pendurada em seu pescoço. Sorrio com aquilo e o puxo pela renda até mim. Com uma força maior, Aidan me empurra contra a parede e suas mãos em minha cintura me ajudam a se empurrar para cima e prender minhas pernas em seu quadril. Meu vestido já na cintura. Meus braços abraçam seu pescoço e logo nossas bocas estão coladas e trazendo um calor descomunal em nossos corpos. Já posso sentir as gotas de suor em minhas costas e sorrio por isso.

Não me canso de beijar Aidan. Mesmo que meu fôlego esteja acabando e preciso de ar, beija-lo era como uma droga viciante. Gemo quando minha bunda roça o tecido de sua calça e o volume ali. Tombo a cabeça para trás quase afundando a mesma na parede quando seu agarre em minha bunda fica tão forte que me arranca uma respiração pesada. Sua boca encontra meu pescoço e sei que ele adora ali e ali também era minha perdição.

Antes que ele faça mais alguma coisa eu encaro seu olhar brilhante e toco seu rosto com carinho. Eu sei que a gente vai fazer algo louco aqui, algo que com certeza fará minha pernas perderem totalmente as forças, mas eu faria isso com meu parceiro e com quem eu realmente queria fazer a tanto tempo.

Ele parece entender que esse meu olhar não é um olhar comum, é de paixão, porque deixa um beijo suave em meus lábios antes de me jogar na cama.

Suas mãos rápidas e enormes tiram meu vestido em um segundo e estou completamente nua. Seus dedos rápidos tiram meus saltos e jogam para longe e então seus olhos passam por todo o meu corpo. Estremeço como se aqueles estivessem me comendo viva e fico de joelhos na cama, engatinhando até ele como uma felina, vendo ele hipnotizado pelo meu corpo enquanto chego até ele em pé na ponta da cama me esperando.

Tiro suas roupas lentamente. Suavemente. Intencionalmente roçando meus dedos contra sua pele e recebendo meus próprios arrepios e rosnados de impaciência. Suspiro quando tiro sua camisa. Percorro os dedos pelas tatuagens e algumas cicatrizes ali que eu nunca tinha visto antes. Ele tem um dragão em espiral na sua lateral e em seu peito, fogo saindo de sua boca e descendo pelo seu ombro. Além das outras tatuagens, essa é a maior.

Ele é cheio de músculos, mas não muito volumosos como os de um monstro. Seu físico deixa muito claro que ele pode te matar com o dedo mindinho, sem parecer que ele toma alguma bomba no café da manhã. E como se isso não transformasse meus joelhos em geleia, as veias grossas que correm de seu pescoço até seus braços definidos e suas mãos enormes são minha ruína. Ele é... fenomenal pra caralho.

Aidan me observa com cuidado, a intensidade brilha em seus olhos enquanto eu o estudo. Ele está quase vibrando sob minha leitura lenta, então eu sigo em frente e retomo minha tortura. Leva um total de zero segundos antes que ele esteja duro com a necessidade de me foder. Sinto tanto poder na ponta dos dedos que mal consigo respirar.

Eu me engasgo quando abaixo suas calças, seu pau duro se projetando para fora dos limites dela. Ele certamente me mataria se decidisse me sufocar com ele. E talvez, não fosse a pior maneira de morrer quando é a coisa mais deliciosa que já vi. Mas, eu nunca diria o quão glorioso ele é.

Estou muito ocupada olhando para seu pau para notar o sorriso em seu rosto. A ponta acaricia minha mandíbula, a pele macia deslizando contra mim, enviando arrepios pela minha espinha.

— Você acha que pode lidar com isso? — ele pergunta com a voz rouca e deliciosa dele.

— Minha língua não é a única coisa curiosa.