Quando se trata de sacrifícios pelos que ela ama, nunca foi um desafio. Moon prometeu a si mesma que aguentaria tudo pela família e pelo seu povo, mas ela sabia que lá no fundo era medo. Apenas medo de perder a única pessoa capaz de lhe dar asas par...
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— Passa isso pra cá. — Tomo a garrafa das mãos de Cassian sem parar de gargalhar. Os olhos do guerreiro a minha frente até lacrimejavam de tanto rir. Talvez estejamos um pouco alterados pelo vinho...
— Eu tenho certeza que isso ia ficar mais bonito dentro da lareira. — Cassian mostra o enfeite em sua mão e faço uma careta pegando o enfeite prateado com os olhos semicerrados.
Nossa quem foi que comprou essa merda?
— Com toda certeza, isso é horrível. — Jogo no chão sem nem menos se lembrar se poderia quebrar mas no momento em que olho com medo para o objeto, ainda inteiro no chão, Cassian ri.
— Que inferno está acontecendo aqui?
Dou um gritinho e me viro na direção da voz. Feyre está com os olhos arregalados olhando para todo o saguão. Olho para os lados ao ver ela apontar para os galhos de pinheiro jogados no tapete vermelho ainda com neve derretendo no carpete.
— Decorações do Sostício. Direto do mercado. — Cassian responde tentando parecer sério. Jogo na mente dele um pouco de juizo para fingirmos estarmos... Bem?
— Chama isso de decoração?
Dou um sorriso irônico.
— Ah claro que sim, é uma tradição aqui na corte noturna, uma pilha de pinho no chão é a última moda não ficou sabendo? — Respondo e ela cruza os braços.
— Engraçadinha.
— Ela está falando sério. — Cassian acrescenta e Feyre olha irritada pra ele. — É para as molduras das lareiras, para o corrimão e para aonde mais precisar.
— Espertinha. — Pisco pra ela em rebate e ela suspira. — Quer nos ajudar? — Pergunto enquanto Cass tira um de seus casacos pesados para continuar o trabalho e Feyre bate o pé.
— O que? — Cassian pergunta apontando de Feyre aos pinhos e ela levanta as sobrancelhas com a boca aberta sem acreditar.
— Largar um monte de árvores aos meus pés é o novo jeito de me dizer oi agora? — Ela pergunta revezando o olhar entre nós e eu e Cassian ainda bêbados tentamos não enfurece-la mais, segurando a risada, mas está difícil. — Um tempinho naquele acampamento Illiryano e você esquece de todos os modos né Cassian? — Ele se encolhe igual uma criança. — E você Moon — Ela se vira pra mim e levanto o olhar pra ela e não consigo esconder o sorriso felino que dança em meus lábios. — acredito que seja melhor que isso. E tire esse sorrisinho do rosto, está me lembrando seu irmão.
Num segundo, Cassian a pega nos braços e gira ela até eu sentir daqui sua vontade de vomitar e ela gritar com ele.
— O que comprou pra mim de presente?
— Uma pilha imensa de cale a boca. — Ela o responde e minha risada ecoa no saguão.
— Deve ter sido na mesma loja que eu comprei uma chupeta pro bebezinho aqui aprender a ficar quietinho. — Bato no braço forte dele que bufa pelo apelido que Feyre criou pra ele e eu usei. — Ele ainda tá chateado porque você roubou a antiga chupeta dele, Feyre.