CLOSING TIME

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"And I swear it happened just like this:

A sigh, a cry, a hungry kiss

The Gates of Love they budged an inch

I can't say much has happened since

But Closing Time"

Puxando a mão de Ally, que vinha quase tropeçando atrás dele, Norman empurrou a porta vai e vem, virou-se de frente para Ally e com um puxão, segurou-a com firmeza contra seu corpo, beijando-a com força enquanto as mãos desesperadas procuravam seu seio debaixo da blusa

— Tem certeza,Shoo? Pode entrar alguém...

— Não vai entrar ninguém, relaxa...

— Não sei não... — Ally estava mesmo preocupada, mas ao mesmo tempo, era um tipo de aventura que não acontecia há tempos. Era um porção bem pequena dela que estava resistindo, e essa porção diminuía a cada toque da língua dele na sua,

A imagem antiga de uma lembrança surgiu em sua mente. Estavam na rede de sua antiga casa, no interior de São Paulo. Ian dormia no quarto, ela estava sentada de frente para ele, e a beijava com a mesma intensidade que naquele momento. Lembrou-se da tempestade repentina, do apagão na cozinha, deitados nus enquanto apenas os raios repentinos iluminavam pela janela.

Ele a levantava, colocando-a sentada sobre a bancada da cozinha agora, exatamente como havia feito naquele fim de tarde há tantos anos. A luz fraca da única lâmpada acesa nos fundos mal iluminava o canto mais escondido onde estavam.

Seria possível que depois de todos aqueles anos, cada toque, cada beijo, cada olhar ainda parecesse a mesma primeira vez, se repetindo de novo, e de novo a cada dia?

Mordeu levemente o lábio superior dele, os olhos abertos sorriam um para o outro como adolescentes escondidos numa cantina de escola, Ally puxou para cima a barra da camiseta, procurando a fivela do cinto, sem perder tempo, desabotoou sua calça. O queria por inteiro, sua pele roçando na sua, mas seria arriscar demais. Ele estava duro, ela estava pronta. Com as mãos hábeis, ele desabotoava a calça dela puxava-a até os joelhos, apenas os chiados e gemidos sufocados pelos lábios colados cobriam o burburinho das pessoas que conversavam e comemoravam lá fora, no outro lado da porta. Ninguém notaria a ausência deles, e eles não se importavam com nada que acontecesse fora dali.

Não tinha como se deitar naquela bancada; não sabia se havia algum objeto atrás dela, se derrubasse algo poderia chamar a atenção de alguém. Norman mordia seu pescoço, uma das mãos puxando a parte de trás de seus cabelos enquanto com a outra, a penetrava com dois dedos.

— Norman...por favor...estou queimando... — suspirou enquanto o masturbava. Ele voltou, beijando a linha de seu maxilar, mordendo suavemente seu queixo, olhando em seus olhos, aproximou os lábios dos lábios dela, roçando suavemente enquanto ria baixinho.

— Que putinha safada é você...

Ela segurava seu pênis, esfregando a glande entre seus lábios, ansiando que ele a invadisse, que penetrasse o mais fundo que pudesse, como se nunca tivesse sentido antes. Ally riu enquanto passava ponta da língua nos lábios finos de Norman.

— Você vem ou não?

Ele se afastou um pouco, olhando para seu pau a penetrando lentamente. Ela estava encharcada e não queria esperar mais e se debruçou para conseguir encaixar as mãos em suas costas, puxando-o para si. Ele grunhiu um pouco, sufocando-a, sua boca contra a dela com tanta força, enquanto ele entrava e saía dentro dela, saindo quase todo e entrando de novo com força. O choque de seu corpo contra as pernas abertas dela tão intenso que um som de batida seca ficava cada vez mais acelerado, entre suspiros e gemidos desesperados por algum alívio.

Entre suspiros e beijos famintos por algum alívio daquele desejo desesperado, um abraço apertado na cintura de Ally a levantou da bancada, as pernas cruzadas ao redor de seu corpo enquanto ele se virava e a colocava contra a parede. Ally ficou na ponta de um pé, o outro ainda enrolado em sua cintura quando ele a penetrava mais forte, mais rápido, mais e mais e mais, e Ally sentia a cada vez uma leve pontada no baixo ventre, seu próprio desejo tornava-se líquido e escorria entre suas pernas, enquanto o dele latejava e a preenchia e seu corpo tremia ainda grudado com o dela. Um beijo molhado e cheio de alívio que demorava o que parecia uma eternidade, como se todo o tempo ao redor estivesse congelado enquanto ele tremia subitamente, os dedos apertando com força sua coxa.

— Você é doido... — ela cochichou quando precisaram interromper o beijo para recuperar o fôlego. Ele beijou a ponta de seu nariz, e com o sorriso mais sacana que tinha respondeu;

— Não o suficiente...já deve estar chegando a hora de fechar. Vamos dar o fora daqui...

Problemática- (Sometimes) Bad Can Do You Some Good.Onde histórias criam vida. Descubra agora