Conforme as horas foram avançando perante aquela noite fria e úmida em consequência daquele ambiente pantanoso, não levou muito mais tempo para a noite tornar-se dia com o alvorecer permitindo que houvesse mais movimentação dentro daquela fazenda. Ela estando no alto de uma árvore em seu acampamento com vista para a fazenda conseguiu observar o que ocorria no local, e devido ao momento perfeito junto ao que havia recordado das palavras de Elizabeth, era o momento perfeito para fazer uma visita à senzala e encontrar a arquiteta do plano de fuga. Então depois que havia tomado seu café da manhã feito das provisões que adquiriu anteriormente ela deixou o acampamento descendo a árvore, conforme descia evidenciou que não estava mais tão alta o que permitiu saltar do tronco e cair no chão cuja queda foi um pouco desleixada devido à lama um pouco escorregadia, mas não houve ferimentos.
Em seguida quando se aproximou da cerca que separava o canavial do restante do pântano começou a observar cuidadosamente as bordas de ambos os lados da cerca, não avistando ninguém nas proximidades, apenas soldados um pouco distantes permitiu-se adentrar a plantação seguindo pela parte mais densa para não ser vista. Ao avançar causando pouco ruído devido ao contato com a plantação logo foi obrigada a cessar sua movimentação por conta da aproximação de guardas fazendo ronda pela estrada lateral a plantação. Depois de alguns segundos quando os guardas haviam continuado sua ronda sem pausa, ela conseguiu avançar em direção a senzala, cuja ação seguinte foi sua aproximação as limitações da plantação e que ao observar ninguém se aproximando correu para a próxima sem chamar atenção.
Portanto, depois que alguns minutos haviam passado ela se localizava nos limites de um canavial que tinha uma considerável distância e altura da frente do complexo de senzalas. O que tornava o lugar mais alto era uma razoável elevação no terreno formando uma lomba entre a plantação e o complexo, já sua distância não era nada grandioso embora suficiente para ser alertar os dois soldados que protegiam a entrada, caso decidisse avançar sem um plano. Aqueles sujeitos estando frente a entrada servindo como guardas usavam armaduras leves sendo na maioria couro e pouco aço não parecendo ser muito resistentes, mas suas alabardas eram afiadas. Tal arma parecia uma mistura de um longo cabo de lança reforçado com ferro e na sua ponta a presença da cabeça de um machado de guerra.
Enquanto observava os guardas começou a desenvolver formas de adentrar o lugar sem chamar atenção levando a sua para os telhados e descobrindo depois de alguns segundos que não havia ninguém fazendo vigia por cima da estrutura, algo que facilitaria no momento em que se livrasse dos soldados no solo. Então quando retornou sua atenção aos soldados em frente a entrada teve uma ideia, quando estava em seu esconderijo na capital havia adquirido uma série de equipamentos, incluindo duas zarabatanas não muito grandes e dardos tranquilizantes. Pretendendo atirar em ambos quase no mesmo instante, preparou as ambas e quando as apontou projetou os dardos contra eles, quando atingidos em seus pescoços começaram a ficar sonolentos e antes que pudessem reagir de forma adequada caíram no chão em sono profundo, claro o efeito tinha um limite de 7 minutos então deveria ser rápida.
Ficando evidente a falta de obstáculos avançou rapidamente até a entrada enquanto subia pela elevação e por fim adentrava o complexo, seguindo por um breve corredor percebeu que aquele complexo de senzalas nada bonito e apresentando certa sujeira em suas paredes, pareciam grandes galpões sendo que cada um deles tinha apenas uma grande janela com grades. Seus telhados compostos por telhas de palha tinham um caimento que fazia frente a parede da estrutura considerando a presença de colunas de madeira envelhecida como suporte. Aquele ambiente úmido revelava limo em seus cantos, o chão era de terra batida com partes enlameadas. No centro daquele espaço havia um pátio que em seu meio havia pelourinho que pelo pouco de sangue em sua volta aparentava ser usado para surrar e chicotear os escravos ali.
Considerando o que já vira anteriormente ficava claro o sofrimento das succubus e inccubus que ali estavam em péssimo estado apresentando desnutrição e corpos um pouco esguios. Alguns com asas, caudas e chifres cortados, outros castrados a força pelo estancieiro, suas vestes pareciam ser roupas que usavam quando foram trazidas embora estivessem surradas, mas boas suficientes para ocultar seus ferimentos, em seus braços e pernas haviam braceletes anti-magia cujo objetivo era bem evidente. Alguns devido a experimentos do Estancieiro Sujo, outros por alguma infecção que haviam tido não apresentavam alguns membros devido à falta de tratamento adequado que seria possível se pudessem usar magia. Portanto, a cada passo dado por ela o ambiente se tornava mais sufocante e pesado, tentava buscar uma explicação mínima sobre o porque alguém faria aquilo com outros. Conforme andava naquele pátio percebeu que os mais próximos a ela se afastavam enquanto assumiam expressões de medo e dúvida quanto a não saberem as suas intenções, além de estar encapuzada e portando uma espada de bainha e cabo vermelho.
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Konosuba Alternativo
FanficTudo começa quando um jovem em seu ímpeto de heroísmo tenta salvar uma vitima de assalto, porém ao tentar salvá-la ele acaba morrendo no processo. Durante sua travessia entre a vida e a morte ele acaba conhecendo uma deusa, deusa essa do qual ele co...