O Ser Maligno

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Enquanto isso estava ocorrendo havia algo acontecendo em outro lugar, porém este lugar e também local não aparentavam ter uma distância da qual poderia ser medida, porém naquele ambiente havia uma casa com uma arquitetura moderna demais para aquele mundo medievalista, então ao entrar nesta mesma casa podia-se ver uma grande sala com televisão e nas proximidades uma cozinha da qual possuía uma geladeira, logo ao adentrar em um dos quartos próximos havia uma escrivaninha de madeira que comportava um computador não muito simples mas também não aparentava ser caro, ao se aproximar da cama de casal daquele quarto havia um rapaz em meio às cobertas, o jovem do qual aparentava estar adormecido era Gabriel.

Portanto mesmo naquele estado adormecido aos poucos o mesmo começou a acordar, ao abrir seus olhos Gabriel percebeu ainda um pouco assustado que estava em seu antigo quarto na Terra, então assustado de que sua vida de aventureiro e seus companheiros não passassem de um mero sonho ele olhou para seu corpo e logo pode relaxar ao saber que ainda vestia suas roupas de aventureiro, porém ele nota que seu braço que havia sido decepado estava no lugar que deveria estar embora a manga da roupa seguia rasgada, logo ele levantou-se da cama porém não compreendia o que estava acontecendo e ao ir em direção do seu computador ele tentou ligá-lo, mas não obteve sucesso, assim ele dirigiu-se até a sala de estar do que aparentava ser a sua casa, ao chegar ele acaba encontrando seus pais e seu irmão mais novo no recinto e assim correu para abraçá-los porém acabou apenas trespassando por eles como se fossem meros fantasmas, fantasmas de um passado que não voltaria a viver e muito menos os veria novamente.

Ao olhar para a parte da frente da grande sala ele vê uma luz passar por debaixo da porta, assim ele dirigiu-se até a mesma, ao abrí-la o mesmo ficará mais confuso e espantado com o que via, porém mesmo enxergando o ambiente ele não compreendia onde poderia estar, no entanto ele também conseguirá notar que se encontrava em uma redoma que havia certa iluminação, mas fora daquele estranho ambiente momentaneamente seguro iluminado havia a mais completa escuridão que apenas olhar para ela aparentava ser o suficiente para sugar sua vida, porém até mesmo aquela iluminação era misteriosa pois ao olhar para cima não havia sol nem lua.

Então as coisas começaram a mudar pois a casa de Gabriel começará a tremer do nada como se estivesse em um terremoto de alta magnitude, os objetos que ela continha começam a cair, televisão, ventilador, tudo cai ao chão, porém ao se despedaçarem logo desapareceram assim como os móveis logo em seguida a estrutura da casa começa a colapsar e ao desabar sobre Gabriel o mesmo tenta se proteger, porém antes de ser antingido e esmagado pelos escombros essas mesmas estruturas desapareceram assim como o restante da casa sobrando apenas ele naquela redoma razoavelmente bem iluminada.

Após tudo ter desabado e desaparecido Gabriel continuou a permanecer calmo embora ainda estivesse assustado com o que viu, porém logo ele sentiu uma sensação de como se algo ou alguém estivesse observando-o pelas costas, então ao olhar para trás ele visualiza uma figura estranha, sua pele era acinzentada e seus cabelos tinham a cor branca, seus olhos que o encaravam tinha a esclera preta e a íris vermelha combinação idêntica de quando usou sua habilidade fúria, ao observar um pouco mais a figura ele notou que a mesma trajava as mesma roupas das quais usava quando morreu, porém as cores eram totalmente diferentes, a jaqueta de couro do qual usava era branca com detalhes pretos, seu moletom era vermelho possuía um furo no meio do peito, embora o moletom tivesse capuz ele não o estava usando, sua calça da qual estava vestindo aparentava ser um azul claro, sua aparência física era totalmente igual a de Gabriel inclusive seu rosto, como se estivesse olhando para um espelho.

Logo o mesmo começou se aproximar lentamente em direção de Gabriel, porém ele não aparentava ter pressa nenhuma, Gabriel assustado com sua presença tentou puxar suas Zangetsus porém não estavam em suas bainhas assim como estava totalmente desarmado, logo ele tentou usar sua habilidade de manipular mana contra a figura pálida, porém para o seu azar ele não conseguia manipular nem uma linha fina de mana, ao dar alguns passos para trás Gabriel percebeu junto de sua audição que o chão do qual pisava tinha uma fina camada de água que aparentemente não passará de 2 centímetros, então a grande redoma em volta dos dois começa a se comprimir fazendo com que ambos ali ficassem cada vez mais próximos, o lugar conforme ficava menor acabava deixando uma terrível sensação de claustrofobia, principalmente para Gabriel que aparentava ser o único que se incomodava com isso entre os dois, porém poucos segundos depois a estrutura parou de se comprimir e assim Gabriel e a figura pálida ficam poucos passos de distância um do outro, porém aquela figura não aparentava ser um perigo imediato para ele, então Gabriel toma atitude e logo questionou de forma grossa quem seria ele direcionando sua pergunta a figura pálida, assim um diálogo começa:

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