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Os jardins decorados com arbustos bem cuidados e flores perfumadas no coração de Atenas era seu ponto de encontro com Druig.
Era lá que ambos olhavam para as estrelas, plantavam beijos carinhosos nos nós dos dedos um do outro e compartilhavam momentos de pura felicidade ininterrupta.
Foi lá também que vocês dois se encontraram enrolados um no outro, lábios apertados, corpos nus, enquanto maldições leves e sons de prazer saíam de seus lábios.
Assim como os jardins, muitas coisas não foram ditas em seu relacionamento. Coisas como a imortalidade de Druig e sua suposta vida mortal.
Para ele, você era infelizmente era "temporária".
Esse amor, essa busca pela felicidade, esse sentimento de pertencimento, nunca antes experimentado - tudo isso, cada pedacinho disso - era temporário.
E o peso de saber tudo isso era esmagador, era insuportável de uma forma que ele achava que nem mesmo você poderia entender.
Então, sob as estrelas com o perfume de rosas e a sensação quente de você apertada em seus braços, ele soltou, ele pronunciou as infelizes palavras que você esperava que nunca saíssem de seus lábios.
– Meu amor...
Houve uma pausa.
Grilos cantaram e você cantarolou em sua sentença de amor. Você tirou seu olhar dos cosmos e encontrou seus olhos, cílios longos piscando timidamente enquanto ele apenas olhava para seus olhos.
Druig respirou fundo e soltou a bomba.
– Eu acho que é hora de terminarmos.
Foi nesse momento que seu mundo se despedaçou, deixando você gaguejando e perdida dentro de suas voltas e reviravoltas.
– O quê? Como assim? Druig, do que você está falando? Não estou te entendendo.
A mão dele deixou seu quadril, e seu coração ficou vazio com a perda de contato.
– Acabou.
Os olhos de Druig se apertaram quando as palavras saíram de sua boca, e a visão das lágrimas brotando em seus lindos olhos parecia uma facada no peito dele.
– Eu sinto Muito.
As palavras pairaram pesadas no ar antes de caírem, colidindo com você e forçando um soluço sufocado a sair de sua garganta.
– Não. Druig, não. Não faça isso. Por favor, eu... eu não consigo.
O coração de Druig se apertou ainda mais quando ele se virou, incapaz de lidar com a visão de você desmoronar no chão, suas mãos cavando na grama enquanto você tentava entender o porquê.
Pontadas de culpa picavam em seu coração, mas isso era o melhor. Melhor deixar a dor acontecer agora em vez de quando você inevitavelmente morreria, deixando-o sozinho e com o coração partido por sua ausência permanente.
