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Estava escuro. Tudo o que você podia ver eram as lâmpadas da rua destacando a calçada através do vidro da porta. Por instinto, você pressionou contra o corpo de Theo em busca de conforto, mas descobriu algo diferente disso.
Ele estava duro em seu moletom, e sua ereção agora estava cavando em sua espinha. Não havia muito espaço para vocês se afastarem, vocês dois estavam dormindo nos bancos traseiros da caminhonete dele.
Mas é claro que havia a possibilidade de você não querer criar distância entre seus corpos. Talvez você quisesse estar mais perto, com a única coisa agindo como uma barreira no meio sendo o seu suor.
Com esse pensamento eufórico, você apertou as coxas, tentando aliviar a tensão sem a ajuda do namorado. Você não queria acordá-lo, era a primeira noite de muitas que ele não estava tendo um pesadelo.
Muitas vezes ele sonhava com sua irmã arrancando seu coração. Ao contrário dela, você estava querendo puxar seu pênis para fora e dar prazer a si mesma até a manhã chegar e você mais uma vez ser necessária para o bando.
Um gemido escapou de sua garganta, fazendo você parar seus movimentos. Você teria que ser sutil sobre suas ações, para garantir que ele não fosse acordado por elas.
Então, sem colocar espaço entre vocês dois, já que não havia muito espaço nas costas para começar, você deslizou sua própria mão pela coxa e pelas leggings, descendo lentamente para onde mais precisava de alívio.
Quando você finalmente tocou as pétalas de sua flor, sentiu Theo se mexer, e ele respirou fundo, sentindo o cheiro da excitação que pairava no ar. Mas quando ele estava voltando à consciência, você não parou. Não para ele.
Esfregando o clitóris, você mordeu o lábio para aumentar ao máximo o ruído que poderia sair de sua boca e, quando Theo abriu os olhos verdes famintos, ele só conseguiu erguer a sobrancelha com suas ações.
Foi um show e tanto, e ele não quis interromper. E assim, você inseriu um dedo em sua entrada quente e úmida, gemendo levemente com seu próprio toque. Mesmo que fosse prazeroso como a própria mão de Theo.
Seus dedos eram ásperos e calosos, e maiores, e para não mencionar, muito mais grossos. Então, quando ele deslizou a mão pelo seu quadril, traçando com um toque leve como uma pena, você não resistiu ao contato dele. Nem você discutiu com isso, ao contrário, você estava inclinada a permitir que ele continuasse.
Com um efeito de quase chicotada, a quimera arrancou sua mão de dentro do material preto que envolvia suas pernas e mais, agarrando-a firmemente em seu punho. A sensação de estar vazio te fazia gemer, descontente com o atual resultado das coisas.
Isso foi, até que Theo voltou a mão para baixo da sua cintura, pressionando o local sob sua pernas, antes de abri- las sem rodeios, o que, por sua vez, fez você revirar os olhos com o comportamento destrutivo dele.
No entanto, sua mente voltou a ficar entorpecida de felicidade enquanto ele observava através da lágrima aberta que ele havia criado de forma imprudente, empurrando sua calcinha para o lado de modo que ela cavasse na lateral de um de seus lábios inferiores.
Ele perdeu pouco tempo, seus dedos cavando contra seu monte, correndo com sensibilidade ao longo da cortina de sua fenda. Por um momento, ele continuou a ação, até que esfregou os dedos médio e indicador contra sua abertura, eventualmente afundando-os dentro de suas paredes.
Com a intrusão dele, você inclinou a cabeça para trás, mais perto do rosto de Theo, ao que ele respondeu com beijos delicados e amorosos ao longo da linha do seu pescoço.
Isso causou, emparelhado com a estimulação que ele estava dando a você no lado inferior das coisas, uma estimulação contrastante em seu corpo responsivo.
Seus quadris seguiram levemente os movimentos dos dedos dele, esmagando os nós dos dedos, enquanto eles mergulhavam profundamente dentro e fora de você, com estocadas ágeis e contidas.
Quando você começou a sentir um calor revelador irromper com pequenas contrações, você afastou a mão dele de sua boceta, erguendo-a em direção a sua boca.
Theo sentiu seu queixo cair enquanto observava você se degustar dele. Era de longe uma das coisas mais eróticas e quentes que ele já tinha visto; e ele enfrentou um cão infernal por vários segundos de sua vida.
A sensação de sua boca envolvendo tão elegantemente os dedos dele só o deixou mais duro e, apesar de relutar em fazê-lo, ele acabou removendo os dedos de sua boca.
Ele foi devolvê-los ao seu calor, porém você segurou seu pulso antes que ele pudesse fazê-lo. Uma leve carranca cobriu seu rosto, mas para reconhecê-lo, você se virou, montando a quimera.
— Não. – Você disse a ele com um sorriso, colocando o braço ao seu lado. — Quero te foder, e agora eu posso, você não está mais dormindo.
Sedutoramente, você mordeu o lábio inferior, brincando com a faixa do moletom dele, antes de puxá-lo para baixo, a ereção dele brotando, com a ponta brilhando com uma pérola de pré-sêmen. Sua mão agarrou seu pênis, apertando firmemente a base, sua cabeça aninhada nos assentos que a amorteciam.
Desde que ele acordou, por seus próprios impulsos egoístas, você sabia que seria difícil para ele voltar a dormir.
A única solução que poderia resolver esse problema era fácil; você precisava fazê-lo gozar, então, com a calcinha ainda colada para o lado, deixando a abertura da boceta livre de qualquer material, você esfregou a ponta avermelhada dele em volta do seu clitóris, antes de começar lentamente a afundar no pau duro dele.
Um gemido gutural reverberou do peito de Theo, deixando-o ainda mais excitado do que inicialmente. Uma vez que você estava sentado em seu grande apêndice, você se equilibrou plantando as palmas das mãos sobre o peito dele, usando-o como alavanca para saltar para cima e para baixo sobre ele.
Seu ritmo aumentou depois que você ficou nessa posição por alguns minutos, com as costas arqueadas para manter a cabeça baixa e não bater no teto, bem como alcançar os lábios dele com os seus.
Voltando com uma das mãos, você localiza as bolas dele, que estavam logo acima de onde a costura superior de sua calça de moletom terminava. Você começou a acariciá-los, encorajando-o a estar mais perto de sua euforia.
Alguns gemidos saíram da boca dele, chocalhando contra a sua, enquanto você inalava cada uma.
— Cacete... - Ele xingou, segurando seus quadris, enquanto subia levemente.
E então, ele gozou, enchendo você com sua semente, que o levou ao limite.
— Eu te amo. - Você disse a ele, ao que ele respondeu com o mesmo sentimento.
Quando você saiu de cima dele, Theo se manteve imóvel, olhando para você quase suplicante.
— Fique em mim.
Pensando por um momento, você acenou com a cabeça, deitando-se confortavelmente sobre o peito dele e sentindo os braços grandes envolvendo suas costas.
Deu-lhe o conforto de saber que ele não teria pesadelos esta noite, ele estava encolhido e envolvido em seu abraço.
