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A respiração dele ainda está quente contra sua orelha, seus grunhidos enviando mais arrepios em sua espinha, enquanto as mãos dele finalmente afrouxam seu aperto em seus quadris. Ele se afasta, sua testa brevemente encostada na sua.
— Receio ter me empolgado um pouco com você, querida. Como você se sente?
Seus olhos ainda estão quase totalmente voltados para fora, seus lábios roçando os seus, quase fazendo você querer mais.
Você pegaria mais se conseguisse.
— Cansada. - Você solta um suspiro. — Acho que nós dois nos empolgamos. Não consigo nem me mexer. Meu corpo está tão pesado. Mas é do tipo bom.
Daemon bufa enquanto se inclina e beija sua bochecha.
Você o sente se movendo em cima de você e instintivamente envolve suas pernas em torno dele. O fato de você ter feito isso tão facilmente, sem que ele sequer pergunte, apenas mostra como você está acostumado a fazer isso.
— Está tudo bem, querida. Eu não vou a lugar nenhum. Vou ficar aqui. Dentro de você, onde eu pertenço. - Ele sacode os quadris em você, fazendo você suspirar de tão superestimulado você está. — Onde meu esperma pertence.
Você se aperta em torno dele, só de pensar em se sentir tão cheia pelo resto da noite faz sua cabeça girar e seu corpo se iluminar por dentro novamente.
— Então talvez você devesse ficar parado, meu príncipe.
— Eu pretendo. Mas isso não significa que minhas mãos ou boca tenham que ficar também. Eu tenho muito o que compensar. Todos esses hematomas e marcas em você, alguém tem que beijá-los melhor. É meu trabalho como seu marido cuidar de você depois de tudo. — Ele se inclina e beija a marca da mordida em seu pescoço, enquanto suas mãos acariciam seus quadris machucados, para baixo para massagear suas coxas tensas. — Para te adorar.
Por alguns minutos, você permite que seu corpo relaxe, para desfrutar dos beijos e toques suaves. A maneira como ele te toca agora é tão diferente de antes.
Ele era quase selvagem, invadindo você, dizendo como você fica bem embaixo dele, cheia de seu pau, como ele fez bem em escolher você, como você é boa em pegar o esperma dele, como você ficará bonita quando estiver devidamente carregando seu filho em seu ventre, derramando esperma por toda parte entre suas pernas trêmulas.
Ele te tratou como se quisesse te partir ao meio. E agora ele está sendo tão gentil, a única evidência do amor selvagem são as marcas que ele deixou, o sêmen quente enchendo o buraco da sua buceta e os lençóis e travesseiros bagunçados.
— Querida, você vai me deixar duro de novo se continuar se agitando ao meu redor assim. Você é tão insaciável assim? - Você pode ouvir a tensão, bem como a leve expectativa na voz de Daemon.
E se a leve pulsação de seu pau for alguma indicação, ele também não se importaria de fazer novamente.
— Eu? Não fui eu quem fodeu o outro de volta à consciência. Você tem alguma ideia de como é isso? Quanto tempo eu fiquei fora de qualquer maneira? - Daemon inclina um pouco a cabeça, o cabelo úmido caindo sobre a testa antes de você passar os dedos por ele.
— Obrigado, amor. - Ele fecha os olhos, aproveitando o calor e o conforto do seu toque. - Para responder às suas perguntas, você ficou fora por um tempo muito curto. Mal tive tempo de ficar duro de novo. E não, não posso dizer que já tenha fodido de volta à consciência. Talvez devêssemos tentar algum dia, se você acha que pode me fazer desmaiar.
Você sorri e passa as mãos pelas costas dele, fazendo-o dele, enquanto pressiona as pontas dos dedos nas marcas de arranhão que fez lá.
— Estou sempre pronta para um desafio.
Daemon sorri, não risos, mas sorrisos, tão suaves e brilhantes que ninguém pensaria que ele fosse capaz apenas de espalhar humores sobre ele.
Você certamente não o via capaz de gestos tão suaves quando se conheceram. Você está muito feliz por ter decidido ficar por aqui para descobrir mais sobre eles.
