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– Posso pegar uma bebida para você?
Uma voz repentina pergunta atrás de mim. Virando-me, encontro o olhar de um cara com cabelos castanhos claros e olhos castanhos. Ele tem um sorriso de menino no rosto que me faz sorrir para ele.
– Claro.
– Você é uma garota tipo cerveja ou drink?
– Vodka.
Sua sobrancelha levanta.
– Eu gostei disso.
Ele se vira e vai em direção à cozinha. Eu o sigo, querendo vê-lo fazer a bebida. Eu posso ser legal o suficiente para deixá-lo me fazer uma bebida, mas não sou estúpida o suficiente para não vê-lo fazer isso.
Eu o observo enquanto ele pega uma garrafa de vodka e despeja um pouco do conteúdo em dois copos vermelhos. Ele se vira e me entrega um dos copos com um sorriso.
– Saúde, garota bonita.
Eu pego o copo vermelho e bato contra o dele antes de engolir a vodca dentro dele. Ela queima minha garganta, mas isso esse sentimento não me incomoda, na verdade, isso me faz sorrir.
– Então, você tem um nome?
Ele pergunta, bebendo a vodka de seu copo vermelho.
– S/N.
Eu respondo, e o canto de seu lábio se levanta.
– Bonito nome. Eu sou Ryle.
Eu aceno e dou-lhe um pequeno sorriso.
– Então, S/N, você tem alguém esperando por você em casa?
Ele pergunta, e eu abro minha boca para dizer sim, mas a fecho quando a briga que tive com Rafe inunda minha mente. Ontem à noite, Rafe veio à minha casa. Ele estava bêbado ou drogado, ou ambos, e queria foder.
Eu não. Tentei falar com ele e acalmá-lo, mas ele ficou com raiva. Ele disse um monte de merda que incluiu ele me chamando de "nada além de uma prostituta pogue", entre outras coisas dolorosas. Ele deixou bem claro que eu não era nada mais do que uma foda para ele.
Isso significa que estou livre para falar e foder com quem eu quiser, e Rafe não pode fazer nada sobre isso.
– Não, eu não.
– Essa é a melhor coisa que eu ouvi o dia todo.
Uma música do The Weekend começa a tocar, e me pego sorrindo quando a ouço.
– Você dança?
Eu pergunto para o cara na minha frente. Ele abaixa seu copo vermelho e estende a mão.
– Vamos descobrir.
Pegando sua mão, eu permito que ele me puxe para longe da cozinha e para o meio da sala, que é ocupada por vários homens e mulheres dançando e balançando ao som da música.
