|16+| André decide ir para fazenda do pai na esperança de esvaziar a cabeça dos problemas da cidade, só não imagina que iria sair enfeitiçado pela beleza de Taína.
Era sexta feira, a semana tinha sido cansativa mas eu merecia uma folguinha.
— Conta mais tia, fala dele — Amanda pedia pra minha mãe soltar mais informações sobre o novo Lacerda na área.
— Não sei direito filha! Chegou hoje lá na fazenda, foi super gentil comigo e com todos os funcionários mas depois se enfurnou no quarto, cansado da viagem longa — ela diz.
Estávamos todas sentadas na sala de casa fofocando enquanto Miguel assistia algum desenho na televisão deitado no colo da mãe.
— E já tinha menina na porta da fazenda quando ele chegou, só pra ver ele descer do carro, acreditam? Cadê as mães dessas meninas? — minha mãe diz indignada e eu faço uma careta ao imaginar.
— Que coisa feia, porra imagina se prestar pra algo assim — digo e Amanda concorda com a cabeça — Gente to indo me arrumar viu? Hoje tem forrozinho e eu to doida pra dançar — digo me levantando do sofá e indo em direção do banheiro social que eu dividia com Amanda.
Tomo um banho demorado, lavo meus cabelos e em seguida uso o secador e a chapinha pra modelar.
Faço minha skin care e em seguida vou de toalha pro meu quarto, pra escolher a roupa de hoje, acabo escolhendo um short jeans claro, um cropped de amarração rosa e um salto branco também de amarração.
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Deixo as roupas em cima da cama e me sento na minha penteadeira pra começar minha maquiagem, começo pela pele e finalizo com um gloss labial.
Visto a roupa escolhida e coloco meu perfume, escolho uma bolsa e coloco meus documentos e meu celular, mas antes já solicito meu uber por que não tinha me arrumado toda desse jeito para entrar num ônibus a essa hora né!
— Caralho, que mulher gostosa! — Amanda diz quando saio do quarto e recebe um tapa na boca da minha mãe em seguida
— Palavrão perto do Miguel, Amanda! — ela diz, no entanto o mesmo nem pareceu ouvir, vidrado no desenho — Tá linda mesmo minha filha, cuidado lá viu? — minha mãe diz e eu concordo com a cabeça.
Peço benção pra ela e dou um beijo em Amanda e em Miguel, saindo de casa pra esperar meu uber que já estava quase na porta.
Quando o carro estaciona em frente ao portão abro a porta do banco de trás e entro, dando boa noite pro motorista em seguida.
— Você não é a dona daquela loja lá? Minha filha ama as roupas, enche meu saco pra comprar com você — ele diz e ri em seguida, me fazendo rir também, amava ser reconhecida pelo meu trabalho.
— Sou eu sim! Pode dizer que quando ela for lá tem desconto hahahaha — digo ele e ele sorri sincero e agradecido.
Trocamos mais algumas palavras e eu desço onde rolava o forrozinho. Faço um pix pro motorista e entro no bar.
— Tainá! — Isabella diz assim que vê avista.
— Oi, Isa — digo dando um abraço na mesma — Tá cheirosa — digo.
— Você que tá — ela respondi sorrindo ainda com o braço ao redor do meu pescoço.
Eu sempre fui de ter poucas amigas, confiava na Amanda e na minha mãe, mas a Isa era uma das únicas dessa cidade que não deseja meu mal, sempre foi trabalhadora que nem eu, crescemos juntas e eu dou o maior valor a ela.
Fomos juntas em direção ao bar já pedindo um chopp pra começar os trabalhos.
