|16+| André decide ir para fazenda do pai na esperança de esvaziar a cabeça dos problemas da cidade, só não imagina que iria sair enfeitiçado pela beleza de Taína.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Lucas perguntou se pode pagar minha parte do camarote 🆘
Pelo menos o seu te perguntou
Achou ruim o andré ter pago?
Não Mas sei lá Sei que ele faz isso de coração Mas a galera daqui já fala tanto N quero que ng fale que é interesse
Isso é orgulho teu
Também Nunca gostei que fizessem nada por mim Sempre me resolvi sozinha
Amiga Como vc mesma falou Ele faz isso de coração Aceita N te estressa com isso
Aff Sei lá E vc, deixou o Lucas pagar a sua?
Não Não da pra eu ir Esse fds miguel tá comigo
Pprra Esqueci total Quer q eu fique p te ajudar?
OBV QUE NAO! você vai Pare de coisa
Ok prima
As coisas chegaram certinho?
Simmmm To fotografando os provadores Acho que vou lançar um cupomzinho de 15 off pra comemorar os 20 mil seguidores da loja
Boa ideia Apoio
Ok Fechou
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
|| WhatsApp Off ||
O dia voou e eu pedi pro motoboy da loja me deixar em casa, não tava mesmo a fim de andar de ônibus e não sabia se o André ia aparecer por lá, como nunca gostei de contar com homem "peguei meu beco" sozinha mesmo.
Confesso que ao chegar em casa bateu uma certo arrependimento da forma como o tratei. Conheço o coração dele e sei que ele fez com intenções boas, mas eu ainda era meio travada pra conseguir aceitar os outros fazendo as coisas por mim.
Cresci sem um pai pra me mimar, e desde de pequena tive que largar as bonecas para ajudar minha mãe nas coisas de casa. Ninguém nunca nos ajudou.
Quando a Amanda engravidou, eu ia fazer 16 anos. Miguel foi a melhor coisa que já nos aconteceu mas mais uma vez tivemos que segurar a barra toda sozinhas, ninguém nos ajudou.
Então era muito difícil pra mim aceitar e não estranhar isso, mesmo sabendo que o André era um cara do bem.
Roía as unhas no sofá de casa me perguntando se tinha estragado as coisas com ele. Amanda estava colocando Miguel para dormir e minha mãe assistia a novela comigo na sala, enquanto o jantar não ficava pronto.
Quando a campainha tocou eu e minha mãe nos entreolhamos confusas.
— Deve ser a costureira vindo deixar umas roupas que deixei lá — minha mãe disse e eu me levantei dando de ombros indo até a porta, sem me preocupar que usava só uma camisola baby doll.
No entanto, a pessoa que estava do outro lado não se parecia nem um pouco com a costureira da minha mãe.
André estava parado na minha frente com uma pasta amarela mas mãos, fitando meu corpo atônito.
— André? Não tava te esperando! — sussurro fechando a porta atrás de mim.
— Fui na loja primeiro te buscar, mas já tava fechada — ele explica e minhas bochechas ardem — Trouxe os documentos de hoje de manhã, pra resolver a questões das entregas — ele disse e eu suspirei, tinha até esquecido.
Encaro o loiro a minha frente, ele usava uma camisa social azul marinho e calça de um tom mais escuro. A gravata já folgada do dia. Olhos azuis meio avermelhados e a pele levemente rosada.
— Vai brigar comigo por isso também? — ele pergunta e eu nego.
— Desculpa, André — sussurro e ele me olha atento — Olha, é difícil pra mim tá? Mas eu sei que você faz pelo meu bem. Eu reconheço mesmo, obrigada — continuo e ele sorri de canto, colocando uma das mãos na minha cintura e brincando com o tecido da minha camisola.
— Ê Taína, você é demais mesmo! — ele diz, me arrancando um sorriso — Amansar os touros é mais fácil que você, sabia? — sussurra, agora com as duas mãos na minha cintura.
Assinto sorrindo e deixando-o me abraçar.
— Obrigada por tudo mesmo... — sussurrei de novo.
— Para de agradecer. Só deixa eu fazer as coisas — ele diz com as mãos na minha nuca.
Antes que nossas bocas se tocassem a porta de trás é aberta pela minha mãe, que nos olha supresa.
— André, por aqui de novo, meu filho? — ela diz e eu e o loiro rimos com vergonha.
— Vim deixar umas coisas para Taína — ele explica mas minha mãe olha para as mãos dele em minha cintura.
— Não quer ficar pra jantar? Fiz Pudim de sobremesa — ela diz, e um sorriso se abre no rosto do loiro.
— Uai, quero sim! Sua comida eu não nego nunca, tia Rute — ele diz pedindo licença para entrar em casa, deixando minha mãe feliz.
