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| andré magalhães lacerda |

O médico me deu alta no mesmo dia e só avisou pra eu prestar atenção caso minha cabeça voltasse a doer. Eu só sentia um leve enjoo, mas segundo o doutor era normal devido a concussão.

Meu pai quis que eu fosse pra casa mas avisei que ia voltar pra casa da Taína mesmo. Tínhamos coisas pra resolver, e eu queria ficar perto dela.

Quando chegamos em casa não tinha ninguém, agradeci mentalmente e pensei em como seria bom quando estivéssemos em São Paulo e pudéssemos ter o apê só pra nós.

— Cê tá com fome né? Vai lá tomar um banho que eu adianto o almoço — ela pergunta preocupada. Sorrio puxando ela pela cintura e a fazendo gargalhar.

— Ou você pode tomar um banho comigo... —

— Você sofreu um acidente hoje, homem. Sossega! — ela disse e eu gargalhei mordendo de leve o pescoço dela e sentindo ela se arrepiar.

— Já tô melhor — respondi e ela sorriu, segurando meu rosto com as mãos e me puxando pra um beijo, arranhando de leve minha barba com a unha.

— Vai tomar banho, vai  — ela manda e dessa vez eu obedeço, indo para o quarto dela.

Lá tinha uma gaveta com umas coisas minhas, tiro uma toalha, uma box preta e uma bermuda tactel.

Tomo um banho rápido com umas coisas minhas que estavam no banheiro da Tainá e espirrei meu 212 men.

Voltei pro quarto pendurando a toalha pra secar e me sentando na cama. Encarei o anel que tinha comprado pra Tainá, estava aberto em cima da cabeceira.

Peguei a caixinha e o anel como se fossem quebrar.
Por um segundo, me perguntei se aquilo era tão importante pra ela quanto era pra mim.
Eu não tinha medo de me arriscar, não tinha medo de me entregar. Nunca tive, sempre vivi, sempre me doei, sempre segui meus instintos e minha convicções.
Mas eu sabia que ela tinha, e me assustava pra caralho a ideia de ela se arrepender das decisões que tomou e voltar atrás.
Era um risco, um risco que eu não ligava de correr.

Me despertei dos meus pensamentos quando ela abriu a porta. Tinha trocado de roupa e agora usava um shorts jeans curto e um cropped costas nua. O cabelo estava solto e levemente bagunçando, caindo até a altura da cintura.

— Amor, almoço tá pron... — começou, mas parou em seguida.

Ela percebeu o que eu segurava e veio até mim. Sentando no meu colo com as pernas a minha volta, coloquei uma das mãos na sua cintura, perdendo-a a mim. Ela sorriu me encarando, levou uma das mãos até o meu rosto e arranhou minha barba de leve.

Pede de novo — ela sussurrou pra mim, e eu sabia do que de tratava. Sorri de lado olhando no fundo dos olhos esverdeados dela.

— Taína Gonçalves Fernandes. Você me enfeitiçou, marrentinha. Namora comigo? — pedi e ela sorriu dessa vez, assentindo com a cabeça instantaneamente.

— Claro que eu namoro com você, playboyzinho — responde e eu gargalho de felicidade, colocando o anel do dedo anelar da mão direita dela, e deixando um beijo demorado lá. Ela sorri de orelha a orelha me encarando e me puxando pra um beijo sem seguida.

Segura sua nuca com mais força do que gostaria, deixando o pescoço dela marcado, a qual geme baixo em reposta.
O gemido rouquinho dela me tira do completamente do sério e é claro que meu pau acorda instantaneamente.
A safada sente embaixo dela e olha pra mim, mordendo os lábios e sorrindo.

— Porra, cê vai me olhar com essa carinha de puta? — pergunto, minha voz saí rouca. Ela assente pressionando mais ainda nossos corpos e rebolando devagar encima de mim — Caralho — o palavrão sai involuntariamente, antes que eu segure o pescoço dela com força, sem me preocupar com as marcas que eu deixaria.
Quando ela acelera o ritmo das reboladas em cima do meu pau não aguento e levanto, segurando ela no meu colo.

Jogo ela em cima da cama, que sorri safadinha desabotoando o próprio short jeans e mostrando a calcinha rendada pequenininha que ela usava. Abaixo minha bermuda e minha cueca box ao mesmo tempo, enquanto subo em cima do corpo quente da Tainá.

Retiro o cropped dela antes de abocanhar os peitos enormes que ela tinha, enquanto roçava meu pau entre a perna dela.

Ela abre as pernas de leve, deixando que nossas intimidades se rocem e soltando um gemido alto com a proximidade. Sorrio levando meus dedos até os lábios da buceta molhadinha dela e massageando seu clítoris.

A morena revira os olhos e quase gozo em cima dela só com a imagem.
Pressiono mais ainda dos dedos contra a intimidade dela, sentindo líquido escorrer por entre as minhas mãos.

— Porra, André... — ela geme arranhando meu braço com força.
Masturbo meu próprio pau com a imagem da Tainá enfiando os dedos dentro da bucetinha dela, gozando enquanto olha pra mim.
— Me fode, André — ela sussurra, se massageando sozinha.
Sorrio pincelando meu pau dentre a intimidade dela.
— Pede, vagabunda — mando, enquanto levo minhas mãos até o pescoço dela, que sorri com o gesto. A putinha gostava mesmo de apanhar. — Pede, Tainá — reafirmo quando ela aprenda geme em resposta.
Continuo me masturbando em cima dela, me segurando pra não gozar só de encarar o rostinho lindo da filha da puta.
— Por favor, me fode — ela diz entre um gemido e outro. Antes de ela terminar meu pau já está nela. Reviro os olhos devagar sentindo a buceta quente de Taína envolver meu pau.

Enquanto escuto os gemidos altos de Taína colo nossos corpos, olhando dentro dos olhos dela enquanto fodo ela com força.
Quanto mais eu entrava nela, mais eu queria dela.

— Assim, me fode assim... — ela diz quando acelero as estocadas, rápido demais.
Tainá geme alto antes de esguichar um líquido transparente pela cama.
Sorrio pra caralho enquanto ela respira ofegante. Porra, ela teve um squirt. Ela sorri satisfeita, ainda gemendo visto que eu continuava botando nela.
Ver ela com tanto tesão fez minhas pernas bambearem, e eu sabia que ia gozar.

— Caralho. Eu te amo, porra — soltei, enquanto olhava dentro dos olhos dela e a vi sorrir — Vou gozar em você — aviso ela assente, arranhando minhas costas e pressionando mais nossos corpos.
Ejaculo dentro da buceta apertada dela, revirando meus olhos e soltando um gemido rouco no ouvido da morena, que me segura com força, ainda com as unhas fincadas em mim.

Recuperamos nossa respiração ofegante, suados e molhados. Mas porra, foi a melhor foda da minha vida.
Encaro ela ainda sorrindo.

— Você é foda, Tainá — admito, afastando o cabelo dela molhado de suor do rosto vermelho. Ela ri alto, ainda respirando devagar.

— Temos que trocar essa roupa de cama — avisa e eu gargalho. Eu perceber que estava toda molhada. Concordo com a cabeça, me enterrando no pescoço dela, cansado demais pra fazer qualquer coisa agora além de estar dentro dela.

ENFEITIÇADO Onde histórias criam vida. Descubra agora