|16+| André decide ir para fazenda do pai na esperança de esvaziar a cabeça dos problemas da cidade, só não imagina que iria sair enfeitiçado pela beleza de Taína.
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| taína gonçalves fernandes |
O show acabou e seguimos para o hotel. Eu já com meus saltos nas mãos andava junto com Mayara, que tinha sempre uma garrafa de algo em mãos, dessa vez era de Gin Gordon.
— Me carrega, playboyzinho — pedi para André que tinha nas mãos um balde de bebida que ele deve ter pego do show.
O loiro sorriu, também bêbado me carregando como se eu não pesasse nada.
— Me chamou de que, marrenta? — perguntou comigo em seu colo.
— De playboyzinho! — repeti e ele gargalhou começando a correr em direção ao carro.
— Porra, vocês parecem criança — Júnior gritou lá se trás e só rimos. Devia ser foda pra ele cuidar de três bêbados.
— Vocês acreditam que o Lucas preferiu ficar na cidade com Amanda do que vir pro show do nattanzinho com a gente? — Mayara comentou, reclamando após Júnior tirar a garrafa de gin dela.
— Caralho, mentira! — disse, tinha estranhando mesmo que ele não estava presente. Mas supus ser um imprevisto.
— As mulher daqui só podem ter feitiço mesmo — André diz, se jogando no banco de trás da RAM que Júnior dirigia. Sorri pra ele.
— As mulheres? — perguntei e foi a vez dele de sorrir. Ele assentiu me puxando um beijo.
— É, principalmente você — ele repete, me colocando em seu colo.
— Disso eu não discordo — disse Júnior olhando para Mayara com um sorriso.
———
Ao acordar de manhã sinto meu corpo doer. Abro os olhos devagar encarando André ao meu lado sem camisa, entre os lençóis brancos.
— Acorda, morena — ele sussurrou me puxando pra ele.
— Tá cedo — resmunguei. A ressaca tava foda, minha cabeça latejava.
— Vamos aproveitar o último dia aqui... — ele sussurrou, com as mãos na minha cintura. Passei uma das penas contra a cintura dele prendendo seu corpo a mim, ele sorriu me encarando — Porra, Tainá — ele sussurra assim que sinto sua ereção contra a samba canção que usava.
— Bom dia — sussurrei quando ele me puxou pra um beijo.
— Bom dia, linda — ele responde, ainda me encarando. Enquanto o loiro me olhava eu percebi que não importava o quanto eu lutasse, o quando eu odiasse a ideia, estava entregue.
