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| Tainá Fernandes Gonçalves Lacerda |

No outro dia acordei bem melhor, tomei só mais um antibiótico pra garantir e mais tarde eu e Dé saímos pra ver um presente pro Lucas.

Era um inferno comprar presente pra homem. Já começa até a dor de cabeça em pensar no que eu compraria pro Dé, já que o aniversário dele também estava próximo.

Depois que saímos da Nike com um tênis que era a cara do Lucas, decidi perguntar pro André sobre o aniversário dele.

— E o seu presente hein, amor? Vai querer o que de aniversário? — perguntei enquanto andávamos de mãos dadas pelo shopping e ele sorriu malicioso.

— Você pra mim, todinha, o dia todo. É isso que eu quero — ele diz, me puxando pela cintura pra mais perto dele.

— Fala sério, Dé. Me dá uma ideia do que te dar — digo e ele sorri malicioso mais uma vez — Uma coisa! — deixo claro ele revira os olhos.

— Ô, linda. Não ligo pra nada material. A gente já combinou de ir pra fazenda comemorar lá. Pra mim tá bom demais ficar com minha família de boa — ele diz e eu desisto. Ia ter que pensar sozinha num presente criativo pro André.
Mas o homem tinha tudo!

———

Chegamos em casa e tomamos um banho juntos pra ir pro Galeria.
Fiz uns cachos meio abertos no cabelo e me maquiei.
Finalizei usando o perfume good girl e colocando um vestido e um salto dourado.

Finalizei usando o perfume good girl e colocando um vestido e um salto dourado

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— Caralho — André falou quando entrou no quarto. Ele também estava um gato, usando uma camisa social preta que estava dobrada no antebraço, deixando suas tatuagens a mostra, e uma calça jeans da mesma cor. No pescoço a clássica corrente de cruz fininha.

— Gostou? — pergunto dando uma voltinha e ele sorri coçando a barba.

— Muito — sussurra, se aproximando e me puxando pra um beijo.

Pegamos o presente e saímos de casa, entrando no carro de Dé, que estava no modo conversível.

O bar ficava meio longe de casa, e com o trânsito de São Paulo chegamos lá quase uma hora depois.

Descemos e entramos sem fila, já que a festa ia ser no camarote mas a pista tava funcionando normal.

— Porra! Olha aí o casal — Lucas disse quando nos viu.

— Feliz aniversário, caralho!!! Tudo de bom irmão — André diz o abraçando apertando sua mão.

— Porra, amo vocês. Obrigado por virem aí — ele diz agora se dirigindo a mim.

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