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| taína gonçalves fernandes |

Eu e André voltamos para o show de mãos dadas e rindo à toa.
Amanda veio até mim assim que viu.

— Onde vocês estavam? — me pergunta me puxando pra um abraço — Feliz ano novo! — diz sem me deixar responder, rindo e levantando sua garrafa de Gin enquanto me abraçava.

— Feliz ano novo, prima! 2024 é nosso — digo ainda no abraço de Amanda — Te amo, você é minha irmã — sussurro e ela deixa um beijo na minha bochecha.

— Te amo — ela responde me segurando mais forte.

Abracei o resto do pessoal, e até alguns desconhecidos.
A hora da virada havia passado mas todo mundo parecia cem por cento eufórico.

— Vem, Tainázinha — Mayara diz abrindo minha boca e virando tequila do gargalo.
Sorri engolindo o líquido e sentindo olhar de André encima de mim, ele e o irmão fumavam um paiero enquanto os outros meninos usavam um elfbar.

O funk tocava alto e o chão parecia tremer junto com o grave da música.
Descia até o chão com as meninas ao som de um MTG enquanto não deixava uma gota do meu copo cair.
Estava feliz demais, me sentindo livre pra caralho.

— Vamos brincar de bodyshot? — Juliana, a menina que estava com Lucas, sugere e todos animam em começar.

— Quer brincar, André? — Bianca pergunta pro loiro, que me encara pegando uma das garrafas da mesa.

Ele me puxa pela mão me colocando entre suas pernas, sorrio animada.
André afasta o cabelo do meu pescoço, colocando uma das mãos na minha nuca.
Ele sorri derramando o líquido da garrafa de Jack Daniels no meu pescoço.
O whisky escorre pelo meu colo na mesma velocidade que ele começa a lamber inteiro, pincelando a língua quente no meu pescoço.
Me arrepio quando ele termina de me limpar e me puxa pra um beijo com gosto de Whisky. A galera a nossa volta gritava animada com a brincadeira.

Quando o ar cessou entre nós André me encarou, ainda com a mão na minha nuca.
— Boquinha gostosa do caralho, puta que pariu Taína — ele sussurra roçando a barba clara no meu rosto. Sorrio pra ele passando minhas mãos em volta de seu pescoço e arranhando-o de leve.

Depois o pessoal continuo brincando mas eu e André ficamos na nossa, curtindo do show do DJ.
O dia dava indícios que queria amanhecer e ainda estávamos todos bêbados.

Fui até o bar com Mayara pra pegar outra garrafa de Gin e quando voltamos os meninos estavam todos sem camisa, olho pra minha amiga que arqueia uma das sobrancelhas, indo até o marido.

— Cadê a camisa de vocês? — ela pergunta pra Júnior, que sorri.

— Calor pra caralho amor — ele responde e ela nega com a cabeça.

— Coloca essa porra, Júnior — minha amiga só manda uma vez e Júnior gargalha, obedecendo.

Encarei André que tinha a camisa pendurada no ombro, balancei a cabeça negativamente e ele me olhou.

— Acho que vou tirar a minha também, calor demais né? — disse pro loiro quando ele chegou perto o bastante para ouvir. Sorriu me abraçando, mas eu não me mexi.

— Larga de brabeza — ele diz segurança meu rosto forte com as mãos pra me puxar pra um beijo.

— Coloca essa camisa, André — digo arranhando de leve o peito desnudo e tatuado do loiro. Ele me olha revirando os olhos, um sorriso nos lábios.

— Tá mandando, é? — ele pergunta e eu reviro olhos quando ele beija meu pescoço.

— Caralho, quem foi a onça que fez isso nas costas do André? — Lucas pergunta com as mãos nas costas pálidas do André, que só agora eu havia reparado estarem todas arranhadas e vermelhas em razão da nossa brincadeira no carro.

O loiro me olhou e todos entenderam que a culpada era eu.
— Olha a onça aqui — ele diz com os braços em volta do meu pescoço, fazendo com que eu esconda meu rosto vermelho nele.

— Põe a blusa, André — peço de novo e ele gargalha, mas coloca a blusa.

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