20

20.9K 1.3K 96
                                    

| andré magalhães lacerda |

— Entregue, moça — digo quando paro o carro na frente da casa de Taína.

— Aí, comi muito — ela diz manhosa, ê mulher bonita.

— Depois do prejuízo que cê deu hoje — brinquei e ela revirou os olhos — Vou ter que sustentar esse vicio agora —

— Ainda bem que você sabe — ela diz rindo.

— Quer carona pra ir trabalhar amanhã? — pergunto, sem saber muito por que, eu só queria outra oportunidade de ficar perto da maluca.

— Amanhã é dia da Amanda ficar de manhã, eu vou aproveitar e fazer uma faxina aqui em casa — ela explica e eu assinto — Obrigada por hoje Lacerda, até que você não é tão ruim — ela diz e eu rio.

— Você também até que dá pro gasto — respondo e ela arqueia uma das sobrancelhas.

— Dou pro gasto, é? — pergunta mordendo de leve os lábios.

— É, até que dá — Minha voz sai rouca. Coloco as mãos em volta do pescoço dela colando nossas bocas, e dessa vez ela cedeu espaço para minha língua, a qual explorou cada canto da boca gostosa de Taína.
Segurava com força o pescoço dela enquanto ela arranhava minha nuca. Porra, meu pau já latejou.
Durante o beijo Taína solta aquele gemidinho manhoso dela que me deixa maluco. Aperto mais ainda o pescoço dela, fazendo-a sorrir.

— Filha da puta... — sussurro olhando os olhos escuros dela — Queria te comer aqui — digo com a boca no pescoço cheiroso dela, que ri com a ideia.
Ela me olha me dando um selinho, o qual eu tento transformar em outro beijo de língua sem sucesso.

— Boa noite, Lacerda — ela diz, saindo do carro, tal qual aquele dia.
E me deixando com a mesma sensação que eu ia ficar maluco, e ainda por cima com o pau duro nessa porra!

———

| taína gonçalves fernandes |

Abro a porta de casa e minha mãe e Amanda me esperavam na sala de estar, assistindo a novela das nove.

— Isso são horas? — Amanda diz sorrindo e eu reviro os olhos pedindo benção pra minha mae e em seguida um beijo na cabeça de Amanda.

— Deixei um pratinho pra você no micro ondas, filha — minha mãe diz.

— Obrigada meu amor, mas já comi — respondo e as duas me olham curiosas.

— Cê tava com quem minha filha? Nunca foi disso — minha mãe disse me fazendo rir.

— Responde Taína — Amanda continua e a olho, fazendo-a entender tudo — Você tava com o mini Lacerda garota? — ela diz eufórica e eu só começo a rir

— Minha filha...o André? — minha mãe diz completamente chocada.

— Foi só um jantar gente, ele me levou pra comer sushi — falei.

— Você nem come sushi! Sempre te chamo e você não vai — Amanda diz rindo e eu dou de ombros.

— Filha você não acha esse menino muito saidinho? Antes de eu entrar de licença ele aparecia lá toda noite com uma diferente... — Minha mãe diz, receosa.

— Ele é raparigueiro mesmo, mas me trata muito bem. E somos só amigos gente, e não vamos deixar de ser isso! — explico e Amanda revira os olhos.

— Ele é raparigueiro mas você muda ele — ela diz.

— Que mudar o André, menina? Daqui a pouco ele tá voltando pra São Paulo e tudo volta a ser como antes — Disse me levantando do sofá e indo em direção ao meu quarto, tava louca pra tomar um banho.

| notas autora |

Olá gente, estão gostando?
O apoio de vocês é muitoooooo importante visto que essa é minha primeira web, então conto com apoio de vocês para divulgar, votar e comentar.

Aproveita que tá aqui e manda o link da web pra alguém que você acha que vai gostar.

Beijo! ❤️

ENFEITIÇADO Onde histórias criam vida. Descubra agora