|16+| André decide ir para fazenda do pai na esperança de esvaziar a cabeça dos problemas da cidade, só não imagina que iria sair enfeitiçado pela beleza de Taína.
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| taína gonçalves fernandes |
Hoje era dia 31 de dezembro, último dia do ano. Se no começo desse ano me dissessem que eu ia passar a virada com a família dos chefes da minha mãe numa pousada eu ia rir na cara da pessoa, mas esse ano os Lacerda viraram pouco da minha família também.
Se me dissessem também que eu ia acabar o ano apaixonada por um cara que nem mora em Minas eu ia achar muito engraçado. "Eu? Apaixonada? Não, mesmo." Mas esse ano eu também aprendi que por mais que a gente tente muito, não se manda no meu coração.
Eu e Amanda saímos no interior no carro de Júnior e Mayara, a viagem durava por volta de 7 horas. Me lembrei da viagem que fizemos pra Uberaba, pouco mais de um mês atrás. Quando me entreguei pra André e me permiti ser vulnerável uma vez. Antes dele ir embora.
Sabia que ele estaria na viagem mas o plano era não recair. A gente conseguia ficar no mesmo lugar sem estar junto, né? Até por que depois da viagem ele voltaria de novo pra São Paulo e eu sofreria de novo pra me acostumar com a ausência dele.
Dormi a viagem inteira praticamente, e quando chegamos ajudei a galera a tirar as coisas do carro.
— Vamos dividir os quartos — Júnior falou — Eu e May, Amanda e Lucas e André e Taína — ele brinca e eu rio.
— Muito engraçado, Júnior! — sorri revirando os olhos.
— Eles chegam quando? — Mayara perguntou.
— Tão vindo de carro da capital, depois do almoço devem estar aí — Júnior responde e todas assentimos.
Começamos a baguncinha colocando um sertanejo muito alto e as cervejas pra gelar, aquecendo pra mais tarde. Pretendia beber o suficiente pra esquecer que o André ia estar na mesma casa que eu.
Eu e as meninas colocamos um bikini e ficamos lá fora. Até que escutamos um barulho de carro e reconheci de longe a Hillux prata do André, meu coração gelou.
— Taí, Tainázinha — Mayara brincou indicando o carro estacionando, que puxava dois jets. Balanço a cabeça negativamente dando um profundo gole na minha long neck.
— Eita, meu Deus —
Observei de longe Júnior indo até eles. André descia do banco do motorista usando uma camisa de botão branca e um shorts azul marinho, nos pés uma slide da diesel. Muito playboyzinho mesmo.
