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| taína gonçalves fernandes |

Abro os olhos devagar, desligando rapidamente o alarme.

Sinto o corpo de André se mexendo atrás do meu e segurando mais forte ainda meu peito, o qual ele não tinha largado em nenhum momento durante a noite.

— Bom dia, gatinha — o loiro sussurra, com a voz rouca. Abrindo devagar os olhos azuis para me encarar.

— Bom dia — digo manhosa, me virando pra ele e sentindo ele me aconchegar em seus braços. Queria ficar ali pra sempre.

— Cê vai pra loja agora de manhã? — pergunta e eu nego com a cabeça.

— Não, Amanda vai — respondo ainda com a cabeça na curva do pescoço. O loiro assentiu me puxando ainda mais ele, colando nossos corpos.

Passo minha perna pelo corpo do mesmo e acabo roçando em sua intimidade, que já sinto acordar dentro da samba canção que ele usava. O loiro sorri fraco, acariciando minhas costas com as mãos e depois descendo as mãos minha bunda, apertando forte. Grunhi involuntariamente, porra, não conseguia me controlar.

Ele sorri ainda mais, puxando minha nuca forte antes de me dar um beijo, enquanto puxava meu cabelo com força. Em segundos eu já sentia minha intimidade arder, grudando minhas pernas para aliviar.
Passo minhas pernas sobre seu colo subindo em cima do mesmo, me curvando para beija-lo.
O sinto pressionar seu pau na minha intimidade já quente e escuto um gemido rouco do loiro, que puxa minha blusa pra cima, despindo meus seios num movimento rápido.
Ele puxa meu cabelo pra trás para que eu o olhasse, enquanto eu rebolava lentamente em cima do pau dele.
— Puta que pariu... — sussurra pressionando nossas intimidades com as mãos na minha coxa. Depois o loiro junta novamente nossas bocas, num beijo feroz, quase faminto.

— Fica de quatro pra mim, gostosa — ele diz em voz baixa, antes de eu sorrir virando de costas para o loiro, e empinando minha bunda pra ele, o qual me agarra com força se posicionando atrás de mim.
André tira meu shorts de dormir me deixando apenas com a calcinha rendada que eu usava, arrastando a mesma pro lado para introduzir dois dedos dentro de mim, devagar.

Cobri a boca pra não gemer alto quando ele começou os movimentos de vai e vem com os dedos enquanto masturbava o próprio pau.
Quando gemi alto novamente, olhando para ele, implorando para que ele me comesse, ele pareceu não aguentar continuar me torturando e tirou da carteira que estava na minha cabeceira uma camisinha.

Muito rápido ele se ajoelhou atrás de mim começando e me foder. Novamente cobri minha boca, mordendo minha mão para impedir que qualquer som alto saísse.
— Porra, que buceta gostosa que você tem... — ele gemeu quando acelerou os movimentos, segurando meu cabelo num cabelo de cavalo com uma das mãos, enquanto a outra rodeava meu corpo, parando no meu clítoris e começando a massageado.

— André... — grunhi, sentindo que estava prestes a chegar ao meu ápice.

— Isso, geme meu nome Taína. Geme pra mim, gostosa — ele pediu, puxando meu cabelo enorme com mais força e aumentando o ritmo das estocadas.
Quando me desfiz com ele dentro de mim ele começou a forçar mais ainda, segurando meus seios e me fazendo quicar nele de costas.
— Caralho. Vagabunda gostosa da porra — ele disse quando comecei a rebolar, sentindo o ritmo das estocadas aumentar — Vou gozar em você, putinha — ele sussurrou no meu ouvido, antes de mordendo meu ombro para abafar o próprio gemido, e gozar dentro de mim.

Sorrio leve quando deito na cama novamente, numa conchinha com o loiro, ainda com seu pau dentro de mim.
Ele estava ofegante, passando as mãos pelo meu cabelo suado.
O encarei por cima do ombro e vi um sorriso bobo em seu rosto, enquanto ainda o sentia dentro de mim.

— Quando cê goza sua bochecha fica vermelhinha — ele diz passando os dedos pelo meu rosto. Sorrio pra ele puxando ele pra um beijo por cima do meu ombro, enquanto fazia um carinho na nuca do mesmo. Senti o pau dele acordar dentro de mim, novamente, e gemi o nome dele quando o senti voltar a me estocar de lado.

— Me fode de ladinho — pedi encarando os olhos azuis de André, que segurava minha cintura com força iniciando os movimentos dentro de mim — Assim... — ele tinha o rosto enterrado no meu pescoço, e segurava meus seios com força enquanto metia em mim, devagar e forte.

— Cacete, Tainá. Buceta quentinha, porra — ele sussurrou mordendo meu pescoço, enquanto eu tentava controlar meus gemidos.
Sorri quando gozei pela segunda vez naquele manhã, ao mesmo tempo que senti o líquido quente de André na camisinha.

Novamente estávamos ofegantes, meu corpo estava vermelho e dolorido mas eu só conseguia sorrir.
Olhei para ele, o cabelo loiro grudado na testa, olhos azuis claros dilatados e o rosto levemente vermelho.

— Como faz pra acordar assim todo dia? — ele pergunta quando me viro de frente pra ele, enquanto ele fazia carinho no meu rosto.
Sorrio em resposta.

— Vai pro fórum hoje? — perguntei e ele assentiu.

— Júnior quer ajuda. Sexta é aniversário do meu pai, vamos fazer um almoço lá na fazenda. Queria que você fosse — ele diz e meu coração pesa.

— Conhecer seu pai?! — pergunto.

— É, Taí. A gente tá junto, é importante pra mim — ele diz e eu engulo em seco.
Não sabia muito do pai do André, só que era ocupado e sério.
— Se você não quiser, sei lá, vou entender. Mas queria que você fosse — ele diz meio contragosto, sem me olhar nos olhos.
— Vou com você! Mas pelo amor de Deus, o que dou pra esse homem de presente? — pergunto e ele ri, me dando um selinho.
— Relaxa, amor. Comprei um charuto cubano pra gente dar pra ele — ele disse e eu assinto — Vamo tomar um banho comigo, vai — pede, com o rosto no meu pescoço e eu gargalho indo com ele.

ENFEITIÇADO Onde histórias criam vida. Descubra agora