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| Tainá Fernandes |

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Dava os últimos retoques na minha maquiagem no quarto do Dé

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Dava os últimos retoques na minha maquiagem no quarto do Dé.

Tinha escolhido um vestido cor de rosa, já que o André tinha tanta certeza de que era uma menina decidi apostar nele. Arrumava os detalhes da minha roupa quando o loiro abriu a porta do quarto, sorrindo em seguida.

— Mas que princesa... — sussurrou, me puxando pela cintura.

Ele usava uma camisa social de linho branca e uma bermuda na mesma cor. No pulso, uma pulseira cor de rosa que indicava a torcida do mesmo.

— Ficou bom? — perguntei e ele assentiu sorrindo.

— Óbvio que sim, Taí. Você é perfeita — respondeu, e foi minha vez de sorrir — Minha mãe tá lá em baixo perguntando de você, no maior papo com a minha sogra — ele disse.

— Que bom que elas se entenderam — afirmei e ele concordou.

O loiro me esperou terminar de me arrumar e depois descemos para a festa.

A casa estava lotada, e a decoração do chá tinha ficado perfeita. Mayara quase pirou mas tudo valeu a pena!

— Minha nora, você tá linda! — Amélia me abordou, me puxando pra onde ela, minha mãe, e a mãe de Mayara estavam.

— Obrigada, meu amor — agradeço, me sentando entre ela e minha mãe.

Conversamos por um tempo antes das brincadeiras começarem. Alguns dos jogos deram menina, outros deram menino e todo mundo fez suas apostas.

Na hora da revelação me aconcheguei na frente de André, o qual segurou minha cintura me puxando pra si.

A contagem regressiva começou e ao final uma fumaça cor de rosa invadiu todo o ambiente.

Gritei de surpresa e felicidade, observando Júnior e Mayara se abraçarem, emocionados.

— Amor, porra, acertei. Eu sabia que ia ser uma menininha, sabia! — André exclamou, me tirando do chão de felicidade.

Sorri ao ver o quão feliz ele estava com a sobrinha, e quando conseguimos fomos abraçar Mayara e Júnior.

— Parabéns, minha amiga. — digo, com os olhos cheios de lágrimas. Tenho um amor enorme por essa família.

O chá seguiu com todos pintados de rosa e obviamente muito felizes.

———

Horas mais tarde o jantar foi servido e fiz um pratinho pra mim e pra André.

Sentei no colo do loiro, que cortava a carne pra mim me fazendo sorrir.

— Mas é muito mimadinha mesmo — ele diz, colocando o garfo na minha boca e recebendo um sorriso manhoso em resposta.

— Culpa é sua que me mima! — respondo e é a vez dele de sorrir.

Depois de comermos Mayara e Júnior pegaram o microfone e pediram atenção dos convidados, nos viramos atentos para ouvir.

Ela parecia emocionada ao pegar ao começar a falar, e segurava duas caixas de presente em mãos.

— Gente, primeiro queria agradecer de verdade a todos que vieram pra prestigiar o chá da Biazinha, alguns de muito longe — disse olhando pra mim, andré e minha sogra — Todos que estão aqui tem uma importância especial pra gente e com certeza pra Bia também — disse segurando as lágrimas.

— Mas, hoje eu e Júnior temos um presente pra duas pessoas muito especiais que mesmo estando distantes nunca deixaram de se fazer presente por aqui... — ela diz novamente olhando pra mim e André, que nos entreolhamos surpresos.

— Venham aqui pegar o presente de vocês! — May diz e eu e Dé nos levantamos num pulo, surpresos.

Júnior entrega uma caixa pra mim e outro pro loiro e abrimos ao mesmo tempo.
O ar saiu dos meus pulmões por uns segundos ao ver o que tinha.

"Papai do céu me contou que os padrinhos são com quem posso rir e chorar, que são aqueles que nos guiam para o caminho do Senhor, nos protegem e nos fortalecem
Por isso papai e mamãe escolheram você para ser minha madrinha
Você aceita?
Com amor, Bia"

Terminei de ler com lágrimas descendo as bochechas, todos em volta comemoravam e sorriam felizes.

Quando olhei pro meu namorado ele abraçava o irmão, que chorava junto com ele.

— Ô Mayara, claro que eu aceito... — respondi com a voz embargada quando abracei minha amiga, era diferente o sentimento de amar tanto alguém que você ainda nem conheceu.

— Vocês foram as primeiras pessoas em que pensamos— ela diz e eu a abraço mais forte.

— É uma honra pra mim, May — respondo.

———

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