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| Taína Goncalves Fernandes |

Conseguimos entrar no luau de última hora apenas por que o Lucas conhecia um DJ que ia tocar lá hoje.
Era bem ao ar livre mesmo, numa praia privativa.

Um sertanejo tocava alto no fundo. Os meninos foram comprar uma mesa e as bebidas e eu as meninas ficamos pela pista dançando.

Quando eles chegaram com um baldinho de bananinha e tanqueray eu e Amanda já começamos os trabalhos.
Lucas logo se encontrou com uns amigos que ele conhecia do RJ e decidimos todos juntar a mesa.

— Esses aqui são o Caio, o Bruno e a Heleninha — Lucas apresentou.

Bruno me cumprimentou com um aceno educado mas quando o tal do Caio ia me abraçar senti as mãos do André me puxarem pra trás. Caio sorriu, parecendo entender.

— Que porra é essa que o cara já chega cheio de mão? — André disse, para que só eu ouvisse, me tirando uma gargalhada.

Depois disso não houveram mais incidentes, um funk de BH começou a tocar e eu e as meninas fomos pro meio da pista, aproveitar pra curtir.

———

| André Magalhães Lacerda |

Na próxima olhada que o filha da puta Caio desse na bunda da minha mulher ele ia voltar pra casa todo quebrado.

Virei o copo de uísque de uma vez só, observando Tainá se afastar pra pista de dança.

— Relaxa, irmão — Júnior disse.

— Um caralho. Moleque folgado — respondi serrando a mandíbula.

Uma assustada foi o suficiente pra ele criar juízo e ir atrás de outra menina na festa. Na mesa ficaram só nós e a tal Helena.

— As meninas parecem legais, mas sempre curti ter mais amizade com homem, sabe? — ela diz ao meu lado, assinto com a cabeça distraído, olhando de longe a Tainá — E esse uísque aí? Posso provar? — ela disse indicando o copo que estava em minha mão.

— Tem na garrafa aí — respondo simples, indicando com a cabeça.

Observo de longe Tainá arquear uma das sobrancelhas, enquanto observava a situação. Ela parou de dançar e voltou pra nossa mesa.

Sorri pra morena, que segurou minha nuca e me puxou pra um beijo. Porra, quando ela arranhava minha nuca eu perdia o controle.

— Essa aí tá com intenção — sussurrou no meu ouvido, e eu não conseguir não rir, amava quando ela dava uma ciumenta — Tá rindo de que, André? Menina pedindo pra beber no seu copo, vê se isso existe — ela continua, me olhando com olhos mortais.
Continuo rindo, agarrando o rosto dela com uma das mãos e puxando-a pra um beijo.

— O que não existe é a folga daquele Caio. Te falei que ia ter que acabar matando alguém por causa desse seu vestidinho — disse enquanto passava aos mãos pelo corpo dela.

— Não vai matar ninguém. O moleque já até saiu daqui. Agora se eu ver aquela garota cheia de dentes pra você de novo... — Tainá disse, me fazendo sorrir. Agarrei ela pela bunda, levantando ela.

— Para de maluquice. Eu nasci pra ser teu! — digo e ela desamarra a cara, me dando um sorriso.

Ficamos juntos até a hora ir embora, o que acabou sendo mais cedo do que prevíamos.
Mayara já estava com dor nos pés. Eu tava louco pra chegar em casa e ficar com a minha mulher e até o Lucas parecia de saco cheio da festa, já que não tinha arranjando nenhuma mulher do interesse dele lá.

———

Quando chegamos em casa eu e Taí subimos direto pro quarto e enquanto ela foi pro banho decidi fazer uma supresa.

Nosso quarto tinha uma jacuzzi que tinha vista pra praia, achei foda pra caralho e decidi encher.

Peguei umas rosas que estavam ali do aniversário dela e joguei as pétalas lá, porra, eu sabia ser romântico.

| Taína Goncalves Fernandes |

Saí do banheiro só de toalha, pronta pra pegar minha roupa que estava na mala do quarto.

Mas o quarto estava todo escuro, iluminado apenas pela luz da luminária amarela.
André estava dentro da jacuzzi cheia que tinha nosso quarto, lá tinham algumas pétalas.
O loiro sorriu pra mim quando me viu saindo do banheiro.

— Vem cá, linda — ele diz, me chamando com as mãos.

Sorrio, negando com a cabeça. O cansaço da noite sumiu na hora.

Deixo a toalha e cair e o André morde os lábios devagar, me observando entrar na jacuzzi.

O loiro me encaixa em sua frente, de forma que eu fique entre suas pernas enquanto observávamos a vista incrível.

— Sou tão feliz com você... — o loiro sussurra, fazendo uma trilha de beijos da minha nuca, até meu pescoço e depois meu trapézio.

Os lábios deles fazem círculos, enquanto chupam e mordem de leve minha pele. Um som de prazer escapa da minha boca, e Dé sorri contra minha pele.

As mãos do loiro encontram minha intimidade úmida, massegando-a enquanto enquanto enfiava dois dedos em mim.

— Dé... — sussurro, quando sinto seus dedos fazendo círculos sob meu clítoris — Porra, André —- 

— Porra, eu amo quando você geme meu nome, sua putinha. Eu amo tanto... — o loiro diz, esfregando seu membro rígido na minha bunda — Quer sentar em mim, quer...? — ele sussurra, e eu assinto com pressa, me virando de frente pra ele.

Sento sob seu colo, agora olhando em seus olhos, abraço-o enquanto sento devagar no seu pau, revirando os olhos e sorrindo com a sensação.

O quarto foi preenchido com o barulho da água e de nossos gritos. Enterrei minha boca no pescoço dele, para que meus gritos não ficassem altos demais e ele segurou meu pescoço com força.

— Caralho você é tão gostosa, tão gostosa... — ele geme, revirando os olhos azuis e sorrindo pra mim.

— Diz meu amor, diz que você ama como eu sento em você — sussurro, contraindo minha intimidade e fazendo ele gemer de prazer.

— Eu amo pra caralho, porra. Eu vou gozar sua filha da puta, vou gozar em você — ele diz, segurando meu pescoço forte, enquanto eu mordia os lábios sorrindo pra ele.

Sinto o líquido quente dele me preenchendo, e ele só para de meter quando sente meus espasmos de clímax.

Me abraço nele, exausta mas extremante feliz.

— Você é incrível — o loiro sussurra, secundando minha cintura, ainda dentro de mim.

— Você que é — sussurro de volta, beijando sua boca rosada.

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