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| Tainá Gonçalves Fernandes Lacerda |

Entro no carro e observo André dar a partida.

Tinha levado comigo uma garrafa de Beats, e observava André dirigir enquanto dava goles na bebida.

— Tá me namorando, é? — ele pergunta quando vê que eu estou o observando dirigir.

Ele já tinha os primeiros botões da camisa aberta. Dirigia apenas com uma mão, encostando no banco.

— Você fica gostoso demais assim — sussurro, talvez pela quantidade de álcool no meu sangue, que deixava sem vergonha nenhuma.

André parece apertar mais forte o volante, e desvia os olhos primeiro pro meu rosto e depois pra minha pernas nuas.

— Cê tá achando, é? — pergunta com a voz rouca, e um esboço de sorriso nos lábios.

— Tô, tô achando — minha voz sai arrastada, em motivo de uma das suas mãos estar muito próxima da parte íntima das minhas coxas.

Ele levantou levemente meu vestido e viu que eu usava apenas uma fina calcinha preta de renda. André sorriu, tombando a cabeça pra trás, parecendo desacreditado.

— Porra... — sussurrou, olhando pra estrada. A avenida estava movimentada, muitos carros, por mais que o carro tivesse fume era arriscado.
Mas eu gostava desse risco.

— Você gosta de me meter em problema, hein — ele sussurra, colocando o carro em modo automático e me colocando em seu colo, de forma que eu ficasse no banco do motorista, de frente pra estrada.

Coloco um dos braços atrás da cabeça de André e passo uma das pernas entre a dele.

— Você é maluca, garota — ele disse apertando com força minha cintura.

— Você gosta — sussurro no seu ouvido, rebolando de leve no seu pau, que ja parecia querer explodir na calça jeans.

Ele arregalou os olhos, acelerando o carro ainda mais ao ver um prédio no final da rua.

Ele entrou no estacionamento do enorme prédio, parecia um hotel, estilo Mercure São Paulo.

— Que lugar é esse? — pergunto.

— Um hotel — ele diz, desligando o carro — Ia bater o carro se não comesse você — continua, com a mão no meu rosto.

Sorrio, enquanto descemos do carro.
Ele fez a reserva do quarto pelo totem digital do estacionamento e me surpreendi ao ver o valor . 2000 reais por noite? Nunca ia me normalizar aqueles valores.

Ele pegou o cartão, que servia de chave, e me conduziu com pressa até o elevador.
Se encostou e uma das paredes, ainda com o cabelo meio bagunçado, as bochechas vermelhas e os olhos azuis vidrados em mim.

— Vem cá — ele sussurrou, me puxando pela mão e me envolvendo inteira apenas com um braço. Ele me segurou e saímos do elevador.

— Dé! Me coloca no chão — gargalhei enquanto ele me carregava.

— Fica quietinha, Tainá — ele disse, rindo também, enquanto abria a porta do nosso quarto.

Quando entramos ele me soltou, deixando que eu visse o quarto.

Quando entramos ele me soltou, deixando que eu visse o quarto

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Minha boca se abriu, era uma suíte gigante.
Tinha uma sacada com uma pequena piscina privativa e uma hidro enorme.

Dé desligou algumas luzes e ligou uma música ambiente enquanto eu tentava ver cada detalhe do quarto.

Fui pega de surpresa por suas mãos subindo meu fino vestido e o tirando com facilidade. Sorri e arfei com o modo como as mãos do loiro percorriam meu corpo inteiro.

Fiz menção de conduzi-lo pra cama mas ele parou, me levando até a sacada do quarto.

Tinha vista pra toda São Paulo, o vento frio cortaria minha pele se eu não estivesse tão quente por dentro.

André sorriu pra mim, me deitando na cama externa.

— Você gosta disso, né — ele sussurrou, colocando de costas pra ele e de frente para vista. Beijava meu ombro, meu pescoço, arrepiando todo meu corpo — Gosta do risco, né. Gosta do sentimento de perigo, né — continuou, levando uma das mãos até minha pequena calcinha e a rasgando, com facilidade.

Gemi alto quando ele enfiou dois dedos de uma vez, escutei a risada dele, enquanto ele mordia o pé da minha orelha.
Ele continuou me masturbando, enquanto pressionava minha bunda contra seu pau em movimentos de vai e vem. Os dedos deles saindo cada vez mais molhados de dentro de mim.

— Olha pra frente. Tudo aos seus pés, Taína — ele sussurra e vira o meu rosto, para que eu veja a cidade inteira. Estávamos em um dos andares mais altos do prédio, parecia que realmente estava tudo aos nossos pés — A cidade vendo que você é minha, porra — diz, sorrindo.

Quando me desfaço em seus dedos gelados ele me vira com uma mão, me deitando e ficando encima de mim.

Sorrio na hora, cruzando minhas pernas em volta dele e encarando seus olhos azuis.

— Porra — ele aperta meus seios enquanto entra em mim. Mais fundo do que nunca. — Porra, Tainá — começa os movimentos de vai e vem, enquanto eu contraio minha bucetinha do jeito que ele gostava.

O loiro morde meu pescoço, meus seios e minha clavícula na esperança de abafar os próprios gemidos.
Como eu amava isso no Dé, o fato de que ele não era um morto na hora do sexo, ele gemia, batia, se entregava mesmo.

— Caralho, Tainá. Eu te amo — ele sussurra, segurando meu rosto com força enquanto mete em mim num vai e vem.

— Eu também te amo, Dé...Hmm..Porra, te amo muito — sussurro, entre um gemido e outro, sentindo meus olhos revirarem.

Quando ele mete fundo, gozo pela segunda vez na noites, tombando minha cabeça pra trás, suada.

André leva aos mãos até meu pescoço e volta a enfiar em mim.
Sinto tudo, o pau dele bombeando o sangue dentro de mim, o suor dele na minha pele, e o líquido que entra em mim de forma diferente naquele dia.

Quando ele se deita ao meu lado e me puxa pra ele, afastando os cabelos suados do meu rosto, eu já me sentia diferente.

ENFEITIÇADO Onde histórias criam vida. Descubra agora