Capítulo oito.

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Poderosa.

Depois de algumas horas entocada, voltei pra casa cercada de um bloco de traficante que fazia minha segurança. Quando eu entrei, vi Roger dormindo no sofá menor todo encolhido e a Belisa dormindo no maior e inclusive coberta com um edredom. Eu como uma mãe coruja, me permiti apreciar o sono tranquilo do meu filho.

Já fui muito filha da puta como filha, como traficante e até como esposa, mas meu maior orgulho é saber que como mãe eu dei meu jeitinho de vencer.

Raro: Nós trabalhou bem pra fazer esse moleque, Babi. - falou parado atrás de mim, me abraçou por trás e deu um beijo no meu rosto.

Poderosa: Acho que a única coisa que preste que a gente poderia ter feito. - falei baixo e sorri.

Raro: Será que eles transaram?

Poderosa: Tenho certeza que não e espero que não aconteça nunca também.

Raro: Eu gosto da Bebel.

Poderosa: Gosto dela também, mas é filha do Índio, eu sei onde esse filme termina e não quero guerra com ele.

Raro: Deixa eles dormir, vamo lá pra cima conversar e dormir também, nós tamo precisando. - deu um tapa na minha bunda.

Acompanhei o troço que eu chamo de marido, fomos pro nosso quarto e lá nos trancamos pra tomar um banho e tentar dormir um pouco antes de sair pra resolver esse caô porque eu pago bem pra manter meu sossego e o sossego da minha comunidade.

Raro encheu a hidro, eu botei os sais pra fazer bastante espuma e depois de ficar totalmente sem roupa nós entramos e cada um encostou as costas na borda da banheira. Raro colocou meu pé em cima da coxa dela e a outra ele colocou na altura do peito dele e começou a massagear.

Raro: Não tá na hora de tu resolver essa birra que tu pegou do teu padrinho não? Tá na cara que isso ainda te afeta.

Poderosa: Pra mim não tá, Richard e tu sabe o motivo muito bem! Se ele tivesse sentado namoral pra gente resolver, seria numa boa, mas ele chegou aqui falando que matava nosso filho, me desrespeitando, só faltou me chamar de puta com todas as letras como se eu tivesse ido no Alemão, aberto as pernas da Alana e feito o Roger comer ela a força.

Raro: Ele sabe que tu não tem culpa, mas uma hora essa briga vai ter que acabar. Vocês são família, sempre foram unidos e agora tá nessa aí, pô.

Poderosa: Era unida por causa dos meus avós, duvido ele ter coragem de falar o quê falou pra mim na frente deles dois. Mas tu quer conhecer alguém? Dê poder pra ele e esse é o verdadeiro PH.

Raro: Uma coisa em comum vocês têm e não só vocês dois, mas geral que é o orgulho!

Poderosa: Deixa o Carlos meter a mão na tua cara, falar que vai dar tiro, fazer e acontecer com teu filho e depois a gente vê o que acontece. - falei relaxando enquanto o Raro apertava a sola dos meus pés.

Raro: Ele não tá maluco ainda, Babi. - riu e beijou meu pé.

Poderosa: Tá tão carinhoso assim por causa de quê? - perguntei desconfiada.

Raro: Minha obrigação de marido, né não? E pra ser sincero contigo, tô doido pra fuder tua buceta gostosa. - falou com a voz baixa e aquela cara de safado de sempre.

Poderosa: Tua sorte é que eu adoro fuder, se não te enchia de tiro. - sorri de lado e fui indo pro colo dele calmamente.

Richard puxou meu corpo de encontro ao dele de uma vez, me ajeitei por cima de seu colo bem à vontade, com a buceta encaixada na piroca do bofe que já estava começando a endurecer, então comecei a roçar bem gostoso pra fazê-la endurecer ainda mais.

Nosso beijo era digno de incêndio, nossas línguas se tocavam e se acariciavam, não era qualquer beijo besta desses aí. Era um beijo carregado de desejo, de tesão, como se fosse a primeira vez que estivéssemos ficando. Minha buceta pulsava de tesão e a piroca dele não estava diferente, pois Richard segurou na minha cintura e foi forçando meu corpo contra a piroca dele. Com a outra mão, ele subiu até meu peito onde massageou e foi logo de boca me chupando.

Eu fiquei com a boca entreaberta enquanto Richard se deliciava com os meus peitos. Todo momento ele intercalava e chegamos a trocarmos olhares cheios de tesão. Richard acariciou todo meu corpo, apertou minha coxa com força e deu um tapa forte na minha bunda que chegou a arder.

Entre beijos, carícias e provocações usando a boca, Richard finalmente chegou com a mão onde eu queria, deslizou seus dedos por baixo de mim e começou a acariciar meu grelinho em movimento circular. Dei uma inclinada e ele desceu um pouco mais seus dedos e sem dificuldade começou a me penetrar naquele ritmo de vai e vem bem gostoso, enquanto a gente continuava aos beijos.

Não me controlei, tava sedenta pelo meu marido, meu rádio tocava sem parar, mas quem liga? Levantei de cima do Richard, mandei ele sentar na beira da hidro, tirei um pouco da espuma que estava nele, me ajoelhei e comecei a chupá-lo gostoso.

Chupei aquela piroca com intensidade, do jeito que ele gosta e ali ele já foi enroscando a mão dentro do meu cabelo e ajudando no vai e vem todo babadinho, fiz garganta profunda até sair lágrimas dos meus olhos. Levantei, fiquei de frente pra ele, sentei um pouco na borda, Richard ficou de pé e penetrou na minha buceta. Graças a inteligência do meu marido, a hidro tinha uma altura perfeita pra fazer várias posições.

Raro: Fica de costas pra mim, fica bandida. - ordenou me dando um tapa no rosto.

Poderosa: Assim? - falei ficando de costas, me empinando o máximo e me apoiando com as duas mãos na borda.

Raro: Puta pra caralho, tá maluco.. - puxou meu cabelo e falou no meu ouvido.

Poderosa: Mete logo, eu quero gozar. - ordenei manhosa.

Ele obedientemente segurou minha cintura e começou a meter forte e bater na minha bunda. Eu gemia alto e eu tinha certeza que meu filho só não ouviria por causa do barulho dos jatos de água de dentro da hidro acionado por mim toda vez que parava com um botão que estava próximo a minha mão.

Trocamos de posição, Richard sentou na borda, fui por cima dele, encaixei sua piroca em minha buceta e fui sentando gostoso nele por um tempo até que ele inclinou mais o tronco pra trás me permitindo cavalgar por cima dele e ainda meter a borboleta paraguaia. Alguns instantes ele apertava minha cintura, fazendo com que eu diminuísse o ritmo.

Raro: Eu sou apaixonado pela tua buceta, minha puta. - falou no meu ouvido e eu gemi.

A gente ficou nessa de aumentar velocidade, reduzir, falar sacanagem no ouvido até a gente se aproximar do nosso auge. Ouvi o Raro falar que queria gozar e pra ser sincera eu também já queria. Então ele colocou deitada com as costas na borda larga, segurou minhas duas pernas e foi metendo. Ataquei de DJ enquanto ele metia gostoso e com a outra mão, eu apertava meu seio e brincava com o biquinho só pra deixá-lo enlouquecido.

Eu explodi num gozo intenso chegando a encolher os meus dedos dos pés, Richard gozou alguns segundos depois e eu conseguia sentir seu pau gozando lá dentro. Ele ainda continuou metendo algumas vezes até ele debruçar por cima de mim sem tirar de dentro. O abracei forte, sequei o suor de seu rosto e ali ficamos nos recuperando até voltarmos pra dentro da hidro.

Raro: Tá mais calma? - me abraçou pela cintura e beijou meu pescoço.

Poderosa: Acho que tô. - falei só pra pirraçar ele.

Raro: Sorrindo desse jeito tu ainda acha? - riu e eu concordei - Te amo, maluca.

Poderosa: Te detesto!

Raro: Mentira que eu sei, tu me ama pô!

Poderosa: De onde que tu tirou isso? Só te aturo. - me virei de frente pra ele.

Raro: Vinte e poucos anos juntos, teus gritos quando eu saio de rolê pela comunidade sem segurança, tua preocupação com a minha alimentação e muitas outras concessões que tu fez e faz no nosso dia a dia. Tu não é de falar que me ama, mas esses olhos te entregam todo dia!

Poderosa: Dá valor não pra tu ver se tu vive bonitinho assim por mais vinte anos.

Raro: Não adianta me ameaçar, filhinha, não dá em nada. - me encheu de cheiro e de beijo.

Poderosa: Teu cu! - ri - Tô com sono.

Raro: Bora dormir então.

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