Capítulo doze.

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Roger.

Cheguei na Penha tranquilão, matei as saudades da tia Maísa e me arrumei por lá mesmo. As roupas do Léo serviam em mim por causa do tipo físico parecido, afinal, parte da genética é idêntica por causa das nossas mães. Só a camisa que ficou um pouco apertada na parte do braço, mas a culpa é da musculação, nada além.

O que mais quero é te dar um beijo e o seu corpo acariciar..

Brotamo no pagode e já dei de cara com o Jorge, um dos meus primos, aí foi aquela festa, Fernandinho apareceu todo pá, cheio de cordão no pescoço e já foi outra festa de nós e aos poucos os Falconi tava tudo reunido de novo.

Fernando: Achei que tu não ia brotar aqui nunca mais, só socado naquele lugar de maluco lá. - fez careta.

Roger: Coé, tu fala como se eu tivesse preso. - me fiz de ofendido.

Fábio: Tu que teve várias oportunidades de voltar pro Rio e não quis, aí meio que a gente achou que tava. Achei mesmo que tu tinha até casado lá e a mulher tava te mantendo em cativeiro, cachorro.

Leonardo: Nem todo mundo é tu, tu sabe né? - olhou pro Fábio.

Roger: É, ele tá me confundindo com ele! Só não voltei por causa da faculdade, pô. Logo depois saí do trampo e entrei na Azul, aí já era!

Fábio: Ai mona, então tá. - fez voz de gay.

Fernando: Vai avisando qualquer coisa. - encheu meu copo e o celular dele tocou - Ih, do nada. - tirou do bolso e olhou - Sheron, já sei que quer alguma coisa.

Jorge: Não sendo pica tá no lucro. Esse lance de comer prima dá errado nessa família aqui. - me olhou e eu mostrei o dedo do meio pra ele.

Fernando: Meu nome não é Roger Murilo não. - atendeu - Oi coração… - saiu de perto.

Roger: Tão muito engraçadinho hoje, buceta problemática pra nunca mais.

Jorge: Problema não é a bucetinha da Alana, o problema é o pai dela! - deu risada.

Roger: Meu piru pra vocês, bagulho chato mermão! Comi mermo, já foi pô.

Fábio: Tu boladinho é tudo pra minha carreira. - debochou.

Roger: É? Carreira tu vai levar nesse teu cu já já. - olhei pra ele de lado.

Fernando: Aí bagulho é o seguinte, Sheron tá lá no reservado, melhor que nós ficar aqui e nós vamo pegar uns combo que ela tá com as meninas e tem umas colega com ela lá.

Roger: Melhor, não aguento mais ver macho na minha frente. - levantei a mão pro alto aliviado.

Fábio: Vai dar de atacante hoje?

Roger: Mermão, qualquer proposta indecente eu tô indo. - dei risada.

Jorge: Esse é o rei delas, faixa preta, 157 de buceta.

Fomos atrás dos combos de bebida, Jorge foi o caminho todo me gastando e eu me perguntando o porque eu não virei traficante. Essa hora seria a hora de dar um tiro nele assim sem caô!

Fiquei surpreso pra caralho quando eu cheguei no reservado e dei de cara com a Belisa no meio das minhas primas.

Não que ela não pudesse ter amizades, mas esse bonde de mulher é um nojo do caralho e eu sei do que eu tô falando, afinal é a minha família. Eu só sentia mesmo firmeza na Sheron que ela descaralhava tudo o que pensava na cara independente de quem seja.

Cumprimentei geral e parei na frente da Belisa.

Roger: Tô bem surpreso que tu brotou por aqui. - analisei ela de cima a baixo. Mulher do caralho!

DO JEITO QUE A VIDA QUER 4Onde histórias criam vida. Descubra agora