Capítulo sessenta e cinco.

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⚠️ Atenção: Capítulo pesado, alerta de gatilhos. Se forem sensíveis, favor não continuar sua leitura. ⚠️

Poderosa.

Dias depois.

Nada passa batido dos meus olhos e dos meus ouvidos e tocarem no meu filho foi a pior coisa que o tal Otávio poderia ter feito e pior foi o Coquinho achar que eu não descobriria a realidade. Bastou eu e a minha família nos reunirmos pras peças começarem a se encaixar igual quebra cabeça de criança. Minhas cargas, meu filho baleado… Só sendo uma fanfarronagem de terceiro incubado.

Só esqueceram que eu sou Bárbara Poderosa e pra mim não existe dificuldade quando eu quero matar alguém. Alguns soldados meus armados e uma das melhores do job e eu consegui entrar na casa do maldito do Otávio. Estava tudo escuro, então me sentei na poltrona de massagem e deixei meus meninos se espalharem por todo o imóvel.

Demorou, mas o primeiro viado chegou, o tal Jairo. Lembrando que eu não tenho nada contra homossexual, amo todos eles, mas se fez mal a alguém da minha família, pra mim já vira escória e mesmo se fosse hétero, ele passaria pelo mesmo processo e eu vou ensinar pra esse marinheiro de merda que a gente só pega em arma se for pra matar.

Poderosa: Bu. - quebrei o silêncio assim que a poc acendeu a luz e se assustou com a minha presença.

Jairo: Acho que eu entrei no apartamento errado, desculpa. - já ia saindo.

Poderosa: Não, eu que tomei a liberdade de invadir a residência.

Jairo: Quem é você e o que faz aqui? - fechou a porta

Poderosa: Com certeza você já deve ter visto foto minha na televisão, já deve ter ouvido falar de mim também na tv, no rádio, redes sociais e afins.

Jairo: Não, eu não conheço você. - disse tentando se manter firme, mas a voz e o olhar vacilou.

Poderosa: Se acaso está desprovido de memória, permita-me que eu me apresente. - me levantei e o encarei - Satisfação, Poderosa.

Era hilário ver a bichinha se tremendo de medo na minha frente e olha que o cara era mais alto e mais forte que eu. Uma pena pra instituição marítima que ele faz parte, pois com essa postura estão manchando a imagem do grupo todo em todos os idiomas possíveis.

Jairo: O que você quer aqui?

Poderosa: A pergunta é o que você tá fazendo aqui? Esse apartamento não pertence a Suzane e ao marido dela? - me fiz de maluca e me sentei.

Jairo: A Suzane separou do Otávio, mas isso não é problema seu.

Poderosa: Engano seu! Por causa dessa brincadeirinha de separação, o meu filho tá numa UTI lutando pra continuar nesse mundo de cão. Eu e você sabemos que a sua namoradinha tem o corpo todo envolvido nessa história.

Jairo: Eu sei? Só pode ser um engano, dona Poderosa, por favor é melhor a senhora ir embora pra gente não ter problemas maiores porque eu posso chamar a polícia.

Poderosa: Você não vai fazer isso e sabe por quê? Essa hora a sua avó, a sua mãe e as suas tias que estão em Niterói estão recebendo meu pessoal lá. Se a gente tiver que envolver um órgão tão ocupado como a polícia, meus meninos vão ter que dar um tratamento em todas elas e tudo o que eu não quero é usar a violência. - sorri igual uma psicopata - Não é meninos?

Meus soldados começaram a se revelar na sala e a bicha começou a ficar mais nervosa ainda.

Di Raça: Nós vamo fazer o quê com ele, Poderosa? - quebrou o silêncio e me olhou sorridente.

Poderosa: Tu gostou da safadeza que aprendeu quando tava preso, né não? - dei risada já sabendo o que ele pretendia fazer - Empena que é todo teu e pode ser aqui na sala, eu não ligo.

Jairo: Não, Poderosa... - suplicou e os meninos foram avançando nele calmamente.

Eu nunca fui a favor de estrupo e se isso acontece na minha área, eu mando logo matar pra livrar a sociedade desses vermes de uma vez. Traficante nesses momentos se torna um mal necessário, porque nós é fora da lei, mas nós também tem código de ética. Mulher, criança e idoso, se mexer pra nós é imperdoável, mas nesse caso eu sou seletiva.

Vi os meninos arrastando o Jairo pro sofá, abaixando a calça dele e a cueca contra vontade dele, os meninos seguraram ele no sofá e o Di Raça com a piroca quase dura. Claro que isso não foi um problema, porque não demorou pro ato estar acontecendo na minha frente. Essa sessão levou mais ou menos uma hora, porque os meninos resolveram revezar entre eles.

Jazira: Caralho, tem que ter estômago, hein Poderosa. - comentou.

Poderosa: Essa vida é assim, tem que ter estômago pra tudo. - comentei olhando a cena dos meninos gozando na cara dele.

Maior humilhação, mas eu não podia enfraquecer porque o pior ainda estava por vir. O outro chegou algum tempo depois e quando nos viu, tentou correr, mas meus pit bulls não arregam na missão e foram buscar ele.

Poderosa: Sabia que deixar a visita largada é falta de educação? - sorri - Espero que não reparei a bagunça, meus homens adoraram a sua noiva. - me referi ao Jairo.

Otávio: Como tu entrou aqui? - veio se debatendo, tentando se soltar dos meninos a todo custo.

Poderosa: Pela porta, ué.. Por onde mais eu entraria? - ri sem humor.

Otávio: Eu não tive nada a ver com o seu filho, quem baleou ele foi o Coquinho.

Poderosa: Eu sei e ele vai tomar o dele, assim como você vai tomar o seu porque eu sei que você planeja que meu sobrinho tenha o mesmo destino do meu filho. Você e ele são dois incompetentes, além de corno, tu ainda é viado e muito burro por sinal. Mexer com filho de traficante, na falta de um, logo dois ó… - neguei com a cabeça - Muita burrice.

Otávio: Teu inimigo não sou eu, Poderosa. Tu acha que me apagar vai desfazer o que aconteceu com teu filho? Eu tenho gente pra dar fim em você e em toda sua família e principalmente teu filho que já tá na beira da morte.

Ele estava tentando me desestabilizar e quase cedi. Mas a tela do meu celular acendeu e o aparelho vibrou, era meu marido me avisando que Roger acordou.

Se eu estive com medo, eu não estava mais.

Poderosa: Engraçado, eu ouvi essa mesma falácia a uns vinte e oito anos atrás. - ri me lembrando do deputado ameaçando a minha vó - Mas olha que ironia, minha família tá vivinha pra contar o fim dessa história.

Otávio: Tu vai morrer, Poderosa, os meus amigos não vão te perdoar.

Poderosa: É, eu que sei. - sorri - Di Raça, tu aguenta mais uma antes da gente voltar pra casa?

Di Raça: Na seca que eu tô patroa, aguento até mais duas se tu quiser.

Poderosa: Porra, faça as honras e dê essa alegria pra sua patroa, prometo não sair de graça o serviço que daqui nós vamo terminar o serviço em casa. - sorri no modo psicopata.

Mais uma sessão estrupo e essa eu até fiz questão de indicar várias posições, pique kamasutra. Até oral o desgraçado foi obrigado a fazer e eu assistindo tudo sentadinha confortável na poltrona. Filho da puta gemeu mais do que uma putinha, Di Raça fez ele sentar no pau dele, levou de quatro, de cabeça pra baixo e no final, levou gozada pela cara e várias jatadas na boca.

Eu sinceramente ainda achava pouco pro que ainda tinha que acontecer ainda hoje.

DO JEITO QUE A VIDA QUER 4Onde histórias criam vida. Descubra agora