Capítulo 60 - Tempo perdido?

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Oi pessoal, eu achava que publicaria esse capítulo na sexta passada como um bônus da pergunta que fiz; para minha surpresa, apenas duas leitoras responderam a pergunta da figurinha acima. Eu fiquei um tantinho decepcionada e já percebi que essa tentativa de interação não funciona. Então, meus xuxuzinhos, opiniões são sempre bem-vindas. É isso que nos faz escrever mais e mais. 

Como uma última chance de saber se vocês leem ou não essa parte em negrito, irei publicar o próximo capítulo assim que houver 20 comentários de 20 leitores diferentes nesse trecho, ok? 

Sem mais delongas, vamos para o capítulo de hoje.

Boa Leitura!!!

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"Procurar por felicidade é tempo perdido, seus olhos não podem ver algo que está dentro de você."

Juliano Kimura

Nicholas

     − Vamos lá, rapaz. Tente novamente. Respire fundo e solte o ar devagar. – Faço o que o fisioterapeuta pede e sofro para puxar o ar, eu detestava ficar internado e, consequentemente, ter de respirar por ventilação mecânica.

     − Eu não estou conseguindo! – Falo já sentindo o ar se extinguir.

     − Vamos tentar amanhã novamente, mas se quiser se livrar desse tubo precisa se esforçar. – Ele avisa e sai do quarto me deixando sozinho. 

     Alguns minutos se passam até que vejo o Dr. Félix entrar no quarto. 

     − Bom dia, parceiro! Alguma dor hoje? 

     − Eu quero ir pra casa! – Vou direto ao ponto.

     − Eu sei que quer, mas precisamos ter certeza de que está bem e pelo que percebi o exercício respiratório não foi dos melhores. 

     − O que o senhor esperava? Acabei de acordar e o cara veio me obrigar a respirar sem que eu conseguisse.

     − Eu pedi que ele viesse para ver se já estava acordado, você recebeu a última dose de sedativo ontem. Quer comer alguma coisa, filho.

     − Sim. Tio Félix?

     − Sim?

     − Quanto tempo faz que a Lívia está aqui? – Já estou com uma pulga atrás da orelha e quero descobrir os detalhes de quando estava desacordado.

     − Ela está te acompanhando desde que saiu da UTI e veio para o quarto. Por que a pergunta, meu filho? – Ele arqueia a sobrancelha, questionador.

     − Há quanto tempo estou aqui e, quem está cuidando das minhas necessidades?

     − Ah, é essa a sua preocupação? – Ele sorri sentando ao meu lado na cama hospitalar. – Eu imaginei que você ia ficar meio constrangido então pedi que a Janice viesse novamente da oncologia para cuidar do seu corpo. Seu pai disse que o Celso falou que ficaria, mas o William deu folga para ele. Você está aqui há três dias.

     Respiro aliviado, ou pelo menos tento. Por um momento achei que a Lívia tivesse visto algo, mas se ela tivesse visto acredito que nem estaria mais aqui. Ele levanta da cama e manobra com o controle remoto para que a parte da minha cabeça levante e eu fique quase sentado. Puxa uma banquinha que serve de mesa posicionando-a a minha frente e retira o lençol de cima de mim. Vejo-o apertar a campainha e a Janice aparece.

     − Oi, tudo bem Nick? Você acordou!

     − Sim. – Não vou dormir pra sempre, por enquanto. É o que penso.

Lembre-se de mim - Série: Amor sobre rodas - Livro 1 (CONCLUÍDO - EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora