Lembre-se de mim - Série: Amor sobre rodas - Livro 1 (CONCLUÍDO - EM REVISÃO)

Capítulo 43 - Subestimada

Olá, meus leitores favoritos.

Bem-vindos leitores novos.

Gostaria de desculpar-me com vocês, pois ainda não consegui tempo para começar a escrever o livro dos gêmeos. Espero que gostem do capítulo de hoje.

Boa leitura!!!

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Segui o caminho errado uma ou duas vezes, cavei até conseguir sair. Decisões ruins, tudo bem. Bem vindo à minha vida boba!

Mal tratada, deslocada, mal compreendida, sabichona, tá tudo bem, mas isso não me parou. Errada, sempre em dúvida, subestimada, olha ainda estou por aqui.

Querido, querido, por favor, nunca se sinta como se fosse menos do que perfeito pra car***o.

Querido, querido, por favor, se em algum momento você se sentir como se fosse nada.

Você é perfeito pra car***o pra mim.

Você é tão mau quando fala sobre si você está errado. Mude essas vozes na sua cabeça.

F**kin' Perfect - Pink

Nicholas

     Estava inquieto e sem paciência. Tudo contribuía para que eu e a Lívia entrássemos em conflito. Estava desolado e sozinho no banco de trás e olhava para o vazio ao meu lado onde ela deveria estar.

     Sabia que o Gabriel ia à frente, podia até ver seu carro, levando o motivo da minha atual paz de espírito, mas o fato de ela não estar comigo trazia-me uma sensação ruim. Eu a queria comigo, aqui ao meu lado.

     Precisava esclarecer as coisas com relação a minha decisão do suicídio assistido, ela tinha que entender. Então não mais resistindo resolvo bancar o filho mimado.

     − Pai, liga para o Gabriel e manda ele parar o carro em algum lugar e nos esperar, gostaria que a Lívia viesse aqui comigo. – Vejo-o me encarando pelo espelho retrovisor, porém não disse nada.

     Ele me pôs aqui contra vontade, pois o banco da frente é bem mais adequado ao meu conforto, sem falar que é bem mais espaçoso e seguro já que pode ser inclinado. A minha intenção sempre foi vir com a Lívia e quando a vi entrado no carro do meu irmão fiquei bem chateado.

     Ouço o telefone chamando no alto-falante do veículo e logo a voz do meu irmão se faz ouvida.

     − Oi pai! – Gabriel fala.

     − Filho, pode parar o carro para que a moça venha conosco? Seu irmão quer falar com ela. – Meu pai é curto e direto como sempre.

     − Tudo bem, tem um posto de gasolina logo à frente. Mas tenho que saber dela se é isso que ela quer.

     − Deixa de papo furado e para logo esse carro, Gabriel. – Explodo já exasperado.

     A ligação é encerrada sem ele ao menos se despedir. Ele desliga praticamente na "minha cara". O carro pára e olho ansioso para frente, mas não vejo nenhum sinal dela ou do carro de meu irmão.

     Ouço o carro destravar e ela abrir a porta de trás no lado do motorista. Ela está emburrada, entretanto está aqui sem fazer objeção.

     − Coloque o cinto, por favor, Lívia. – Solicito e ela obedece sem nada dizer e sem desfazer a carranca que em nada combina com sua personalidade jovial. Ela coloca fones de ouvido como uma verdadeira criança birrenta e olha pela janela sem me dar qualquer atenção. A essa altura meu pai já tinha voltado para a estrada.