Capitulo 4 - Perdido!

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Capitulo bônus, como prometido. Espero que gostem. Sábado tem mais!

Boa leitura!!!

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"Esse olhar perdido de não saber onde se está, onde pisar e o que procurar!"

Ana Carolina

Rodrigo

     Perdido! Era assim que eu me sentia

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     Perdido! Era assim que eu me sentia. Não é fácil esconder as emoções verdadeiras, mas alguém tem que ser forte.

     Vejo Samuel saindo do hospital e Camile correndo atrás. Acho que ela já imaginava que eu negaria a carona, por isso foi procurar Samuel. Ela já comentou inúmeras vezes que ele é sem sal e esquisito, só por ele ser certinho e ser capaz de achar germes em absolutamente tudo. Apesar de nossa sólida amizade o Nick foi o elo de ligação. 

     Lembro-me do dia que a mãe do Samuca faleceu repentinamente, por causa de um motorista bêbado que a pegou em cheio num cruzamento; Samuel nunca mais foi o mesmo, ficou com traumas até hoje. Foi muito difícil pra ele que era filho único e tinha uma mãe presente. Acho que ele quis honrar memória da mãe sendo advogado, pois também era a profissão dela.

     Vou pra casa como todos fazem. Minha mãe está na cozinha e me olha preocupada quando chego. Sem rodeios apenas acabo com a distância entre nós e a abraço desabando em lágrimas.

      Hora de tirar a máscara!

     − Ei, vai dar tudo certo meu filho. – Ela afaga minhas costas. Tudo que eu quero nesse momento é o colo da minha mãe.

    − Eu não sei mãe. Tenho uma impressão diferente. – Falo limpando meu rosto com a manga longa da minha camisa.

     − Vá descansar um pouco, você saiu era muito tarde e acredito que não conseguiu relaxar.

     − Vou tomar um banho.

      Vou para o quarto e entro no banheiro. Vejo meu reflexo e mal me reconheço: olhos vermelhos, cabelos desgrenhados e olheiras profundas. Preciso com urgência de descanso. Após o banho tento dormir um pouco, mas o sono não vem. 

     Fico cerca de uma hora rolando na cama e nada. Meu telefone vibra e vejo que o remetente da mensagem é "Gazela sanguessuga", abro por pura curiosidade e vejo que é de conteúdo ofensivo. Poxa, ela não dá brecha nem pra gente ter um por cento de simpatia por ela. Se o Nick reclamar, e ele vai, lavo minhas mãos com relação a ela.

     Decido sair para dar uma volta, arejar a cabeça. Sento no banco de cimento do parque de árvores próximo a minha casa e recordo do dia que tive minha primeira decepção amorosa, achei que casaria com ela e levei um chifre e tanto.

Lembre-se de mim - Série: Amor sobre rodas - Livro 1 (CONCLUÍDO - EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora