Sinopse: E se você tivesse sua vida roubada de si mesmo, somente por ser leal a quem ama?
Nicholas achou que havia encontrado um amor para a vida toda; a garota dos seus sonhos. Até que um evento inesperado muda drasticamente a sua vida.
...
Mais um capítulo fresquinho, já estamos nos aproximando da parte boa (ou não).
*ATENÇÃO* Esse é o capítulo mais forte que vocês lerão por aqui; como está em uma das tags esse este envolve violência e aconselho que os leitores(as) que forem menores que 16 anos ou extremamente sensíveis não o leiam não leiam, apenas pulem para o próximo capítulo que sairá em breve.
Boa leitura!!!
ȹȹȹȹȹȹȹȹȹȹȹȹȹȹȹȹȹ
"Qualquer pessoa que te motiva a ser melhor, é alguém que vale a pena manter por perto."
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Lúcia
Estava descansando deitada na minha cama após um dos últimos ensaios que ainda teríamos antes do Concerto beneficente e de repente ouço meu telefone chamar.
− Alô? – Atendo minha amiga que acabei de deixar próxima ao prédio, pois ela ainda passaria em outro lugar.
− Lú, pode vir aqui na minha casa? – Todo o meu corpo entra em alerta e eu dou um pulo da cama ao ouvir a Lívia chorar do outro lado da linha.
− Chego daqui a pouco. – Foi à única resposta que eu tinha pra ela. Lívia era como uma irmã pra mim. Tínhamos a vida conturbada e oprimida pelo destino, nossas histórias eram semelhantes: enquanto ela não tinha a mãe porquês esta faleceu a minha era inteiramente negligente então desde que lembro eu moro com meu pai. Pelo menos ela teve a sorte de ter uma boa madrasta.
− Pai, estou indo na casa da Lívia. Ela acabou de me ligar. – Abro a porta repentinamente, meu pai estava debruçado por cima de uma de suas inúmeras namoradas que eram sempre bem mais jovens que ele em cima do sofá da nossa sala de música onde treinávamos o violoncelo juntos – éramos um time.
− Filha, por favor, bata na porta antes de entrar. – Meio nervoso e desajeitado ele fecha os quatro botões da camisa que sua donzela tinha aberto, certamente. – Eu te levo.
− Reynaldo! – Ela fala manhosa. – Você prometeu ficar comigo essa noite.
− Você está muito equivocada se acha que vou deixar de servir a minha filha para satisfazer os caprichos de uma moça que mal conheço. – Uma das coisas que nunca entendi no meu pai: ele é um mulherengo nato e eu sempre sou sua prioridade.
Eu sempre apostei que esse era um dos motivos da minha mãe ter pouco interesse em mim e super valorizar seu namorado que era anos mais novo que ela: ela ainda era apaixonada pelo meu pai, sempre foi e eu não fui motivo suficiente para unir os dois. Apesar de tudo o meu pai nutria um amor incondicional por mim, que causava inveja na minha mãe. Ele é um administrador e músico talentoso e muito charmoso e a mamãe achou que poderia fisgá-lo. Ledo engano, ninguém preencheu o coração de Reynaldo Lira até hoje.
