Capítulo 110 - Como dizer adeus?

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Olá, espero que estejam bem!

Foi muito difícil a conclusão desse capítulo, como se ele não quisesse ser terminado. Eu me emocionei bastante, mas também tive dificuldades físicas; comecei a escrever em um computador e não tive como recuperar, então comecei a reescrever. Escrevi até a metade e esqueci de salvar. Novamente escrevi e o meu dinossauro (computador) acabou se desligando sem salvar. Reescrevi novamente e depois das tribulações vou postar SEM REVISÃO para vocês. 

Sugiro que ouçam ou leiam a legenda da canção anexada acima tem a ver com o capítulo.

Beijos, espero que gostem!

Boa leitura!!!

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"Você me deixou com um adeus e braços abertos,[...] você sempre foi invencível aos meus olhos, a única coisa contra nós agora é o tempo. Poderia ser mais difícil dizer adeus e ficar sem você? [...] Poderia ser mais difícil ver você ir, enfrentar a verdade?

E agora eu desejo que eu pudesse voltar as horas, mas eu sei que eu não tenho esse poder.

Se eu só tivesse mais um dia...

Eu agarraria essa chance, nós beberíamos e nós dançaríamos e eu escutaria de perto cada palavra sua como se fosse a última, eu sei que são as últimas, porque hoje você está indo..."

CouldIt Be Any Harder – The Calling

Rodrigo

     Abri os olhos e vi o quarto parcialmente escuro, passando os olhos por todos os objetos era inevitável não saber onde estava: eu me encontrava novamente no hospital. Esse estabelecimento, nos últimos tempos, tem feito parte da minha vida – ou do que restou dela.

     Remexi sem conforto em cima da cama, só então percebi que alguém segurava minha mão; através da penumbra notei os traços da minha mãe no rosto sofrido, ela estava largada em cima da poltrona de descanso que estava um pouco inclinada e dormia visivelmente desconfortável. 

     A última coisa de que me lembro de ver foi a Estela pregar uma peça no pai. Eu tinha pedido a ela para colocar um doce na boca do Nick, sabia que ele não fazia muito uso do carboidrato e poderia até arriscar em dizer que foi um trauma devido a uma intoxicação alimentar que ele teve por comer muito doce na época do halloween em nossa escola, quando éramos crianças. Ele ficou tão mal que nunca mais quis saber do açúcar bruto do tipo doces ou sobremesas. 

     Fiquei pensando como minha sobrinha estava esperta, a Lívia teria muito orgulho. Era uma pena ela ter me visto passar mal...

     − Está se sentindo bem? – Ouço a voz sussurrante da dona Lynda*, minha mãe.

     − Sim, só estou com a sensação de estar morrendo, mas isso deve ser normal. – Ela não respondeu e por ter levantado do lugar original e ter ficado com o rosto mais escondido na escuridão não pude ver sua expressão. 

     − Isso não é hora para brincadeiras, Rodrigo! – Ela ralha e me pergunto qual hora seria apropriada para brincar, afinal eu não tinha muito mais tempo.

     − Tudo bem, mãe, eu estou mesmo cansado. Onde está a Laís?

     − A Victória irá trazê-la pela manhã. Agora vá dormir! – Ela mexe em meus poucos fios de cabelo e torno a fechar os olhos dormindo em seguida.

 Agora vá dormir! – Ela mexe em meus poucos fios de cabelo e torno a fechar os olhos dormindo em seguida

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Lembre-se de mim - Série: Amor sobre rodas - Livro 1 (CONCLUÍDO - EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora