Capítulo 68 - Oh, bela libertação!

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Olá, olá! Mesmo com alguns contratempos que me influenciaram negativamente, demora pra escrever, demora pra postar, perda de alguns leitores, falta de inspiração e tempo... Consegui colocar as postagens em dia. Próximo final de semana terá capítulo novo como era antes.

Espero que gostem desse capítulo, ele é especial e é uma prévia do que virá.

CAPÍTULO NÃO REVISADO!

Boa leitura!!!

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"Quando o filho aprende com o pai, ambos dão risada. Quando o pai aprende com o filho, ambos choram."

William Shakespeare

Lívia

     − Oi Líli! – Sandra me envolve num abraço surpresa. – Não consegui falar com você antes. Que grande confusão essa, hein?! Só entendi o que o seu pai falou depois que ele praticamente me arrastou até o carro e falou: "vamos levar os pais do garoto na serra".

     − Tudo bem, eu tenho umas coisas pra falar e estava apenas te esperando; serei breve. Algumas coisas parecem certas e outras erradas, mas apesar de não saber o que estou vivendo com esse "garoto", resolvi que vou tentar, tentar e tentar novamente. Eu sou uma garota de coração partido? Sim! Mas o que estou pedindo, principalmente a você pai, é que me dê um voto de confiança, me permita ser feliz e 'quebrar a cara' se assim tiver de ser; eu preciso descobrir o meu próprio pote de ouro no final do arco-íris sem que você me pegue pela mão e me diga: "vá pela esquerda, ou vá pela direita". – Despejo tudo de uma vez, mal dando tempo para a Sandra sentar direito. Ambos parecem meio chocados.

     − Lívia, você ter compaixão por uma pessoa é uma coisa, mas está indo longe demais com isso. Eu tinha outros planos pra você. – Ele sai da bancada deixando a xícara na mesma e vem em minha direção pegando meu rosto entre suas mãos. – Filha! Você é muito jovem para esta situação. Faz ideia do quanto será difícil principalmente pra você?

     − Ah! O estigma!!! Estava demorando, hein? – Ironizo decepcionada com suas palavras me desvencilhando de suas mãos. Ele não fica muito feliz, mas não insiste em se aproximar. – E a minha mãe? Não ficaria com ela pra sempre?

     − Isso é diferente, Lívia. Olha só o que está acontecendo, desde que conheceu esse moleque você anda muito mais desafiadora.

     − Pai, porque você não consegue entender? Não se trata do moleque, se trata de mim; eu não sou mais uma garotinha, cresci. E outra, me tira essa dúvida: se o Nick andasse então estaria tudo bem eu ficar com ele? – Eu estava a ponto de explodir, tinha um pai preconceituoso e não sabia.

     − Lívia, você não faz ideia do quão difícil é estar nessa posiç...

     − Então o senhor iria deixar a mamãe na primeira oportunidade que tivesse, não é?

     − NÃO SE TRATA DISSO, SUA TEIMOSA! Eu amava a sua mãe e acredite, sofri junto com ela. Todo mundo olhava pra ela, se não era pela cadeira de rodas era pelo fato de ter um tecido amarrado no lugar do cabelo. O mundo é hostil, Lívia Maria, é minha obrigação como pai proteger você das maldades do mundo.

     − Começando pelo vilão da cobertura do nosso prédio, papai? – As lágrimas desciam na força do ódio. – Então eu vou lá!

     − Ei, Líli! Aonde vai? – Sandra pergunta me pegando pelo pulso antes que eu saísse do recinto. – Nem abri a boca ainda e você vai sair sem ouvir a minha opinião?

Lembre-se de mim - Série: Amor sobre rodas - Livro 1 (CONCLUÍDO - EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora