Epílogo - Parte Final

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Olá!

Gente, é com muita alegria e ao mesmo tempo tristeza que informo que chegou a hora de se despedir desse casal supercomplicado!

POR FAVOR, COMENTEM MUUUUUUUUITO!

Boa leitura!!!

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     "− E a vida é um jogo, meu filho, a vida é um jogo que se tem de disputar de acordo com as regras."

O apanhador no campo de centeio – J. D. Salinger

Nicholas

     A minha grande dificuldade com infecções é que demorava em perceber os pequenos sinais porque eu não sentia dor, primeiro sintoma da infecção, e ela se alastrava de tal forma que só era percebida depois de estar em estado avançado.

     Nesse momento não era diferente, apesar de todo o cuidado era possível as bactérias invadirem meu sistema imunológico e fazer sua bagunça. Quando afirmei para o meu assistente que estava com muito frio ele constatou que estava com febre e me levou diretamente para o hospital quando viu que passava dos trinta e nove graus.

     Após ser medicado com o antibiótico e o relaxante muscular acabei dormindo profundamente. Tive vários sonhos desconexos e perturbadores, um deles com o barulho de uma arma disparando, mas não consegui identificar de que direção vinha o barulho.

     Comecei a ouvir uma voz suave que cantava uma bela mensagem. A voz ficava cada vez mais nítida, até que constatei, mesmo por baixo do sono pesado, se tratar da Lívia. Senti um leve contato que começava na articulação do cotovelo e finalizava no meio do antebraço.

     − O que está fazendo aqui? – Pergunto mesmo sem abrir os olhos, imediatamente o carinho no braço cessa.

     − Desculpa, é que... bom, me disseram que você estava doente e vim te visitar. Você é o pai da minha filha!

     − Essa é sua melhor desculpa? – Encaro-a.

     − Não se preocupe, quando sua namorada chegar eu saio.

     − Não há necessidade, ela não virá.

     − Nossa, ela parecia bem carinhosa!

     − E é, acontece que não tenho mais namorada. – Suspiro alto, estava me deixando levar pelo meu coração dividido. Encarei o teto antes de continuar a falar com ela. – Essa letra que você cantava, há alguma verdade nela?

     − Toda ela Nick, eu cometi um erro terrível! Eu não vou embora nunca mais! Espero que possa me perdoar. Eu deveria ter falado com você sobre meus sentimentos, mas invés disso eu fugi.

     − Hey, eu também errei! Não carregue esse fardo sozinha! – Num momento de impulsividade fiz o convite. – Deita aqui comigo?

     Ela simplesmente subiu na cama e eu arrastei meu braço para dar-lhe espaço e recebê-la. Mal conseguia acreditar que a tinha tão perto, seus cachos próximos do meu rosto exalando o perfume conhecido pelo meu olfato, tornava tudo mais real.

     − Lívia, fica comigo? – Perguntei enquanto senti suas lágrimas em meu ombro onde ela estava deitada. – Eu te perdoo.

     − Eu estou tão amargurada, tenho a impressão que destruí minha vida.

     − Nunca é tarde para recomeçar, Lív!

     − Tudo bem eu fico com você, é o que eu mais quero! – Ela fala tocando meu rosto, em seguida me dá um beijo que eu nunca havia esquecido como era. Silvana tinha razão eu amava a Lívia e isso não mudaria. 

Lembre-se de mim - Série: Amor sobre rodas - Livro 1 (CONCLUÍDO - EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora