Sinopse: E se você tivesse sua vida roubada de si mesmo, somente por ser leal a quem ama?
Nicholas achou que havia encontrado um amor para a vida toda; a garota dos seus sonhos. Até que um evento inesperado muda drasticamente a sua vida.
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Capítulo novo na área depois de um tempinho sem postar nada.
Boa leitura!!!
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"Bem, você só precisa da luz quando está escurecendo, só sente falta do sol, quando começa a nevar. Só sabe que a ama quando a deixar ir, só sabe que estava bem quando está se sentindo pra baixo, só odeia a estrada quando está com saudade de casa. Só sabe que a ama quando a deixar ir.
E você a deixa ir."
Let Her Go – Passenger
Nicholas
Eu não estava preparado para o que acabei de ouvir.
Não podia crer que mais uma vez a Camile me prejudicava de forma irreversível.
O agente agradece a mulher e a libera. Encaro o vidro da sala de investigações – a mulher não sabe que está sendo observada – ainda sem acreditar nos fatos que se sucederam. Tenho mais perguntas que respostas e a que não quer calar é: por que o assaltante chamou a Lív de Camile?
O investigador vem conversar conosco e solicita que o meu sogro faça o reconhecimento de alguns utensílios. Eu ainda estava pensando na Camile e em uma forma de entrar em contato com ela para saber o que aconteceu quando ele me tira dos pensamentos longínquos.
− O senhor reconhece alguma coisa nesta mesa? – Olhei para a mesa e reconheci os objetos na hora, mas meu sogro parecia pensativo ou mesmo saudoso olhando as joias e bijuterias contidas na mesa.
Ele estreitou os olhos e apontou para o broche em forma de clave de sol, ela não se apartava dele jamais assim como o colar em questão.
− Esse broche de cabelo era da minha esposa, fui eu quem o comprou. Sei que minha filha estava com ele, mas não sei das demais coisas. – Ele fala olhando para mim quando deveria olhar para o detetive. – Você sabe, Nicholas?
− Sim! Todos os objetos são da Lívia, apesar de não haver harmonia nas peças em conjunto elas tinham valor sentimental para a dona. O brinco foi presente da Lúcia de quando fomos à Suíça e o colar com o símbolo de "I love you" em libras eu a presenteei quando decidimos assumir o relacionamento de vez. Está faltando apenas o anel de noivado. – Falei olhando para o pequeno saco de onde as "provas" tinham sido tiradas. Acho que dei os detalhes para que o pai da Lívia soubesse o quanto eu prestava atenção na moça. Sabia quase todos os aspectos de sua vida.
− Isso foi tudo o que resgatamos.
− Não pode ser possível, ela não tiraria esse anel para ir pegar um bolo. – Falo um pouco exaltado; arrependo-me no minuto seguinte e falo um pouco mais contido. Olhei para o responsável pela investigação e o alertei: – Ache o anel e achará os culpados. Vou acionar o seguro do anel.
Meu sogro levanta e sai sem dirigir palavra a ninguém. Eu compreendo sua dor, mas daria qualquer coisa para saber o que pensa.
Vou direto para a clínica de fisioterapia e depois para a consulta com a terapeuta. Seguindo a rotina vou ver a Lívia e o bebê.
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