Capitulo 9 - Uma chance?

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Olá gente!!! Voltei novamente, estou trazendo o capítulo que seria de sábado (beeeeeeem atrasado). Obrigada por estarem reservando um tempinho pra ler essa história.

Espero que gostem.

Boa leitura!!!

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"É loucura jogar fora todas as chances de ser feliz porque uma tentativa não deu certo."

O pequeno príncipe

Nicholas

     Acordo de um sono profundo mais uma vez cansado. Olho até onde meu campo de visão permite e percebo que tenho apenas meus pensamentos por companhia. 

     Logo vem à mente os últimos acontecimentos: Gabriel, beijo, minha mão sem movimento, desespero, inconsciência.

     Suspiro sem paciência, novamente não consigo me mexer nem falar, só me resta esperar. Uma enfermeira entra e ao me ver acordado, dá meia volta .

     Alguns minutos se passam até que vejo um pequeno grupo entrando pela porta, liderados pelo meu pai – o mesmo de quando desmaiei, ele, Gabriel e o médico que ainda não sei o nome.

     Eles me dão instruções, que tento prestar atenção; concentro-me no que o médico fará ao meu pé. Espero por um tempo, porém nada acontece.

     − Sem chances! – Escuto o médico baixinho falar para o meu pai que o olha com a cara feia.

     Gabriel sai chorando do quarto.

     Meu pai se aproxima e diz que ele está muito estressado e sobrecarregado e que irei precisar de tratamentos com fisioterapia, terapia ocupacional e, provavelmente mais cirurgias.

     Eu vejo o pomo-de-adão do meu pai subir e descer com a explicação dele sobre meu tratamento.

     O que será que ele esconde?

     − Filho, o seu estado é delicado. Sei que paciência não é seu forte, mas escute seu velho pai: TENHA PACIÊNCIA. As coisas vão se resolver. – Ele dá um tapinha no meu ombro bom.

     Lembro-me das dicas de Rafael sobre leitura corporal, ele sempre falava que se eu quero contar vantagem no tribunal precisava observar o comportamento das pessoas.

     Dicas de ouro!

     É exatamente o que vejo aqui: testes que não sei pra que serve, mais Gabriel sair chorando, mais meu pai nervoso, igual a problemão! É uma matemática básica. Se pelo menos eu pudesse falar, reivindicaria a verdade sobre meu corpo moribundo.

     É a minha vida, não é, porque então não posso saber a verdade?

     Tudo o que quero é voltar a falar, me mexer, sair daqui e ir pra casa.

     Tudo o que quero é voltar a falar, me mexer, sair daqui e ir pra casa

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Lembre-se de mim - Série: Amor sobre rodas - Livro 1 (CONCLUÍDO - EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora