Sinopse: E se você tivesse sua vida roubada de si mesmo, somente por ser leal a quem ama?
Nicholas achou que havia encontrado um amor para a vida toda; a garota dos seus sonhos. Até que um evento inesperado muda drasticamente a sua vida.
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Olá, meus amores! Peço desculpas por ter falhado com vocês no sábado, como compensação hoje vai ter capítulo duplo pra vocês. Eu pensei em mudar a estrutura dos capítulos, vou dividir eles e deixar um pouco menor para postar duas vezes por semana, nas terças e sábados. O que vocês acham? Me contem nos comentários.
Boa leitura!!!
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"Ai, deixa-me chorar para suavizar o que não sei dizer, mas sei sentir."
Cândido das Neves
Samuel
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Não consigo tirar essa ansiedade de dentro de mim, quero muito ver o Nick e saber como ele está fisicamente. Doutor Augusto, um homem baixo aparentando uma idade próxima ao do pai de Nick, se aproxima de nós e fazemos um pequeno aglomerado ao redor dele. Meu pai continua quieto ao seu lado.
− Bom, o jovem Nicholas apresentou algumas complicações ao dar entrada na emergência, felizmente conseguimos reverter uma parte do quadro.
− Quando podemos vê-lo? – Camile se apressa em perguntar.
− Ele está na UTI*, sob cuidados intensivos e está em coma induzido devido a um leve inchaço no cérebro. As visitas só serão possíveis quando for transferido para um quarto. – Ele responde.
− E quando vai ser isso? É muito complicada essa recuperação? – Ela torna a perguntar aparentando impaciência. Todos olham incrédulos para ela.
− Camile deixa de ser inconveniente, mostre um pouco de respeito! – Rodrigo fala sem nenhuma cerimônia. Sempre a toleramos por consideração a Nick e este sempre fez vista grossa para sua falta de senso. Ela abaixa a cabeça e se encolhe um pouco.
Meu pai me fala pra ir para casa e dormir um pouco, ele ainda estará de plantão até o meio dia. Sei que não há nada a ser feito já que o Nick está sedado e não acordará em pelo menos uma semana. Essa informação vaga e generalista que o Dr. Augusto nos deu me deixa desconfiado, conheço o tio William muito bem para saber que algo o preocupa.
Sigo o conselho do meu pai e vou para casa, posso questioná-lo sobre Nicholas na privacidade do meu lar. Despeço-me de todos com um aceno e saio do hospital tendo combinado de encontrar Rodrigo mais tarde.
Quando me aproximo do veículo estacionado vejo Camile vindo em minha direção, ofegante pela pequena corrida com intuito de me alcançar. Ela parecia visivelmente desconfortável e eu já imaginava porque seria.
− Oi Samuel, posso ir com você? – Bingo!
− Você não pode ir sozinha? Você sabe que eu moro distante da sua casa.
− Eu não tenho nenhum dinheiro aqui comigo. – Disse olhando para os próprios pés.
− Tudo bem, eu te deixo então. – Me dou por vencido.
