Lembre-se de mim - Série: Amor sobre rodas - Livro 1 (CONCLUÍDO - EM REVISÃO)

Capítulo 105 - É uma menina!

Oi, xuxus!

Apesar de ser uma situação um pouco chata, essa do final do capítulo anterior, peço que não abandonem a história, faltam menos de quinze capítulos para vermos o final. 

Boa leitura!!!

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"Não é sobre chegar no topo do mundo e achar que venceu, é sobre escalar e sentir que o caminho te fortaleceu. É sobre ser abrigo também ter morada em outros corações, e assim ter amigos contigo em todas as situações."

Trem bala - Ana Vilela

Nicholas

     − A Lívia está morta!

     − O que?! – Foi minha reação quando todo meu corpo entrou em choque ao ouvir meu médico falar o que eu mais temia na vida.

     Vi meu pai se virar e me encarar, ele estava com os olhos vermelhos pelo choro. Então eu sabia que era verdade. Ele apenas deu as costas e continuou seu caminho.

     Apesar de não ter sensibilidade do tórax para baixo senti meu coração quase explodir dentro do peito devido a adrenalina pela notícia. Eu tinha certeza que estava passando mal, mas ao mesmo tempo estava estranhamente anestesiado.

     − Alguém me ajude aqui!!! – Ouvi dr. Augusto gritar e senti os tapas no meu rosto enquanto fechava os olhos lentamente. – Nicholas! Nicholas!

     O dia em que minha vida mudou se repetiu e assim como no dia em que tomei um tiro, esgueirei-me à inconsciência.

William

     − A Lívia está morta! – Foi a única coisa que ouvi retumbar em meus ouvidos de tudo que meu colega de profissão falou, parece que ouvir tornava tudo pior. Eu também não contava em ver a cara de dor do meu filho então apenas continuei meu caminho, pois não havia nada que eu pudesse fazer para consolá-lo.

     Ergui a mão para apertar o botão e chamar o elevador, mas percebi que estava tremendo. O que eu faria a partir dali?

     − Senta! – O dono da voz toca meu ombro. – Já liguei para o Félix, tenta se acalmar.

     Sentei na cadeira de rodas do hospital que o Roberto estava oferecendo e desabei, chorei toda a dor que estava presa.

     − Ronaldo! Precisa descobrir o que aconteceu. – Falei com dificuldade de respirar enquanto o elevador avançava para cima.

     − Como assim? – O elevador se abriu e ele me empurrou escritório adentro. – Maria, localize o Dr. Félix ou qualquer outro médico que possa atender seu chefe, ele não está bem.

     Minha secretária me olha com pena e imediatamente pega o telefone.

     − Eu tirei uma bala da cabeça da Lívia!

     − Uma bala?

     − Exatamente.

     − Me diz o que fazer, William!!! Você está azul!

     − Eu... não consigo pensar. – Todas as vezes que fechava os olhos via a imagem da Lívia na maca do centro cirúrgico.

     − Cadê ele? – Ouço a voz do Félix. – Me ajuda a colocá-lo na maca do anexo. – Os policiais estão lá embaixo querendo falar com alguém. O que aconteceu? Estava a caminho do apartamento pra o chá quando você me ligou.

     Eu o imaginava pegando uma ampola de qualquer coisa enquanto falava, e realmente senti a agulha entrando no meu braço.

     − É o que vou descobrir. Liga-me se precisar de algo. – Ouço o Ronaldo falar e sair, meus amigos inseparáveis eram mais novos que eu então minha saúde sempre era motivo da atenção deles, pois além de meu coração não estar pleno também foi alvo de muitas surpresas desagradáveis.