Capítulo 65 - Razão x Emoção

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Olá, pessoal!

Obrigada pela compreensão e por continuarem aqui comigo, vocês são maravilhosos. Vivi agradece as felicitações de aniversário.

LEMBRANDO QUE O CAPÍTULO NÃO ESTÁ REVISADO E PODE SER ALTERADO.

Boa leitura!!!

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"Eu e você, não é assim tão complicado, não é difícil perceber. Quem de nós dois vai dizer que é impossível o amor acontecer. [...] Entre nós dois não cabe mais nenhum segredo além do que já combinamos. [..] E cada vez que eu fujo, eu me aproximo mais. [...] Mas toda vez que eu procuro uma saída, acabo entrando sem querer na tua vida."

Quem de nós dois - Ana Carolina

Nicholas

     Acordo estranhado o lugar e aos poucos meu cérebro processa que estou na serra mais precisamente na casa dos avós da ruiva. Não acredito que dormi. Eu teria de esperar alguém aparecer pra poder sair da cama, ossos do ofício. Algum tempo se passa até que entra no quarto a senhora anfitriã.

     − Olá, meu querido. Você já acordou? – Ela pergunta como se não tivesse percebido meus olhos abertos. Continua com seu interrogatório desnecessário. – Quer ir para a cadeira de rodas? 

     − Eu gostaria que a senhora localizasse um dos meninos que veio junto com a gente; preciso de um banho. – Ela apenas concorda. – Mas uma coisa,poderia me dizer se há banheira nesse banheiro, notei que meu cuidador se esqueceu de embalar a cadeira de banho. 

     − Ah, não se preocupe com isso. Espere um momento. – Ela dá as costas e sai voltando em seguida com a mulher cujo filho iria me tirar do carro e uma cadeira de banho relativamente nova. Ela fala naturalmente: – Está um pouco empoeirada, mas eu vou lavá-la agora mesmo e você poderá utilizar. 

     − Ótimo! Se não for muita indiscrição, poderia me dizer por que tudo nessa chácara é adaptado? Tem até uma cadeira de banho nessa casa e não vejo ninguém que não seja eu necessitando usá-la.

     − Eu te explico tudo durante o seu banho. – Continua como se não tivesse dito nada demais. – Me ajude a sentá-lo, Alda.

     − Como é, senhora? Eu não posso permitir que a senhora me dê um banho, mal a conheço e além do mais sou muito pesado. – Argumento enquanto elas me erguem com dificuldade deixando-me encostado na cabeceira acolchoada.

     − Não se preocupe meu jovem, a Alda vai me ajudar. Já fizemos isso muitas vezes com uma pessoa bem mais frágil que você. Eu coloco uma toalhinha nas suas partes íntimas e você mesmo poderá lavá-las.

     − Impossível! Eu não tenho movimento nas mãos. – Falo a contragosto.

     − Os meninos estão se divertindo um pouco vamos deixá-los assim e, eu vou te deixar arrumadinho para quando a Lívia voltar. – Olho para a senhora surpreso. Arrumadinho? Ela pensava que eu era uma criancinha por acaso? 

     − Eu tenho escolha, senhora? – Questiono-a com a esperança de ela mudar a ideia de ver o rapaz, que ela pensa ser o namorado da neta, completamente nu.

     − Melhor fazermos um trato, então. Conto-te sobre tudo o que quiser saber, sem segredos enquanto isso você me deixa banhá-lo. Não vou te deixar de molho, serviremos o almoço em trinta minutos.

     − Nossa, dormi tanto assim!?

     − Você estava cansado, menino. – Só agora percebi que a tal Alda não falou uma palavra sequer.

Lembre-se de mim - Série: Amor sobre rodas - Livro 1 (CONCLUÍDO - EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora