Sinopse: E se você tivesse sua vida roubada de si mesmo, somente por ser leal a quem ama?
Nicholas achou que havia encontrado um amor para a vida toda; a garota dos seus sonhos. Até que um evento inesperado muda drasticamente a sua vida.
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Oi, xuxus! Estão bem? Vamos para a segunda parte da história!
Esse capítulo ficou um pouco grande...
Dedico a minha xuxuzinha.
Boa leitura!!!
"Seu futuro ainda não está escrito, o de ninguém está. Seu futuro será o que você quiser, então faça dele algo bom."
Filme - De Volta para o futuro
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Nicholas
− Obrigado por tudo Dr. Huber. – Cumprimento o médico depois de ser colocado em minha velha e inseparável amiga, a cadeira de rodas. Acho que deveria pensar assim, pois agora eu teria de conviver com essa rotina por um longo tempo.
Depois de tantas emoções saí do quarto e voltei para a recepção de queixo erguido e determinado, compreendi que sobrevivi ao tiro porque tinha uma missão a cumprir: ficar ao lado do meu melhor amigo na alegria e na tristeza.
Minha mãe pulou da cadeira ao ver-me e não perdeu tempo ao questionar:
− O que aconteceu? – Perguntou alternando o olhar entre meu pai e eu.
− Vamos para casa, para o Brasil, mamãe. Sinto muita falta do Celso!
− O que? – Ela chorava abundantemente, parece até que eu tinha morrido. – Oh! Não posso acreditar!
− Essa é a melhor notícia do mundo! – Meu irmão me abraça forte desistindo de consolar nossa mãe.
− Será que podemos ir logo? – Meu humor ácido retorna e, com exceção do Rodrigo, sinto que tudo está em seu devido lugar.
− Claro filho! Acho que quer descansar depois de todo esse estresse, não é mesmo? Estou orgulhoso da sua decisão, não poderia ter um desfecho melhor. – Meu pai fala segurando em meu ombro e olhando em meus olhos. Nunca me senti tão amado como me sinto agora, sem julgamentos, sem acusações, somente uma família feliz por ainda ter seu ente querido ainda entre eles.
Minha mãe não parava de chorar e me beijar, apesar de não estar muito a vontade com suas lágrimas grudando em meu rosto não poderia deixar de apreciar seu gesto de carinho. Eu amava minha mãe e tinha sorte pelo sentimento ser recíproco.
Ela continua sua lamentação sem necessidade e eu tinha minhas dúvidas se sua maquiagem resistiria a todo esse excesso de água, sais minerais e proteínas que eram secretadas por suas glândulas lacrimais. Mesmo com minha visão parcialmente bloqueada do que acontecia do lado de fora do veículo pude ver o momento exato em que a Lívia viu o carro e caiu na neve desmaiando.
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Minha vontade era de correr até ela e saber o que tinha acontecido; mal aceitei minha nova condição de vida e experimento a primeira frustração. Gabriel foi até lá e vi que o Rodrigo também saiu de um táxi indo ajudar. Meu pai ficou ao meu lado segurando meu braço para que eu não caísse para frente com a falta de inclinação necessária para sustentar meu corpo sem movimento.
