Mia
Eu estou ficando extremamente cansada, o sexo até me faz esquecer das lembranças ruins, mas fazer isso três vezes por dia durante uma hora cada transa é demais, meu útero está dolorido de tanto levar paulada.
Não consigo ter um dia de paz, ele me encontra e me fode na biblioteca, na piscina, no jardim..... as empregadas viram e eu sinto vontade de morrer só de lembrar, mas ao mesmo tempo me deixa ainda mais excitada. Eu sou uma pervertida sem limites, me sinto tão vulgar e sem educação.
(Colar —Mia, tem algo de muito errado com o Dagon, parece até que ele esta na seca a anos ou que largou as concubinas.)
Só quero um tempo sem sexo, mas não quero o Dagon amoroso me dando atenção, sempre que sou abraçada lembro do Atalus fazendo o mesmo, me acariciando, me beijando, fingindo me amar.
(Colar —acho que precisa fazer mais terapia, precisa aceitar o carinho do Dagon, ele já é raramente bom, e quando for recusar o carinho só vai fazer as coisas piorarem.)
Pego meu colar e coloco na gaveta, pois preciso de um tempo sozinha, eu não estou conseguindo dormir perto do Dagon, ele não reclamou, mas parece um pouco magoado com isso, eu não me sinto segura dormindo no lado de alguém que não seja minha mãe.
Fecho a porta do quarto e me preparo para dormir, fecho as janelas e me sento na cama, as lembranças ruins ainda estão passando em minha cabeça e ainda carrego um mau pressentimento.
Deito na cama e fecho meus olhos, abraço bem forte o travesseiro com o perfume de hortelã do Dagon, sempre me acalma.
(...)Acordo com batidas frequentes na porta, isso me assusta um pouco, antes mesmo de levantar pergunto quem é, pois desde aquilo estou meio cautelosa.
Dagon —sou eu.— diz alto, dá muito bem para reconhecer pela voz, mas quero irritar meu carneiro um pouquinho.
—quem?!— falo fingindo não entender.
Fico sem acreditar quando Dagon derruba a porta com um chute só, ele não consegue ser calmo...
Dagon —agora sabe quem é, você está no meu castelo, não precisa de tanta precaução assim, ainda mais destruir a chave reserva desse quarto para mim não conseguir entrar.— ele está um pouquinho bravo, mas parece não tentar transparecer.
—eu não consigo dormir se não tiver a máxima segurança de que ninguém além de mim entra nesse quarto, eu sei que é extremamente chato, mas me tranquiliza.— falo e ele respira fundo.
Dagon —eu só não sei como dar esse tempo a você se sempre quero estar ao seu lado.— diz vindo na minha direção, entro em desespero na hora.
—não vai tocar em mim hoje, já me fodeu o suficiente, daqui a pouca nem mais andar vou conseguir de tão dolorida— falo séria e ele só para, está me olhando pensativo.
Dagon —não aguenta minha necessidade...— ele falou baixo, mas consegui ouvir por ser meio vampira.
—como assim eu não aguento sua necessidade?— pergunto um pouquinho seria.
Dagon —eu parei de dormir com minhas concubinas e pensei que você..— ele parece estar arrumando uma forma de falar.
—você pensou que eu aguentaria 3 transas diárias.— falo séria.
Dagon —eu só tô tentando ser o homem que você quer, sinto muito se me recupero rápido demais.— diz tentando se manter calmo.
—eu quero você só para mim, mas ainda nem começamos a namorar e eu não sabia que você precisava transar tantas vezes ao dia.— falo e ele respira fundo.
Fico sem entender quando vejo ele se ajoelhar no chão, Dagon coloca a mão no bolso e tira uma caixinha preta, ele abre e mostra um lindo anel de diamante roxo.
—não, não, não....— falo entrando em desespero, Dagon é a única pessoa no mundo que eu não pensei que me pediria isso.
Dagon —pirralha, não quer se casar comigo? Achei que esse fosse o sonho de toda mulher.— mas, nunca foi o meu.
—o que está acontecendo contigo?— pergunto séria.
Dagon —seu pai, ele está me forçando a isso desde o dia do baile em que tirei sua..... Além disso, você é a primeira pessoa que me ajoelho em toda minha vida, não farei novamente, entendeu?— ele não está ouvindo os conselhos do psicólogo.
—qual parte você não entendeu que não pode me colocar pressão, eu acabei de sair de um cativeiro e casamento para mim é a mesma coisa. Se sua rotina sexual é diária eu posso aceitar uma concubina na sua vida, desde que ela seja a Ariane.— falo e ele fica analisando tudo que eu falei.
Dagon —tudo isso para nada, e sobre a parte da concubina, vai aceitar mesmo?— pergunta ainda incrédulo enquanto se levanta.
—eu aceito algumas concubinas se você aceitar que quero manter meu relacionamento com o Arael.— falo e o olhar dele mostra raiva.
Dagon —eu espero que esse relacionamento seja só amizade. Seu pai estava certo então.— o que meu pai andou falando para ele?
—certo sobre o que?
Dagon —não quer casar para quando quiser ficar com outro me largar só avisando.— vou chutar muito o Aron.
—tudo pode ser resolvido se você diminuir a porra da sua vontade de me foder até não conseguir andar ou sair da cama.— falo meio brava e ele só respira fundo.
Dagon —posso tentar.— como assim tentar?
—somos namorados?— pergunto e ele fica me olhando sem entender.
Dagon —sabe que não existe namorar no inferno né? Essa palavra não significa nada aqui.— o inferno e suas chatices.
—então eu sou solteira já que o único compromisso aqui é o casamento? Pelo que parece não saímos da fase ficantes.— falo e o olhar dele muda na hora com a parte solteira.
Dagon —namorados estão bom.— mudou de ideia muito rápido.
(Colar —qualquer coisa que deixe você longe fisicamente de qualquer outro homem é válido para ele.)
—quero outro quarto.— falo meio brava por causa da porta.
Dagon —vai ficar no meu quarto e ponto final.— diz me me tacando em suas costas, acho que esta bravo por ter recusado o pedido de casamento.
Só desisto de lutar para dormir sozinha, mesmo com medo e insegurança sinto saudades do meu carneiro ciumento.
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Meu Problemático Demônio
RomantizmMia Nasci com uma destinação diferente, uma ligação de mestre e servo. Descobri quando criança que tenho um servo demônio, tudo seria normal se não tivesse que viver com ele no inferno, o pior é aturar o ódio dele por mim. (Continuação de Sequestra...