Capítulo 91

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Mia

Eu pensei que seria ruim voltar ao castelo do Dagon, mas até que está sendo divertido, estou sendo extremamente mimada, ele colocou três empregados para cuidar de mim e me ajudar, além disso,  consigo irritar ainda mais meu carneirinho e é extremamente divertido.

Vejo meu castanho entrar no quarto para ver como estou, só faço um som de choro e uma cara de triste, ele se aproxima da cama e fica olhando para mim.

Dagon —esta passando mal?— pergunta me olhando,  parece estar um pouquinho preocupado, pelo menos imagino que esteja, seu olhar está extremamente frio desde que quebrou aquela jóia azul.

—eu quero comer morangos, mas acabou no castelo, estou com tanto desejo, faz isso para mim por favor.— falo com voz de choro.

Dagon —é três da manhã, não irei ir na terra para pegar morangos para você.— diz se virando para sair.

—é o mínimo que deveria fazer depois te me engravidar, estou enjoada, com dores no corpo, não posso sair da cama e nem fazer atividades fisicas.— falo forçando o choro, sinto uma lágrimas cair na minha bochecha, quando ele se vira e vê vejo que mudou de ideia.

Dagon —Mia, me fazer sair de madrugada para procurar morangos é maldade.— diz e eu começo a chorar mais.

—não sou eu, pense que está fazendo isso pela bebezinho na minha barriga que me faz ficar com desejo, vai que ele nasce com cara de morango.— falo enquanto contínuo atuando.

(Colar —você é muito baixa mesmo.) Só ignoro, pois é divertido ver ele se esforçando para fazer as minhas vontades.

Dagon —vou pegar esses malditos morangos para você então.— diz saindo bravo, inclusive bateu a porta.

Só pego um lenço e seco minhas lágrimas, me sinto tão bem.

Engulo seco ao sentir algo se mexer na minha barriga, meu coração até disparado, entro em pânico, parece que tem um verme gigante dentro da minha barriga.

Só abraço mais forte o travesseiro, pois estou me sentindo extremamente nervosa, Dagon demora duas horas para voltar e quando aparece está com uma cesta de morangos enorme.

—que bom.— falo me levantando da cama, automaticamente abraço ele que fica sem entender.

Dagon —estava tão ansiosa assim para comer morangos?— pergunta e eu começo a chorar nos braços dele.

Escuto a cesta de morangos caindo no chão, as mãos dele estão em volta da minha cintura, ele me pega no colo e me leva novamente para cama.

Dagon —me diz o que foi.— diz sério enquanto me encara.

—eu tô com medo, está mexendo.— falo e ele só levanta a sobrancelha.

Dagon —o que está mexendo?— diz sem entender, pego a mão dele e coloco em cima da minha barriga que já esta grandinha, vejo o olhar dele mudar quando sente o movimento.

—sentiu?— pergunto agoniada.

Dagon —sim, parece que nosso bebê está bem.— sinto meu rosto esquentar quando vejo o olhar dele mudar, tem um pequeno sorriso em seus lábios, demônios são capazes de se importar com os filhos, isso acontece para eles protegerem a linguagem. Demônios também sentem irá e luxúria, é algo natural para eles.

—você não entende, tem algo se movendo dentro de mim e...— só paro de falar quando ele me beija e vai aprofundando cada vez mais o beijo.

(Colar —eu sei que a médica já permitiu fazerem sexo suave, mas...) Quando Dagon para de me beijar só pego meu colar e taco longe.

Dagon —você quer....— só beijo ele novamente fazendo o parar de falar, começo a abrir sua blusa como se estivesse a anos na seca.

Tiro meu pijama e só fico um pouco vermelha quando ele toca na minha coxa, está olhando meus seios que estão extremamente grandes, vão ficar maior e isso me incomoda um pouco.

Dagon —daqui a pouco vai estar soltando leite igual uma vaca leiteira.— fico brava instantâneamente, mas quando vou empurra-lo ele segura minha duas mãos e volta a me beijar, me deixo levar enquanto continuamos a noite.
(...)

Quando abro meus olhos já é de manhã, Dagon está deitado na cama somente de peça íntima comendo alguns morangos que ele trouxe de madrugada, quando ele nota que acordei pega a fruta vermelha e aproxima da minha boca, só como enquanto aproveito a visão dele com cabelo bagunçado e sem camisa.

Dagon —esta mais calma? Ontem entrou em pânico por sentir o bebê se mexendo.— diz virando de lado, está olhando para mim, eu não consigo tirar os olhos do abdômen gostoso dele.

—eu tô mais calma, é que é extremamente estranho sentir algo que não seja você dentro de mim.— falo e ele levanta uma sobrancelha e quase sorri.

Dagon —você é muito maliciosa.— diz e eu só sorrio em contribuição.

—eu acho extremamente estranho transar grávida, vai que essa coisa consegue ver seu "membro", sei que não é possível, mas.— vejo que finalmente ele sorri o que faz meu coração disparar um pouco.

Dagon —você é muito boba mesmo,  tenho que ver a Scarlett e também preciso pesquisar algumas coisas.— diz se levanta.

—como você consegue sorrir sem sentimentos.— pergunto e ele fica me olhando enquanto se arruma.

Dagon —eu consigo indentificar uma piada ou algo de tipo, e demônios conseguem ter senso de humor, pelo menos alguns.— diz antes de sair e me deixar sozinha.

O quarto sem ele me deixa deprimida, além disso, ele comeu todos os morangos durante a madrugada.
(...)

Só pego Scarlett no colo enquanto comemoramos o aniversário de 2 anos dela, ela está ficando velha e eu acho que isso também se aplica a mim. Ela está com um vestido azul claro de princesa, está linda, queria trazer meu irmão, mas Dagon iria ficar extremamente puto, pois está tentando de tudo para achar uma forma que quebrar a destinação deles, não é da conta dele, mas não adianta dizer.

Vejo meu carneiro pegar a filha no colo e levantar ela, ele está tentando sorrir mais para fazer a filha feliz e isso até que é fofo.

Scarlett —mãe!— diz andando na minha direção depois que o pai a colocou no chão, ela é tão fofa que desisti de corrigir.
(...)

Só começo a chorar sem parar depois de me olhar no espelho, me sinto extremamente horrível.

Dagon —o que foi? Por que está chorando?— pergunta me olhando.

—eu tô feia.— falo enquanto olho minha barriga extremamente enorme. Vejo o castanho só respirar fundo.

Dagon —primeiro, você não está horrível, está grávida e no final da gravidez. Segundo, seu corpo irá voltar ao normal. Terceiro, ainda te acho linda e atraente, ainda mais por esperar um filho meu.— paro de chorar, mas continuo deprimida.

Vejo o carneirinho vir na minha direção, ele pega minha mão e me coloca na cama, deita ao meu lado de conchinha, parece estar tentando me consolar ou algo do tipo, só tento parar de pensar em todo enquanto me deito no peito dele.

Meu Problemático DemônioOnde histórias criam vida. Descubra agora