Capítulo 58

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Mia

Não consigo me acalmar, meu coração está tão acelerado que parece que terei um infarto.

Estamos indo em direção ao quarto que o Dagon tem no salão, eu não sei o que fazer além de seguir ele, não sei se devo puxar assunto ou.....

Meus pensamentos param quando ele aperta mais minha cintura e me move para ficar a frente dele.

Dagon —Mia, para de ficar nervosa, se está com medo sabe que pode me parar com uma frase.— mas não é por isso que estou nervosa...

Só fico olhando ele pegar a chave no bolso da calça dele e abrir a porta, deixo ele entrar no quarto primeiro e eu vou logo depois.

Fico olhando o quarto no tom vinho desbotado, é enorme é tem uma cama de casal super arrumada com pétalas de rosa, o cheiro do quarto é doce.

Eu já pensei em transar com ele, mas o que eu faço agora, estou totalmente perdida.

Dagon —vai mesmo querer fazer isso? Podemos só dormir juntos, não precisamos transar, parece aflita e com medo.— eu pareço tão medrosa assim?

—eu quero.... você.— eu não deveria ter falado isso, eu sou uma idiota.

(Colar —para com isso, você é virgem, seria estranho se soubesse exatamente o que fazer, se ele for realmente bom para você vai ajudá-la.)

Dagon —se tem certeza disso, vou pegar um remédio para você, já volto.— o que ele quis dizer com remédio?

(Colar —provavelmente pílula do dia seguinte, você deveria aprender sobre isso se não quer ter filhos.)

Eu pensei que ele iria usar camisinha.... Eu não consigo deixar de ficar vermelha com tudo que eu penso.

(Colar —pensei que perder a virgindade com camisinha fosse algum tipo de pecado no inferno) não é pecado, eles só não gostam de usar mesmo.

O Dagon está demorando tanto.... Acho que vou olhar as gavetas.

Vou até a cômoda e abro a primeira gaveta, tem camisinhas, algemas..., Mordaças.., corda, um pedaço de pano para cobrir os olhos, também tem um chicote.

Eu sempre imaginei que ele gostasse desse tipo de coisa, mas...

(Colar —não acho que ele seria capaz de tirar sua virgindade desse jeito.) Eu acho o contrário.

Coloco meu colar dentro da cômoda e fico me perguntando se devo, tirar a roupa ou sei lá.

Escuto a porta abrir, vejo o castanho entrar com um copo de água e com uma cartela de comprimido.

Vejo que ele me entrega os remédios, eu fico olhando para os dois comprimidos na cartela sem saber muito o que fazer, ele parece notar.

Dagon —é só engolir os dois de uma vez e tomar o copo de água.— diz me olhando, ele não parece estressado como estava na festa.

Tiro os comprimidos da cartela e coloco na boca, pego o copo de água e engulo eles de uma vez.

Vejo Dagon ir até a porta e trancar ela, só fico um pouco nervosa, pois realmente vamos fazer...

Vejo que o castanho só pega minha mão e me puxa para seus braços me fazendo quase travar inteira.

Sinto quando ele passa a mão por dentro dos meus cabelos e meio que me obriga a olhar para seus olhos que estão fixados em mim, meu rosto deve estar tão vermelho....

Sinto realmente como se meu coração fosse parar quando ele me beija, estamos em pé e minha pernas já estão tremendo de ansiedade.

Uma onda de eletricidade começa a percorrer todo meu corpo quando ele para o beijo e começa a chupar meu pescoço, sinto as mãos dele abrirem o zíper do meu vestido que agora caiu no chão, tento não pensar que estou semi nua na frente, apesar que já fiquei antes...

Meu Problemático DemônioOnde histórias criam vida. Descubra agora