-Celine: Você ainda volta hoje? - questionou paciente fitando Ohana, assim que a loira saiu de mãos dadas junto a ruiva.
-Ohana: Não. - respondeu paciente. - Só amanhã.
-Celine: Assina aqui pra mim então... - levou alguns papéis até Ohana, e Larissa olhou levemente confusa ao ver que se tratava de uma transferência. - Ramom vai dar entrada amanhã, e enviar para a nossa agência na França.
-Ohana: Ótimo eu quero ele em Paris o quanto antes para retomar os negócios, bem longe da gente. - dissera paciente e Larissa engoliu em seco por descobrir assim. - Eu deveria ter feito isso à muito tempo.
-Celine: Fico feliz que tenha percebido. - aquilo também lhe era um baita presente. - Tudo bem, eu cuido das coisas por aqui. - salientou paciente. - Se cuidem, e se divirtam seja lá pra onde estejam indo.
Ohana sorriu assentindo, pondo-se a levar a mão a repousar no ombro de Larissa puxando-a um pouco para si. Caminharam lado a lado até o elevador, onde Ohana abraçou-a lateralmente quando Michael adentrou também a caixa metálica. Enquanto dentro do elevador, a loira manteve-se completamente atenciosa a ruiva, como sempre fôra.
-Ohana: Está com frio? - questionou baixinho, e Larissa assentiu, pondo-se a aproximar-se mais, deitando a cabeça em seu ombro e abraçando sua cintura.
Ohana colocou-se à retirar o blaser sofisticado do próprio corpo, e o repousou sobre os ombros da ruiva. Posteriormente a abraçou com ainda mais segurança, mantendo-a bem perto, tendo-a com o rosto escondido em seu pescoço.
-Michael: Por Deus... - ele resmungou.
-Ohana: Cala a boca, Michael. - rebateu rapidamente.
-Michael: Você é patética, Ohana. - ele soou provocador, gostava de irritar, não era por maldade.
Eles de fato pareciam duas criança birrentas quando juntos por meros minutos num mesmo espaço. Era sempre assim, uma onda de provocações.
-Ohana: Você quem é patético. - disse rapidamente. - Volta pra Londres.
-Larissa: Parem! - pediu impaciente, já estava cansada daquela idiotice de sempre. - Você principalmente, para! - encarou Michael.
-Michael: Uh... acho que atingi a ruivinha!
-Ohana: Eu já falei pra não chamar ela assim.. - foi interrompida.
-Larissa: E eu vou atingir a sua cara se continuar perturbando a minha mulher. - disse rapidamente, sem pensar duas vezes, visto que a herdeira já estava levemente irritada. E o remeter-se a Ohana, como: "minha". Levou a loira a sorrir.
Larissa literalmente saiu do elevador puxando a loira pela mão, e juntas seguiram para o carro da agenciadora. Ohana abraçou-a por trás sorrindo confortável e confiante, deixando beijos em seu pescoço. Estava orgulhosa.
(...)
Acabaram jantando juntas em um restaurante à beira mar, posteriormente Ohana dirigiu até o destino que planejava levá-la. Em meio ao caminho, Larissa tinha o olhar posto sobre a outra. Era incrível como tudo nela era atraente, de forma boa. Ohana era um vício grandioso, incurável e incessante. Estacionaram por curtos minutos na fila do pedágio, em meio a uma ponte grandiosa, estavam no trânsito, era lotado demais. Mas naquele espaço de tempo, dentro do veículo, Larissa parecia ter o mundo na palma das mãos.
-Ohana: O que foi, amor da minha vida? - questionou baixinho e foi para Larissa, inevitável não sorrir, se arrepiar, sentir todo seu interior arder um pouco mais em paixão.
Larissa observava todos os seus mínimos detalhes. Estava magnificamente linda, e as iluminações urbanas acentuavam ainda mais suas características físicas. Ohana respirou fundo, e inclinou milimetricamente a cabeça, olhando-a enquanto sorria ladina, sem mostrar os dentes. O lábios estavam rosados, a pele bronzeada como sempre, os fios agora renovados naquele corte perfeito, realçavam mais o loiro intensificado horas atrás. A maquiagem era levíssima, mas a deixava perfeita, ainda que também fosse sem esta. A ruiva permanecia com o blaser sobre os ombros, sem vesti-lo, e enquanto a encarava, Ohana levou-se a ajusta-lo em seu corpo.
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Curvilíneas - Ohanitta
FanfictionQuando uma oportunidade bate na porta, é bom recebê-la. Mas... e se ir buscá-la?